Give Water to the Wine - 2ª TEMPORADA

CAPÍTULO 15

Esse capítulo eu sei que vocês vão acabar com a minha raça! Mas eu juro, que melhora. Faz parte do contexto!
Digo desde já que tem spoiler do FUTURO, espero que capitem a mensagem de algum, jeito. (Quem capitar, me conte).

COMENTEM MUITO, vocês arrasaram no último capítulo.

Li todas as mensagens na TAG e tô vendo muita gente indignada e chorando (Malu deve estar desidratada, coitada). Enfim, beijo pra vocês é muito bom saber que vocês lêem e gostam. Até a próxima e continuem usando #TEMP2GWTTW
________________________

------------------------
Alguns meses já haviam se passado. Pra falar a verdade eu desisti de contar quantos, talvez, uns 4 meses. Era Abril já, um frio cortante caia sob o Colorado e Caroline finalizava mais um plantão no novo hospital em que ela trabalhava.
Vamos conversar, nós, sem interferência da Carol e com sinceridade. Que porra a Caroline está fazendo naquele lugar? Aquele lugar não tinha nada haver com ela, era só frio o tempo inteiro, por mais que ela amasse o frio, ali era uma cidade pacata, não tinha muito movimento, só em época de temporada, as pessoas não costumavam sair pra beber, nem se reunir uma nas casas das outras, as amizades eram muito restritas e quase não havia intimidade. Repito, o que caralhos Caroline foi caçar em Aspen?
A minha dúvida e a de vocês era super válida, entretanto colocar algo desse na cabeça da mais velha era algo quase impossível. Ela estava se forçando a gostar, a fingir que amava. Ela gostava dos finais de semana, onde ela gastava o dinheiro esquiando e bebendo bebida cara em restaurante com suas amigas médicas. Nem do hospital em que ela trabalhava ela gostava, e, pra Caroline não gostar de qualquer hospital é porque realmente aquilo não lhe agradou nem um pouco. Caroline gostava da farra, de pegar as mulheres americanas que estavam de passagem, ter uma noite e acabou. Esse, era o novo estilo de vida da Carol.
Já no Brasil, especificamente em São Paulo, na USP, as coisas andavam bem tranquilas. Rosamaria estava amando fazer sua residência e se sentia acolhida por todos ali. No princípio ela achou que se sentiria deslocada, que iria demorar pra se adaptar, mas, quando chegou a USP foi recebida por Brait que ainda estava trabalhando no projeto com as crianças. Brait a cada 15 dias vinha a São Paulo supervisionar o tratamento das crianças vindas de outros lugares carentes. Projeto que foi permitido ela elaborar em São Paulo com parceria a UFMG e estava salvando a vida de muita gente.
Em Aspen as coisas eram um pouco mais agitadas e a vida de Caroline tinha ficado um pouco mais movimentada. Talvez, ela se sentindo em casa com suas visitas que estavam prestes a chegar, Caroline voltasse a se encontrar, nela mesma.
------------------------

CAROL GATTAZ ON

Estava numa correria saindo do hospital, havia 2 dias que eu não sabia o que era dormir direito. Primeiro, bebi mais do que a conta antes de ontem e passei a noite abraçada à minha melhor amiga, privada. E ontem, tive um plantão cansativo que sugou a minha alma e a minha energia. Eu não pensava que no fim do mundo dos Estados Unidos fosse ter tanto problema, como tinha. Sai do hospital direto pro estacionamento procurando o meu carro, um lindo Lincoln Navigator, que estava perdido no meio de um amontoado de neve.

Gattaz: mais que droga eu mandei encerar esse carro ontem -bufei vendo que tinha marcas de congelamento em algumas partes-

Entrei no carro tentando me aquecer e rezando pra que o meu motor também não tenha sido congelado e logo sai dali a caminho do aeroporto. Por mais que eu estivesse cansada, eu estava feliz. Hoje chegaria Priscila, Leia e Marina pra passar alguns longos dias comigo. Era a primeira vez desde que me mudei pra Aspen que as minhas amigas vinham me visitar. Eu sabia que havia tido um planejamento pra todas conseguirem vir, tanto que, as três vieram primeiro e assim que elas se forem, Thaisa irá chegar.
Cheguei no aeroporto e fui direto verificar o desembarque e vi que o avião vindo de Nova York havia acabado de pousar. A escala das meninas era Belo horizonte, São Paulo, São Paulo, Nova York, Nova York, Aspen. Elas chegariam aqui, cansadas, com fome e com o humor mais negativo que a temperatura atual.
Comecei a ver uma movimentação no desembarque e logo vi as 3 vindo juntas sorrindo pra mim.