Confidências

83 5 8
                                    

Em meio aos últimos acontecimentos, só agora Arthur vai em real ... A mãe dele voltou! O ela faria agora ? Ele não conseguirá mais viver sem aquele menino, ele não suportaria mais voltar para aquela solidão , tão dolorosa... Ele precisava daquele menino, ele precisava!

Pós jantar estavam na sala, o pequeno Daniel estava fazendo seu dever de casa , devido não ter acesso a escola, nesse meio tempo que estava com Arthur, seu pai havia contratado uma professora particular para ensinar as pequenas coisas, as aulas cotidianamente eram no escritório, que ele sempre ia com o "pai" , porém hoje foi diferente e ela apenas mandou impresso até a casa de Arthur Tiwffs .

A: vamos novamente tá ?! ( O pequeno concorda)

D: A ,E , I , O , Uuuu ! ( Animado)

A: muito bem meu garoto !( Abraça o pequeno e sempre ao vê os dois assim Eliza tem um sorriso envergonhado porém feliz nos lábios)   agora o papai vai apontar , sem ser na ordem para você dizer quais são tá ?!

D: tá bom papai !( Animado com aprendizado)

A: qual é essa ? ( Aponta para o papel )!

D: I , papai ! (Acerta )

A: muito bem !( Fala orgulhoso) e essa ? ( Aponta )

D: essa é o A , papai !

A: isso mesmos!( Feliz ) essa ?

D: O ! ( Fala batendo palminhas)

A: acertou de novo ! ( Fala contente )

E: e essa amor ..( Aponta para o filho ver )

D: o U mamãe!

A: isso mesmo, meu garoto!( O menino comemora abraçando o pai )

D: só vai ser isso papai ?

A: não , agora você vai juntar esses pontinhos aqui , tá vendo?( Mostra a folha )

D: sim papai !

A: você já juntar eles com o lápis para formar as letrinhas, entendeu?

D: sim paizinho!( Pega o lápis e sobre a mesa de centro ele começa a contar e formar as letras)

Enquanto isso ele tinha uma mãe toda orgulhosa e feliz olhando ele , e enquanto isso também, havia um pai olhando sorrindo diferente para mãe, ao ver Tanta doçura no olhar dela para seu filho , Eliza sente o olhar e olha em direção a figurinha masculina , e sorri envergonha para ele e ele sorri desconcertado .

Mais tarde um pouco...

A: dormimos todos no quarto igual ontem !

D: isso mesmo papai !

A: a cama e gigante Eliza , eu não sei dormir sem o Daniel !

E: tudo bem ...( Rir sem jeito )

Já na cama , prontos para dormir... Bom, pelo menos os dois mais velhos , já que o pequeno já dormia aberto na enorme cama.

A: daí ele falou que você quem odiava criança!( Rir ao lembra e Eliza revira os olhos só de imaginar)

E: mentiriso ! Mas que bom que ele não viu o Danielzinho...( Arthur concorda )

A: que bom que vimos ele também... Tão burro que não nos viu seguindo ele !( Riram )

E: posso perguntar uma coisa?( Pergunta)

A: pode , claro que sim !

E: qual seu nome?( Pergunta e rir envergonhada, até agora ela não sabia)

A: meu Deus... Não acredito que eu não me apresentei!( Fala só agora lembrando e os dois riram )

E: só te ouço , te chamarem de "papai " ou de " senhor" ( fala risonho)

A: me chama Arthur, Eliza ! ( Sorri ) Arthur Tiwffs! ( Estende a mão)

E: Eliza , Eliza modrique ! ( Os olhos de Arthur se espantam )

A: você é filha de Abelado e Cibele modrique? (Surpreso)

E: sim , Sou ... Bom , pelo menos judicialmente (rir ) eles falaram que não me consideravam mais filha deles ! ( Meio triste )

A: mas porque ? Não querendo ser inconveniente é claro...

E: não tem problema... Quando eu conheci o Paulo , ele sempre foi pobre , e meus pais não aceitavam! Paulo me encheu de um falso amor sendo assim um príncipe por quase quatro meses, daí eu me apaixonei, me entreguei e logo depois descobri que estava grávida... Eu disse aos meus pais e eles queriam que eu fizesse um aborto, eu recusei e sai de casa para contar a Paulo e ele negou , e encheu minha cabeça... Eu peguei e fiz uma coisa muito burra  ...

Respira fundo ...

E: fugi com Paulo , levando todas as minhas jóias e bens que eu tinha ... No começo foi um amor , entreguei tudo nas mãos de Paulo e fiquei em nossa casinha , cuidaria do meu "marido " e do nosso filho...mas Paulo aos poucos foi demonstrando quem era.... E quando eu vi , já estava afundada , e não conseguia sair daquela prisão ... E não tinha cara de encarar meus pais , só mandei meu filho porque não conseguia mais vê ele apanhando e sofrendo torturas psicológicas! ( Sua cabeça estava baixa , e ela sente a própria ser erguida)

A: você não tem culpa de nada... Você foi apenas uma vítima daquele salafrário! ( Fala com raiva do homem e ela sorri sem mostrar os dentes, agradecida )

E: obrigada Arthur... Obrigada por tudo que fez e está fazendo por meu filho e por mim também...

A: seu filho me salvou de um lugar muito, muito ruim, aonde eu estava afundado ... Foi ele quem me trouxe de volta a felicidade! ( Ambos seguravam as mãos um dos outros e sorriram )

E a noite foi leve ... Em volta de confidenciais...

....

Continua.....

O Encontro ( FINALIZADA ✅✅)Onde histórias criam vida. Descubra agora