CAPÍTULO 16

1.4K 160 225
                                    

Foi preciso um capítulo porradeira pra vocês me fornecerem 100 comentários né? Tô vendo que não posso facilitar com vocês.
Mais um capítulo e eu digo que ri de cada comentário (menos o que vocês falam que me odeia, eu sou tão legal).

Comentem muito e continuem usando a TAG #TEMP2GWTTW
__________________________

CAROL GATTAZ ON

ALGUNS DIAS DEPOIS...

Os dias que se sucederam foram completos de surpresas e criação de boas memórias. Era inegável a falta que eu sentia das minhas amigas, das resenhas, de compartilhar momentos que às vezes eu perdia, por estar aqui. O fardo de abdicar dos momentos com elas, com minha família, pesava muito no meu coração, ao ponto de me fazer questionar as minhas escolhas.
Família pra mim não era somente com quem você dividia laços sanguíneos. Família era onde você se sentia acolhida, feliz e isso era uma coisa que me remetia sempre quando se falava em casa, automaticamente eu lembrava das meninas.
Ver Leia e Priscila arrumando as suas coisas para retornar para o Brasil mexia um pouco com o meu coração, de forma que, eu não as veria tão cedo. No jantar feito na noite anterior foi um divisor de águas para o meu, até então, sem nomes, rolo com a Marina. Ela manifestou interesse em ficar mais tempo em Aspen comigo e eu, por estar me adequando a uma nova vida e estar gostando da companhia de uma pessoa mais velha, mais centrada, quase da minha idade e com os gostos até mesmo parecidos, entendi que seria legal que ela ficasse. Não sei por quanto tempo, até quando, só que, permanecesse aqui sendo uma boa companhia pra mim.
E foi na manhã de uma segunda-feira bem fria que levamos Leia e Priscila até o aeroporto e ali eu desabei.

Gattaz: vocês não têm a noção do quanto é difícil estar aqui sem vocês! -abracei a Pri-

Daroit: acabou Carol -falou no meu ouvido só pra que eu escutasse- Ela já foi embora, vocês terminaram, não tem mais nada, você tá com outra pessoa! Acabou! Tá na hora de você voltar pra casa. -concordei enxugando as lágrimas- Eu espero não ter que comprar passagem nas próximas férias pra vir te ver, espero estar comprando passagem pra viajarmos juntas. -falou pra todas ouvirem-

Leia: te esperamos em casa ouviu? -me abraçou- até logo teimosa.

Ri abraçando elas e quando o voo foi chamado deixei que elas fossem pra casa e voltei pra que até então, era minha, junto com a Marina.
O dia passou calmo naquela segunda-feira, eu estava de folga porque daria um plantão de 24 horas na terça-feira que começaria às 9 da manhã. Deitei no sofá pensando nas palavras da Pri e ela de fato, tinha razão.

------------------------
A sementinha plantada por Priscila na cabeça de Caroline começou a florescer de maneiras inimagináveis. A cabeça de Carol começou a funcionar rápido demais que nem ela mesma conseguia acompanhar os seus próprios pensamentos. Havia chegado a hora de voltar? Todos os seus problemas já eram inexistentes? Priscila estava certa? Nunca havia sido tão difícil admitir algumas coisas pra si mesmo.
Caroline sentiu uma felicidade brotar do seu peito em certo momento, quando a psicóloga demonstrou interesse em permanecer ali com ela. Carol constantemente se sentia muito sozinha, e ter alguém ali que ela já conhece e gosta, facilitaria e muito, sua vida.
Thaisa, a melhor amiga e braço direito de Caroline, chegaria na quarta-feira à noite fazendo com que seu coração se sentisse ainda mais em casa.
------------------------

Fui tirada dos meus pensamentos confusos quando a voz da psicóloga soou da cozinha avisando que o jantar estava pronto. Mais um ponto positivo de ter ela ali, eu tinha comida fresquinha, sempre. Desde quando fui morar nos Estados Unidos e realizar o curso que eu não sei o que é comer algo fresco sem eu mesma ter que preparar. Sentei a mesa com ela e num silêncio bem confortável, jantamos.

Give Water to the Wine - 2ª TEMPORADA Onde histórias criam vida. Descubra agora