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Luana acordou com um misto de animação e nervosismo. Fred chegaria em breve, e ela mal podia conter a ansiedade de vê-lo novamente. No entanto, sua tia, com sua perspicácia habitual, logo encontrou uma maneira de ficar a sós com Fred.

No entanto, seus planos foram abruptamente interrompidos pela tia, que, com perspicácia e um sorriso enigmático nos lábios, lhe deu uma missão:

"Luana, preciso que você abra a floricultura hoje. Prepare um arranjo especial para o senhor Álvaro, é aniversário da esposa dele."

Luana, contrariada, franziu a testa. "Mas, tia..."

"Sem mais, Luana. Vá agora."

As palavras da tia soaram como um decreto, e Luana, contrariada, mas sem poder contestar, saiu batendo o pé feito uma criança mimada. A tia, impassível, observou-a partir da janela, um brilho de determinação em seus olhos.

Luana apertou o volante com força enquanto dirigia para a floricultura. Uma frustração misturada com medo tomava conta de seu ser. A tia, com sua perspicácia habitual, havia frustrado seus planos de conversar com Fred a sós. "Como sempre, ela foi corta prazeres", Luana resmungou para si mesma. "Do jeito que ela é, vai acabar arrancando a verdade de Fred e descobrindo que é tudo mentira, que nosso noivado não passa de um contrato."

A cada curva do caminho, a ansiedade aumentava. A imagem da tia, com seus olhos penetrantes e seu sorriso enigmático, pairava sobre seus pensamentos. Luana sabia que a tia não descansaria enquanto não descobrisse a verdade sobre o relacionamento com Fred.

Ao chegar na floricultura, o aroma adocicado das flores e o burburinho dos clientes não conseguiram amenizar o turbilhão de emoções que Luana sentia. Ela se obrigou a concentrar no trabalho, preparando o arranjo para o senhor Álvaro com mãos trêmulas e pensamentos distantes.

Enquanto cuidadosamente colocava as flores em um vaso, Luana ponderava sobre suas opções. Confessar a verdade para a tia agora? Ou tentar adiar o inevitável? A cada minuto que passava, a pressão aumentava, e a decisão se tornava mais difícil.

De repente, o celular de Luana tocou, fazendo-a pular de susto. Era Fred.

"Oi, Luana", ele disse, com a voz suave e preocupada. "Onde você está?"

"Na floricultura."

"Posso ir te ver?"

Luana hesitou por um momento, ponderando suas palavras. "Sim, Fred", ela finalmente respondeu, com a voz hesitante. "Venha para cá."

Ao desligar o telefone, Luana se sentiu ainda mais nervosa. A conversa com Fred seria inevitável, e a verdade, mais cedo ou mais tarde, viria à tona.

O toque do celular de Luana ecoou pela floricultura, cortando o silêncio momentâneo. Ao ver o nome de Fred na tela, seu coração acelerou. Uma mistura de ansiedade e medo a dominou, pois sabia que a conversa que se aproximava seria crucial para o futuro do relacionamento inventado.

Com a voz hesitante, ela atendeu a chamada. "Oi, Fred", ela disse, tentando disfarçar o nervosismo.

"Oi, Luana", Fred respondeu, com um tom de urgência em sua voz. "Preciso conversar com você antes de ir falar com sua tia. Podemos nos encontrar agora?"

Luana hesitou por um momento, ponderando suas opções. Sabia que a tia, com sua perspicácia aguçada, logo descobriria a verdade se Fred não estivesse preparado. "Sim, Fred", ela finalmente respondeu, com a voz firme. "Estou na floricultura. Venha para cá."

Ao desligar o telefone, Luana se sentiu ainda mais nervosa. A conversa com Fred seria tensa, e cada palavra dita teria um peso enorme. Ela precisava ser convincente, traçar um plano que os livrasse da armadilha em que se encontravam.

Fred, por sua vez, dirigia-se à floricultura com o coração batendo acelerado. As perguntas da tia de Luana o assombravam, e ele temia não ter as respostas que ela desejava ouvir. Precisava combinar com Luana uma versão convincente da história, algo que acalmasse a tia e evitasse mais complicações.

