Cap. 26

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O calor que emanava do corpo de Minho foi como o gatilho que Hyunjin precisava antes de, finalmente, ceder ao desejo que não era de hoje que o perseguia

Seu peito foi totalmente preenchido pelo sentimento de satisfação por ter a cintura segurada pelas mãos firmes, o opostotoque de BangChan, que carregava uma luxúria cheia delicadeza ao mesmo tempo. O que era surpreendente considerando o fato de que Christopher não parecia ser delicado.

Hyunjin não sabe explicar o porquê de sua mente achar que aquele era um ótimo momento para divagar e comparar toques tão diferentes mas que ainda o fazia perceber semelhança com as reações que causaram em si.

Ele culpava a bagunça hormonal que está com ele desde as poucas semanas de gestação, fazendo par com o disparar característico em seu peito de quando percebeu que havia algo a mais do que raiva dirigida ao casal.

Mas não eram sentimentos, ele afirmava para si próprio todas vezes em que a dúvida resolvia o corroer de dentro para fora.

Ele não gostava de BangChan ou de Minho. Isso era impossível.

O problema foi que, quando se viu preso entre os braços de Minho com a umidade de sua língua arranjando espaço por entre os seus lábios, seu coração pareceu o dar uma resposta nada sutil para as suas dúvidas constantes.

Seu corpo respondeu a sua mente em branco como se fosse uma memória a longo prazo, suas mãos rodeando as costas largas atrás de mais contato, mais calor. Seu corpo tremia com o prazer que corria no seu sangue, deixando nada mais do que a excitação para trás.

Minho parecia saber exatamente onde tocar e onde beijar, porque sua garganta engatou um suspiro trêmulo ao ter um beijo plantado em sua orelha, seus dedos prendendo-se nos fios de sua nuca como reação.

Estava tudo tão intenso que o mínimo contato causou um estrago na própria respiração e pensamentos.

Porém, assim como seus sentimentos confusos acharam uma brecha para se clarear, o alerta vermelho pareceu piscar na mesma violência e, em um estalar de dedos percebeu que não poderia continuar com a sua descoberta sobre o quão macio podiam ser os lábios de Minho, o quão largo eram os seus ombros e o quão quente podia ser sua pele grudada na dele, porque a voz de seu subconsciente gritou que estava envolvido em algo que — definitivamente — não deveria estar.

O gemido que soltou o arrancou do seu torpor, o fazendo querer cobrir o lábios com uma das mãos por se constranger.

— Deveríamos parar. – Ele disse, encarando o mais velho com as orbes trêmulas e as bochechas quentes, apenas para se perder nas orbes profundas escuras.

Só que Minho não parou de beijá-lo e logo de aproximou o suficiente para selar os nós dos seus dedos cobertos por alguns anéis e os puxar para longe da boca dele em seguida. Hyunjin foi encarado novamente por poucos segundos antes que fossem desviados para sua boca entreaberta.

— Sim, deveríamos. – Minho falou baixo, mas não se afastou e desceu para seu pescoço. Hyunjin choramingou em resposta, seu corpo o traindo e pulsando. – Não deveríamos estar assim. – Os lábios macios grudaram na pele quente de sua clavícula.

Hyunjin não tentou verdadeiramente se soltar dos lábios do Lee, porque suas pernas não se soltaram de seu quadril.

Quer dizer, ele nem ao menos recordava de como haviam parado naquela posição, apenas o prendendo com força entre elas.

Sua mente falava algo mas seu corpo discordava totalmente, agindo por conta própria antes que pudesse acompanhar.

Minho aproximou os lábios novamente como se não conseguisse mantê-los longe por muito tempo, o que não era mentira. Isso por conta do sabor doce que parecia haver na maciez da boca de Hyunjin.

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