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Fred riu junto com Luana, apreciando a leveza que tomava conta do momento. A tensão que pairava no ar havia se dissipado, dando lugar a uma sensação de cumplicidade e alegria.

"Mas falando sério, Luana", Fred disse, assumindo um tom mais sério, "você realmente acha que podemos fazer isso? Fingir sermos noivos e trabalhar juntos?"

Luana ponderou por um momento, seus olhos fixos em Fred. "Eu acho que podemos", ela respondeu finalmente, sua voz confiante. "Se trabalharmos juntos, podemos superar qualquer obstáculo."

Fred sorriu, tocado pela confiança de Luana. "Eu acredito em você", ele disse, apertando sua mão. "E eu sei que podemos fazer isso."

Nesse momento, a porta da sala se abriu e Karine entrou, seus olhos cheios de fúria. "O que vocês estão fazendo aqui?", ela perguntou, sua voz carregada de raiva.

Fred e Luana se entreolharam, seus rostos tensos. A mentira que os unia estava prestes a ser desmascarada.

Fred, impulsionado por uma onda de coragem e disposto a mante sua farsa, se levantou e puxou Luana para seus braços. Seus lábios se tocaram em um beijo terno e apaixonado mesmo que ainda não soubessem que estavam apaixonados, um selo que confirmava os sentimentos que ambos nutriam um pelo outro.

Ao se separarem, Fred olhou nos olhos de Luana, seus olhos brilhando com uma intensidade que ela nunca tinha visto antes. "Amor, vou trabalhar um pouco até mais tarde", ele disse, sua voz suave e rouca pelo beijo.

Luana sorriu, seus olhos cheios de amor e compreensão. "Tudo bem, querido", ela respondeu, acariciando seu rosto com a mão. "Te vejo mais tarde."

Com um último sorriso, Luana se virou e saiu da sala, deixando Fred sozinho com seus pensamentos.

Enquanto isso, Karine observava tudo de boca aberta, seus olhos cheios de raiva e ciúme. A cena que presenciou a deixou furiosa e humilhada. Ela não podia permitir que Fred e Luana ficassem juntos. Ela precisava fazer algo para separá-los.

Karine, tomada pelo ciúme e pela raiva, não aguentava mais ver Fred e Luana juntos. Ela precisava confrontá-los, desmascarar a farsa que eles estavam encenando.

"Até quando você vai manter essa farsa?", ela perguntou, sua voz carregada de veneno. "Você acha que todos são idiotas? Todos sabem que você não está apaixonado por essa mulher!"

Fred, fingindo não entender o que ela estava dizendo, ergueu as sobrancelhas em um gesto de falsa inocência. "Do que você está falando, Karine?", ele perguntou, com um sorriso zombeteiro nos lábios. "Que farsa?"

Karine revirou os olhos, impaciente com a atitude de Fred. "Não se faça de desentendido", ela disse, sua voz ainda mais irritada. "Estou falando do seu falso noivado com essa Luana. Todos sabem que é apenas uma farsa para me fazer ciúmes."

Fred, se sentindo vencedor por causa ciúmes em Karine, decidiu ser direto. "Não é uma farsa, Karine", ele disse, com a voz firme. "Eu realmente estou apaixonado por Luana e quero me casar com ela o mais rápido possível."

As palavras de Fred atingiram Karine como um soco no estômago. Ela não podia acreditar no que estava ouvindo. A fúria e o ciúme consumiram seu coração, e ela perdeu o controle.

"Seu mentiroso!", ela gritou, xingando Fred e Luana com palavras ofensivas. "Você nunca vai ser feliz com essa mulher! Eu vou destruir o seu casamento, Fred! Você vai se arrepender de me ter traído!"

Com um olhar furioso nos olhos, Karine se dirigiu para a porta, pronta para colocar seu plano de vingança em prática. Antes de sair, ela se virou para Fred e proferiu uma última ameaça: "Você vai pagar caro por isso, Fred. Eu vou te destruir!".

Fred observou Karine sair da sala furiosa, um sorriso triunfante se formando em seus lábios. A farsa do noivado com Luana estava funcionando perfeitamente. Karine, cega pelo ciúme, estava caindo direitinho em sua armadilha.

Ele havia planejado tudo cuidadosamente. Sabia que Karine era possessiva e obcecada por ele, e que faria qualquer coisa para tê-lo de volta. Ele usou essa obsessão contra ela, criando a falsa ideia de um noivado com Luana para fazê-la sentir ciúmes e raiva.

E o plano estava funcionando. Karine estava completamente descontrolada, agindo de forma impulsiva e irracional. Ela era uma bomba-relógio prestes a explodir, e Fred sabia que isso seria a sua ruína.

Quanto mais Karine se debatia contra a farsa, mais ela se afundava em seu próprio ódio. Ela se tornaria uma figura patética e ridícula aos olhos de todos, perdendo completamente a credibilidade e o apoio das pessoas.

Fred se sentou em sua mesa, relaxando e apreciando o sucesso de seu plano. Ele sabia que era um jogo perigoso, mas estava confiante de que sairia vitorioso. Ele tinha Luana ao seu lado, e juntos, eles eram invencíveis.

Enquanto Fred se regozijava em sua sala, imaginando a ruína de Karine, a fúria da mulher se manifestava de forma explosiva. Ela irrompeu no escritório de Luana, seus olhos lançando chamas de ódio.

"Você!", ela gritou, apontando o dedo acusador para Luana. "Você é uma vadia! Uma usurpadora! Você roubou o Fred de mim!"

Luana, surpresa com a fúria descontrolada de Karine, se ergueu de sua mesa, sua postura firme e desafiadora. "Não seja ridícula", ela disse, com a voz firme e controlada. "Fred nunca foi seu. Ele me ama, e isso é o único que importa."

As palavras de Luana atingiram Karine como um golpe no estômago. A raiva deu lugar a um sentimento de humilhação e frustração. Ela se descontrolou, lançando insultos e ofensas contra Luana.

"Você não é nada!", ela gritou, sua voz carregada de veneno. "Você nunca será boa o suficiente para Fred! Ele vai se arrepender de ter te escolhido!"

Luana, cansada da atitude arrogante de Karine, decidiu não se intimidar. Ela rebateu cada insulto com a mesma intensidade, defendendo sua honra e seu relacionamento com Fred.

"Eu não preciso da sua aprovação", ela disse, com a voz firme e cheia de convicção. "Sou feliz com Fred, e isso é o que importa. Você deveria superar sua obsessão por ele e seguir em frente com sua vida."

As palavras de Luana atingiram Karine como um raio. Ela se viu diante da dura realidade: Fred nunca a amaria da maneira que ela desejava. A fúria deu lugar a um sentimento de tristeza e derrota.

Derrotada, Karine se retirou do escritório, deixando Luana sozinha com seus pensamentos. A jovem mulher se sentiu aliviada por ter se defendido, mas também preocupada com as consequências daquela briga.

Karine, tomada pela fúria e humilhação, saiu do escritório como um furacão. Por um momento, a realidade a atingiu: ela também estava comprometida, seguindo em frente com sua vida. Mas a amargura da rejeição a cegava, e ela se viu sem rumo, sem saber o que fazer.

Mas tudo isso parecia irrelevante agora. A única coisa que importava era destruir Luana e reconquistar Fred. Sem rumo e sem saber o que fazer, ela se dirigiu para a única pessoa em quem ainda confiava: a mãe de Fred.

Contrato de AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora