CAPÍTULO 1

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Olá, bem vindos a segunda temporada. Novamente relembrando que as coisas vão ser conduzidas de forma diferente por aqui, prometo sofrimento e muito amor ao mesmo tempo.

COMENTEM MUITO E VOTEM.

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Vento frio, alma em paz, era assim que ambas se sentiam com o passar dos dias e do tempo. A realidade da vida era algo que assustava, não era como nas histórias e nos livros de ficção, ela batia, arduamente, todo dia uma provação diferente, mas, passar por isso e conseguir chegar na linha de chegada com toda certeza, era a maior das vitórias.
Num mundo onde as vicissitudes da vida adulta se entrelaçam, o amor e suas aflições se desvelam como protagonistas. Com efeito, esta história iria se desdobra transformando-se em um reflexo vívido das lutas e triunfos que permeiam as relações amorosas, e das provações que moldam a jornada pessoal de cada indivíduo.
O amor, esse sentimento intrínseco que une dois seres em uma dança incessante, é a semente que se fortalece em meio à tempestade das adversidades e desentendimentos. O casal, mergulhado nas delícias e desafios cotidianos da maturidade, se depara com a contundência dos sentimentos, os quais muitas vezes se manifestam através do ciúme, das brigas e das desavenças.
Na cadência dos dias, as intricadas teias do amor e das vicissitudes da vida empresam a alma dos amantes, levando-os a confrontar o espectro da dúvida, da incerteza e da compreensão. Em meio aos embates e confrontos, a força e a vulnerabilidade do coração humano emergem como protagonistas da narrativa, ressaltando o discurso universal dos sentimentos intensos e complexos que permeiam a alma humana.
Embora as vicissitudes da vida adulta revelem-se como um labirinto incerto, são também ocasiões para agradecer, pois através delas a gratidão encontra seu espaço de manifestação. Nas pequenas vitórias, nas demonstrações de afeto e na cumplicidade mútua, o casal encontra motivos para expressar gratidão, reconhecendo nas dificuldades o valor intrínseco do amor, e a importância de cultivar a paciência e a compreensão.
Alguns anos haviam se passado, anos suficientes para que se criasse maturidade contundente para se materializar, talvez, um passo a mais na relação de duas pessoas predestinadas a ficarem juntas. A mais velha cada vez mais poderosa em seu ambiente de trabalho e em sua vida profissional. A mais nova, na reta final da faculdade, já no internato e prontíssima pra se especializar em cardiologia. Exatos três anos haviam se passado, 5 anos de faculdade no total havia se exaurido e o último ano havia chegado com o pé na porta obrigando a mais nova a tomar decisões pessoais e profissionais que ditariam muitas coisas em sua vida daqui em diante. A relação das duas nesses três anos pode-se dizer que foi de altos e baixos mas, ambas foram maduras pra aprender como conduzir uma vida na qual elas queriam passar juntas e não, Rosamaria não cedeu aos pedidos de Caroline e permanecia irredutível na ideia de morarem juntas.
Infelizmente podemos dizer que o sol não sorri todo dia pra todos e a nuvem negra estava pronta pra pairar sobre o céu azul do casal. Seriam elas fortes o suficiente para passar por isso sem largar a mão uma da outra? Bom, isso é uma história que ambas irão contar.
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ROSAMARIA MONTIBELLER ON

Rosamaria: ELE TA SANGRANDO, ELE NÃO PARA DE SANGRAR. -falei desesperada-

Enfermeira: Doutora Montibeller, já se foram duas bolsas de sangue. -informou e voltou a monitorar o computador-

Rosamaria: eu não consigo ver entrada e saída de bala. -falei angustiada- ALGUÉM BIPA A DOUTORA GATTAZ NOVAMENTE. -vi um enfermeiro assentir- cadê essa mulher meu Deus.

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Em um quarto de plantão qualquer daquele hospital em meio a suas paredes brancas e azuis, Caroline estava deitada na cama girando sua aliança no dedo enquanto pensava em alguns pacientes que necessitavam de alguma intervenção mais urgente em seu processo operatório.
Ela estava cansada fisicamente e se permitiu recolher em algum quarto pequeno e confiar totalmente o seu plantão que, já passava das 3 da manhã, em sua mulher, que fazia parte da liga de Cardiologia e fazia o internato médico ali.
Em determinado momento ela teve a visão de uma morena, longos cabelos pretos, abrir a porta da sala e deitar na cama de cima, proferir algumas palavras e logo o silêncio se instalar. Carol não se deu ao trabalho de forçar a mente para ver quem era ou entender do que se tratava, seu cansaço físico e mental era maior. Ela só foi despertada do seu sono dos justos quando a figura de um interno passou pela porta fazendo ela automaticamente erguer o corpo.
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Give Water to the Wine - 2ª TEMPORADA Onde histórias criam vida. Descubra agora