Ao chegar na floricultura, Fred encontrou Luana pálida e apreensiva. A tensão era palpável no ar, e o peso da mentira pairava sobre eles como uma nuvem escura.

"Precisamos conversar", Fred disse, com a voz baixa e séria. "Sua tia vai querer saber tudo, e precisamos estar preparados."

Luana assentiu, concordando com a necessidade de um plano. Juntos, eles começaram a traçar a estratégia, definindo cada detalhe da história que contariam à tia. Ensaiaram respostas, combinaram gestos e se prepararam para o interrogatório que os aguardava.

A conversa com a tia de Luana seria um momento decisivo. A verdade, por mais que tentassem escondê-la, sempre encontrava um caminho para a luz. E, no final, apenas o tempo diria se a farsa do noivado resistiria à força da realidade.

Fred, com o plano traçado em mente e o coração batendo acelerado, partiu em direção à casa da tia de Luana. Uma mistura de ansiedade e confiança o acompanhava, pois sabia que a conversa que se aproximava seria crucial para o futuro do relacionamento inventado.

Luana, por sua vez, se sentia mais confiante após a conversa com Fred. O plano traçado lhes dava a segurança de que conseguiriam convencer a tia da veracidade do noivado. Ao se despedir de Fred, ela o tranquilizou: "Depois do almoço, estarei na empresa. Tudo vai dar certo."

Enquanto isso, Fifi, que havia chegado à floricultura durante a conversa dos dois, observava-os de longe com um olhar desconfiado. Seus instintos aguçados lhe diziam que algo não estava certo, e uma série de perguntas martelava em sua mente: Qual era o verdadeiro motivo da visita de Fred? O que os dois estavam escondendo?

Luana, com o coração batendo acelerado, se aproximou de Fifi, que a observava com um olhar inquisitivo. "Bom dia, amiga", ela disse, com um sorriso hesitante. "Tudo bem?"

Fifi, com seus olhos perspicazes, não se conteve: "Não era hoje que o Fred ia falar com sua tia?"

Luana, tentando disfarçar o nervosismo, assentiu com a cabeça. "Sim, amiga. Ele está lá agora."

Fifi, desconfiada, continuou a fazer perguntas, buscando desvendar o que Luana tentava esconder. "E então, o que ele vai falar? Vocês já conversaram sobre o que dizer?"

Luana, encurralada pelas perguntas, hesitou por um momento. Uma onda de culpa a dominou, mas ela se esforçou para manter a calma. "Sim, Fifi, conversamos. Ele vai contar tudo para ela."

"Tudo?", Fifi questionou, com a voz carregada de ceticismo. "Tenho certeza que há algo mais que você não está me contando."

Luana, pressionada pela amiga, se viu diante de uma encruzilhada. Confessar a verdade e arriscar a perder a amizade de Fifi ou continuar com a mentira e alimentar a desconfiança?

Luana, encurralada pelas perguntas de Fifi, sentiu o peso da culpa e do medo sobre seus ombros. A confissão da verdade pairava em seus lábios, mas o contrato assinado com Fred e as consequências da revelação a impediram de seguir em frente.

Com a voz hesitante, ela desviou o olhar e murmurou: "A única coisa que eu estava escondendo é... que estou apaixonada por Fred. E eu estava com vergonha de te contar."

Fifi, surpresa com a confissão, ficou em silêncio por alguns instantes. Seus olhos se arregalaram e um sorriso se formou em seus lábios. "Apaixonada pelo Fred? Mas isso é maravilhoso! Por que você estava com vergonha?"

Luana, nervosa, mexeu os pés e gaguejou: "Eu... eu não sei. Achei que você fosse me julgar."

Fifi se aproximou da amiga e a abraçou com força. "Luana, nunca te julgaria por isso. O amor é algo lindo, e estou feliz por você ter encontrado alguém que te faz feliz."

Luana, aliviada com a reação da amiga, se aconchegou no abraço. A culpa e o medo ainda persistiam, mas a sensação de ser amada e apoiada por Fifi a confortou.

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