Beijos, declarações e passado shakespeariano

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"Estou tão feliz. Estou tão assustada. Os dois, ao que parece, podem andar juntos, de mãos dadas."

Mansão Gallant

Rosé segurava minha mão fortemente enquanto íamos em direção ao carro

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Rosé segurava minha mão fortemente enquanto íamos em direção ao carro.

Nenhuma palavra foi proferida depois que saímos da pista de dança, apenas uma grande tensão e anseio que nos rodeava.

O que iria acontecer quando finalmente tivéssemos em quatro paredes e ninguém para nos escutar?

Eu não poderia crer no que essa noite se tornou. Rosé e eu sempre fomos uma bomba, não podia chegar perto que explodia e não tinha magnitude da calamidade que essa explosão poderia causar.

E assim me conformei ao longo dos anos, depois de tantos conflitos e demônios, eu finalmente aceitei a nossa estranha reação e a todo momento eu acreditava que iria ser assim.

Mas como estava enganada! Claro que a Geer não ia deixar barato, ela nunca iria facilitar a minha vida desse jeito.

— Francis, por favor, nos leve de volta para o hotel — Rosé fala assim que chegamos ao nosso motorista.

Francis não diz nada, apenas acena com a cabeça e abre a porta para que nós duas possamos entrar.

Em silêncio, Rosé indica para que eu entre primeiro e logo depois ela se acomoda ao meu lado.

Perto demais.

E o silêncio que estava quando vínhamos acabou se espalhando em nossa volta ao hotel. Pude perceber como a Geer estava tensa, eu não julgo, pois me encontrava na mesma situação.

Eu daria de tudo para saber o que se passava na cabeça da mais nova, provavelmente deva ser algo relacionado a festa, mas mesmo assim gostaria de saber.



Chamos relativamente rápido. A única coisa que estava me matando era o silêncio e a ansiedade do caminho da festa até finalmente chegarmos no seu quarto do hotel.

Como estava apenas seguindo o seus passos, não contestei quando Rosé caminhava alguns passos em minha frente e resolveu abrir a porta do seu quarto.

— Não acha melhor ter a conversa no meu quarto? — resolvo quebrar o silêncio quando passo por ela e entro no cômodo organizado.

Já esperava por essa, Rosé tem uma estranha mania por organização.

— Não importa o quarto já que a conversa é a mesma — diz fechando a porta e escuto o barulho do trinco.

My Dear Princess - Chaennie Onde histórias criam vida. Descubra agora