Coisas Sem Remédio - TRADUÇÃO

Capítulo 1

CAPÍTULO 1

Aviso: A história é de onebedtorulethemall, que me deu permissão para traduzi-la. A replicação não é permitida em quaisquer outros sites além dos já publicados (Wattpad e AO3).

Coisas sem todos os remédios
devem ser desconsideradas: o que está feito, está feito.
-Lady Macbeth

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Draco Malfoy estava sentado em frente ao seu apartamento em Kensington, no frio do início de junho, escondido em segurança na sombra.

Enquanto ele observava, os trouxas passavam as noites, afinal, era o bairro deles, despreocupados com sua presença semelhante a uma gárgula do lado de fora do majestoso apartamento. Se alguém tivesse olhado em sua direção, seus olhos teriam deslizado de uma porta para outra, saltando completamente sobre sua casa. Draco provavelmente tinha a casa mais protegida da Inglaterra. Quase desnecessariamente protegida. Quase.

Passos soaram nas escadas acima dele e ele suspirou interiormente. De que serviriam as proteções se não pudessem salvá-lo desta noite?

- Cinco galeões para mim. Eu disse a Zabini que encontraria você aqui se entregando ao seu passatempo favorito - disse Theo Nott, afrouxando a gravata enquanto descia as escadas para se juntar a Draco no final.

Draco olhou para seu copo de vidro e girou o líquido âmbar. Ele mal tocou.

- Não é isso. O Pensativo.

- Eu não fico pensando - Draco murmurou em um tom que refutava seu argumento.

- Como você chamaria isso então? Não importa, não importa. Há uma festa acontecendo em sua homenagem logo atrás daquela porta; uma festa de aniversário em que o aniversariante não esteja presente. Astoria está furiosa.

- Eu não pedi a Astoria para me dar uma festa de aniversário. Na verdade, lembro-me de ter pedido explicitamente a ela que não o fizesse - respondeu Draco amargamente.

Nott sorriu.

- Oh, ela certamente não se importa. Ela está em uma missão. Você não notou o número de mulheres elegíveis aqui esta noite? Embora eu suponha que dependa da sua definição de elegível. Pansy parecia totalmente impressionada com tudo isso.

- Não, eu não percebi e agradeceria se ela parasse de convidar estranhos para minha casa - ainda assim, ele se moveu para ficar de pé. A esposa de seu melhor amigo era assustadoramente persistente, e ele suspeitava que Nott se ofereceu para buscá-lo apenas para impedir que Astoria fizesse isso sozinha.

- É o nosso trabalho, companheiro. Alguém tem que tirar você da sua c-zona de conforto - ele passou o braço em volta dos ombros de Draco enquanto subiam as escadas para a entrada.

Draco não respondeu. Ele sabia que Nott estava prestes a dizer para tirar você da cabeça. Não foi algo que eles discutiram.

Ele se perguntou quanto tempo ainda teria que esperar até poder mandar todos embora sem ofender Astoria. Principalmente ele queria deitar no escuro de seu quarto e passar várias horas tentando não pensar em nenhum de seus pensamentos até finalmente adormecer.