- Pensando bem, você pode não estar pronto para o campo - Tonks semicerrou os olhos para ele enquanto ele estava em seu escritório na segunda-feira seguinte. - Parece que você foi atropelado pelo Expresso de Hogwarts.
Draco argumentou sem entusiasmo, mas acabou cedendo. Seus curandeiros lhe deram alta com instruções severas para que ele descansasse por pelo menos mais uma semana. Por mais ansioso que estivesse para sair do repouso na cama, ele ainda não estava em forma de duelo.
Em vez disso, Potter ofereceu deixá-lo interrogar um necromante que ele e Weasley prenderam recentemente. O velho mago evidentemente estava usando um exército de inferi para manter uma grande horta atrás de sua casa. Seus vizinhos alarmados alertaram a Execução das Leis da Magia. Quando Potter e Weasley chegaram, encontraram uma dúzia de cadáveres animados regando um canteiro de batatas e podando vários pés enormes de tomate.
- Nunca dominou legilimência então, Potter?
- Você fará isso ou não, Malfoy?
- Então você não fez isso. Interessante.
- Idiota - murmurou Weasley por trás do ombro de Harry.
- Não há necessidade de perguntar se você é um legilimente, Weasley.
Weasley disse algo rude e se inflou na tentativa de parecer intimidador, fazendo com que Draco se lembrasse de um tronquilho furioso.
Potter parecia chateado, como se estivesse alimentando ilusões de que os três trabalhavam juntos amigavelmente e tivesse acabado de ter essas fantasias destruídas.
- Não machuque o homem - ele avisou Draco. - Ele é velho. Há uma boa chance de ele ter ficado um pouco maluco, - 'não diga', Draco e Weasley disseram em coro. - e ele não foi capaz de nos dizer nada. Só precisamos saber de onde ele tirou os corpos.
- Onde ele está detido?
Se a resposta fosse Azkaban, Draco teria apenas que fingir que estava ocupado com outra coisa. Ele tinha certeza de que não aguentaria estar ali novamente. Ele esteve em Azkaban apenas uma vez quando tinha dezoito anos, para visitar seu pai. Passaram-se apenas duas semanas antes que seu pai fosse encontrado... Pare, ele ordenou a si mesmo.
- Uma cela no Nível Dez enquanto ele aguarda julgamento - isso era administrável.
Potter e Weasley saíram trotando para irritar outra pessoa enquanto Draco se dirigia ao nível mais profundo do Ministério, a mente cuidadosamente mantida em branco enquanto ele passava por tribunais muito familiares.
Uma hora depois, ele voltou para cima e descobriu que eles já haviam passado o dia. Ele escreveu um relatório rápido:
'Completamente maluco. Desenterrou os cadáveres de um cemitério próximo. Representa uma séria ameaça à população local de pragas de jardim', e foi até a mesa de Potter para deixá-lo.
Ele hesitou por um momento, perguntando-se onde deixar o bilhete para que não se perdesse entre as pilhas de arquivos de casos, recortes de jornais e embalagens de salgadinhos.
- Eurgh, Potter - Draco murmurou enquanto cuidadosamente levantava a tampa de uma caixa de Bolo Caldeirão para ver o doce meio comido dentro dela.
Decidindo que a cadeira era a opção mais segura, ele colocou o relatório no local e tinha acabado de se virar para ir embora quando viu um pedaço de pergaminho dobrado que havia caído no chão sob a mesa de Potter. Não lhe passou pela cabeça bisbilhotar até reconhecer a caligrafia do lado de fora do bilhete.
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Coisas Sem Remédio - TRADUÇÃO
Fanfiction- Você se lembra quando eu disse ao ministro que o vira-tempo não é uma arma? - Sim. - Eu estava errada. É uma arma. Nas mãos erradas, poderia... poderia destruir tudo. Já se passaram doze anos desde o fim da guerra. Dez anos desde que Draco Malfoy...