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"Tá bom, já entendi que você não vai morar com ele", disse Cristina, se levantando para buscar a sobremesa. "A comida está muito gostosa", agradeceram as meninas.

Assim que Cristina saiu, as perguntas começaram. Daina foi a primeira: "Lu, se você não vai morar com Fred, por que você falou para Karine que ia se mudar para a casa dele?"

Luana respondeu com um tom rispido, irritada com o interrogatório: "Porque ela estava sendo insistente, como se conhecesse Fred muito bem. Essa atitude dela me irritou."

Helo interveio, alertando sobre Karine: "Olha, eu vou dizer uma coisa, essa garota Karine é perigosa. Ela é falsa, escreve o que eu estou te falando. O jeito que ela ri, que ela fala, o jeito que ela flerta... Não sei não, não gosto disso."

"É, ela flerta bastante, né?" perguntou Luana, preocupada.

"Sim", confirmou Helo.

Daina continuou a investigação: "E o que Fred falou sobre isso?"

"Não muito. Ele não comenta muito sobre ela. De qualquer forma, Karine é uma amiga próxima e sócia dele, e também é ex-namorada", explicou Luana.

"Fifi tem razão. Você deveria falar com Fred. Escolha entre eu e ela, dê um ultimato. Isso sempre funciona, coloque ele contra a parede", sugeriu Helo, apoiando a ideia de Fifi.

"Olha só, ela tá certa", completou Fifi.

Luana ficou perplexa com o conselho de Fifi, já que ela nunca acreditou no amor. "Fifi, você dando conselho amoroso? Isso é inédito."

"É, eu mando muito nessas coisas", respondeu Fifi.

"Mas é a primeira vez", disse Helo para Fifi.

"Mas é melhor vocês não se acostumarem", alertou Fifi.

"Daina, Cristina, venham cá", chamou Fifi, tentando mudar de assunto e sair dessa situação constrangedora.

Todas começaram a rir da situação, aliviando um pouco a tensão do momento. Enquanto isso, Luana ponderava sobre o conselho inesperado de Fifi e como lidaria com a situação complicada entre Fred e Karine.

Enquanto isso, Fred segue em sua missão de convencer o pai a assinar o contrato. Ele se aproxima de Luiz, que ainda está no mesmo local da conversa com Luiza.

"Pai, você não assinou os papéis do contrato", Fred vai direto ao ponto.

Luiz, com o mesmo tom direto, responde: "Você está me pedindo para ser fiador de uma restauração de 3 milhões por apenas um milhão de dólares. Isso não faz sentido."

"É verdade", Fred confirma. "Mas eu tenho minhas razões, e só posso explicar depois que você assinar os papéis."

Luiz, desconfiado, questiona: "Então você está disposto a assumir um prejuízo de 2 milhões de dólares nesse negócio? Me explique por que faria isso."

Fred responde: "Eu te explico tudo, mas só depois que você assinar."

Luiz, firme em sua posição, declara: "Sinto muito, Fred, mas não vou colocar meu trabalho em risco. Você precisa me dar uma garantia concreta. Se não, procure outro fiador."

Fred, determinado, faz uma proposta ousada: "Se esse negócio der errado, eu vendo todos os meus empreendimentos e venho trabalhar na sua empresa. Isso te garante que eu vou honrar meus compromissos."

Sem hesitar, Luiz pega a caneta e assina os documentos que Fred lhe entrega. Em seu rosto, um sorriso de vitória se desenha. Ele está convencido de que Fred está prestes a entrar em um "barco furado" e que, em breve, terá que trabalhar sob seu comando.

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