Capítulo 15

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Granger queria ficar e ver a horcrux ser destruída, mas Draco a rejeitou em nome da segurança. 'Mas não consegui ver da última vez!' ela argumentou enquanto ele a puxava para longe do lago.

- Está prestes a haver um pedaço da alma de Você-Sabe-Quem voando por aí, Granger. Com a nossa sorte, ela nos localizaria antes que Weasley conseguisse esfaqueá-la - ela calou a boca depois disso.

Um grito soou atrás deles, seguido por barulhos de respingos. Eles estavam sem tempo. Ele jogou a Capa da Invisibilidade sobre eles e os aparatou.

Chegaram por uma estrada estreita no meio de um bosque diferente, a cento e oitenta quilômetros de distância.

- Onde estamos? - Granger sussurrou ao lado dele, virando-se para olhar o caminho escuro.

- Não muito longe de Exeter. Há uma pousada logo à frente, de propriedade de uma mulher aborto e seu marido trouxa - ele pensou por um momento e depois acrescentou: - Pelo menos, eles serão os donos no futuro. Espero que ainda o façam.

- Como você sabe sobre este lugar? - Granger guardou a Capa da Invisibilidade de volta na bolsa enquanto caminhavam.

- Eu vim aqui em missão uma vez, há um tempo atrás. Um vampiro na área enlouqueceu e começou a transformar todos os trouxas. Fiquei algumas semanas rastreando todos eles para que pudessem ser tratados - ele fez uma careta, lembrando. - Vampiros recém-transformados são criaturas horríveis. Foi uma bagunça.

- Harry e Rony nunca mencionaram isso. Parece horrível.

- Isso foi antes de trabalharmos juntos. Eu fui sozinho.

Ela apertou os lábios em uma linha fina de desaprovação, mas felizmente não deu uma opinião.

A estalagem apareceu, iluminada apenas pelo luar. Era um edifício octogonal e atarracado que lembrava um pouco um velho moinho de vento. Janelas com espaçamento irregular cobriam a superfície externa. Todas elas estavam escuras.

Granger olhou para a pousada em dúvida.

- Você acha que tem alguém em casa? Talvez eles tenham fugido do país...

- Isso pode ser melhor, na verdade, podemos simplesmente invadir. Aqui, vamos nos disfarçar, só para garantir - ele deixou o cabelo castanho novamente e mudou um pouco as feições. Granger fez o mesmo com seu próprio disfarce.

Eles caminharam juntos pela curta estrada, os pés fazendo barulho no cascalho. Não nevava tanto aqui, mas a respiração deles ainda era visível no ar enquanto eles se dirigiam para a porta.

Draco bateu com firmeza e eles esperaram. Depois de um minuto, ele bateu novamente, Granger mantendo um olhar nervoso na madeira atrás deles. Quando ele estava prestes a desistir e usar magia para destrancar a porta, uma luz acendeu lá dentro. Ambos deram um passo para trás, varinhas escondidas sob suas capas.

A porta se abriu e a cabeça de uma mulher emergiu. Um lenço floral prendia rolos em volta de seus cabelos grisalhos. O rosto dela mostrava menos rugas do que Draco se lembrava, mas ele ainda a situaria na casa dos sessenta.

- Quem é? - ela sibilou com um forte sotaque do West Country, e ele percebeu que ela provavelmente não conseguiria vê-los no escuro sem os óculos. Ele puxou a varinha e acendeu a ponta.

- Olá. Meu nome é Norman Danger e esta é Marsha. Estamos procurando um quarto. Você tem algum disponível? - sua última frase saiu embargada, pois Granger havia pisado em seu pé.

- Você é um bruxo, hmm? - ela olhou para eles com desconfiança. - O que você está fazendo aqui a esta hora da noite?

As lembranças de Draco sobre a senhora eram de uma mulher gentil e acolhedora que ficou tão agradecida por sua ajuda para 'resolver aquela situação desagradável de vampiro' que ela fez um bolo para ele em seu último dia na cidade. Ele não esperava um interrogatório.

Coisas Sem Remédio - TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora