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Manchester, Inglaterra

Mason

Depois se um dia cansativo de treinos, tudo o que precisava era de um tempo com Isla. Ela havia chegado na noite passada e desde então, eu tenho aproveitado cada momento com ela.

Com o recesso de fim de ano no mundo automobilismo, Isla tinha um tempo livre antes da nova temporada começar, e nós poderíamos passar um tempo juntos, como um casal normal.

Estávamos deitados no sofá da minha sala, Isla estava com cabeça em meu peito e acariciava o seu braço enquanto assistíamos um episódio de Teen Wolf. Escolha dela, é claro.

- Esses efeitos são péssimos. - digo apenas para irrita-lá.

- Só foca na trama. - mandou.

- Eu queria focar em outra coisa. - meus dedos deslizaram para dentro da sua camisa e percebo seus pelos se arrepiarem.

- Você tá no cio? - ela me olhou com seriedade. - Não foi o suficiente na noite passada?

- Não.

Ela revirou os olhos.

- Cabrón. - resmungou em espanhol e afastou minha mão. - Você tem um jogo amanhã, então é melhor descansar.

- Você vai me negar um mísero beijo? Não seja má, Alvarez.

Isla bufou e se sentou ao meu lado irritada. Seus cabelos loiros estavam presos em um coque desajeitado e ela vestia uma das minha camisas. Uma que eu sabia que não teria de volta.

- Se eu te der um beijo, você fica quieto? - perguntou de forma impaciente.

- Talvez. - dou de ombros.

- Tá, mas só um beijo. Não tente nenhuma gracinha.

Ergui os braços para cima em forma de rendimento.

- Como quiser, señorita.

Isla voltou a se aproximar e logo nosso lábios já estavam colados. A princípio deveria ser apenas um selinho, mas fui pego de surpresa quando ela subiu no meu colo e me beijou novamente.

- Achei que seria só um beijo. - murmurei em um tom de voz convencido enquanto ela distribuía beijos pelo meu maxilar.

- Foi você quem começou, jogador. - retrucou com a voz baixa, deixando um último beijo ali e voltou a encarar meu rosto. 

- E você vai me deixar terminar? - perguntei, afastando seu cabelo para trás e deixei um beijo no seu pescoço.

- Talvez. - deu de ombros, com um sorriso malicioso e juntou nossos lábios outra vez.

Minhas mãos voltaram para dentro da sua camisa e dessa vez, ela não me impediu. Encontrei o fecho do seu sutiã e com agilidade eu consegui soltá-lo, libertando seus seios.

Ela riu.

- Que mãos ágeis. - murmurou contra minha boca. - O que mais elas conseguem fazer?

- Vamos descobrir.

Agarrei sua cintura e girei nossos corpos no sofá, fazendo com que eu me encaixasse entre suas pernas. Meu corpo entrou combustão, eu estava a ponto se explodir.

Seus gemidos eram baixos e manhosos contra o meu ouvido e eu só estava a tocando. Era bom saber que eu tinha esse efeito sobre ela, assim como ela tinha sobre mim.

Me afastei para retirar minha camisa e quando voltei para alcançá-la, a campainha tocou.

- Merda. - resmunguei.

DAYLIGHT || Mason MountOnde histórias criam vida. Descubra agora