capítulo 17

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𝗔
𝗖𝗮𝗰̧𝗮𝗱𝗮
𝗖𝗼𝗺𝗲𝗰̧𝗼𝘂

Quando a flecha quase me acerta eu me viro rapidamente para ver quem disparou contra mim, quando me viro vejo uma garota, ela estava com um arco e flecha na mão se preparando para disparar outra flecha contra mim, ela era muito bonita, e parecia ter a mesma idade que eu, se duvidar ela era até mais nova, a garota tinha cabelos castanhos, olhos bem escuros, ela estava usando uma trança em seu cabelo, usava vestimentas práticas e confortáveis, mesmo as roupas dela serem meio simples eram muito bonitas, ela estava com uma cara séria.
A garota fala com uma voz firme 'Quem sois vós, que ousais invadir meu território'

𝗣𝗼𝘃 𝗦/𝗻
Sois? Vós? Ousais? Quem usa esse vocabulário hoje em dia, será que ela é uma filha de Apolo para ser tão boa em arco e flecha, ou talvez......não pode ser.....

Dione― Vós, dizei-me quem sois, ó garota insolente― Dione fala de forma hostil e firme, já se preparando para disparar outra flecha.

S/n― Eu....Ahm.....Eu sou S/n S/S, mas quem é voc.....

Dione― S/n S/s, quem pensais que sóis para estardes na terra de Ártemis? Alguém vos concedeu permissão para estardes num solo sagrado assim?

S/n― Ahm....Olha, não me leve a mal, mas você parece minha vó falando, hoje em dia ninguém fala "sóis" ou "estardes".

Dione― Vos estar a gozar de minha pessoa.

  S/n segura o riso pois estava com medo de levar um flechada de Dione.

S/n― Não pow, que isso― S/n fala segurando as gargalhadas.

Dione― Não me testes, sua insolente! Vos estais a zombar da minha dignidade?

S/n― Não querida, eu não tô a zombar de ninguém― S/n fala num tom deverás debochado.

Dione― Calai-vos, insolente! Não ousais desafiar minha autoridade. Vós estais a menosprezar minha dignidade e isso não ficará impune.

  S/n levanta as mãos em sinal de rendimento e Dione dá uma olhada mais severa para ela, analisando cada detalhe para tentar identificar se ela é ou não é uma inimiga.

Dione― Sois uma intrusa ou trais alguma malícia, S/n? Analiso-vos cuidadosamente, cada gesto, cada expressão, então, sois melhor cuidardes de vossas ações e pensamentos, pois qualquer gesto fora do comum vos levará à vossa última noite neste mundo― Dione fala ainda com uma expressão séria em seu rosto, sem demonstrar nenhum ponto cego nem nada do tipo.

S/n― Ei, calma aí, pessoa misteriosa com o arco e flecha! Não sei quem és, mas relaxa, não estou aqui para problemas. Vou manter tudo na linha, pode confiar.

Dione― Vós, S/n, adentrais meu domínio sem convite, ousando dirigir-vos a mim com tal insolência? Desconheço a tua presença e teus propósitos, mas não te atrevas a desafiar minha autoridade. Manterei a ordem neste recinto, e tua confiança não é requisitada.

S/n― Eu não sei muito bem se eu entendi o que você falou, mas ok, agora, você disse que eu estou na terra de Ártemis, Ártemis a deusa?

Dione― Vós, S/n, sois ignorante de minhas palavras, mas aceitais sem questionar. Sim, estais na terra de Ártemis, a deusa. Que isso vos sirva como advertência para não ultrapassardes os limites de meu domínio sem permissão.

S/n― Por que você fala desse jeito esquisito― Falo a olhando.

Dione― Vossa ignorância é um ultraje às minhas palavras, S/n.

S/n― Com todo o respeito o dona moça, mas ninguém usa essa linguagem desde 196...e minha vó ainda era sensual.

Dione― Sou ignorante sobre vossa linguagem, como vós é ignorante sobre minhas falas, agora, diga-me, o que vós estas a fazerde aqui, e como entraste nesse solo sagrado.

S/n― Eu....bem, na verdade eu não sei por que eu estou aqui, e nem sei como cheguei aqui.

Dione― Vós não tens ideia do que fizeste aqui?

S/n― Bem, não.

  Antes de Dione falar qualquer coisa, um assovio, alto, bem alto, começou a soar, Dione e S/n ambas olham para o lado, e ti muitas garotas, mas logo um garota que parecia ter 13/14 anos aparece, ela tinha cabelos ruivos, e usava roupas brancas que aparentavam ser confortáveis.

Ártemis― Vejo que minha convidada chegou mais cedo do que eu esperava.

Dione faz um referência bem sútil― Sois bem-vinda, minha senhora, sou ignorante sobre sua referência de quem sois sua convidada.

Ártemis― Como você não sabe minha querida Dione, você estava falando com ela agora mesmo.

Dione― Vossa convidada é esta jovem, que mais se assemelha a uma intrusa?

Ártemis― Não fale assim Dione, sei que esqueci de te avisar que ela estaria aqui, mas não é só porque ela chegou sme avisar que é uma intrusa.

S/n― Pera ai, como assim, convidada, olha, eu não lembro de ter recebido convite nenhum.

Ártemis― Bom, você não recebeu convite mas eu já sábia que você viria, por isso você é minha convidada.

S/n― Você já.... Como? Como você já sabia.

Ártemis― Fui eu que planejei te trazer até aqui.

  Antes de S/n poder debater uma corneta toca então as caçadoras se dirigem rapidamente para fora da vista de S/n, então logo Ártemis começa a andar também e chama S/n para acompanha-la.

S/n― O que tá rolando, por que esse som do nada, é algum ataque ou algo do tipo?

Dione revira os olhos e fala ― O garota de tamanha ignorância, vós deveria saber que não estamos em ataque, ninguém ousaria atacar um solo sagrado como esse.

S/n― Mas se isso não é um ataque nem nada do tipo, o que é então?

Dione dá um sorriso e logo olha para grande e brilhante lua que estava no céu― Este som significa que.....A caçada começou.

  Dione corre na mesma direção que todas as outras foram, então S/n vai atrás delas, mas antes dela ir ela vê novamente aquela 'fada' acenando para ela, ela não entende muito bem se aquilo era mesmo uma fada, mas ela decide ignorar isso e continuar seu caminho.
  Chegando lá onde todas as garotas estavam ela viu o mesmo servo de hoje mais cedo.

Ártemis― Lindo não é mesmo― Ártemis fala enquanto acaricia o servo.

S/n― Sim, ele é realmente lindo.

Ártemis― Esse é um dos espíritos que protegem essa terra.

S/n― Eu achei que Dione era a protetora desse lugar.

Ártemis― Bem, Dione me ajuda bastante, mas sem os espíritos ela não daria conta, ela tem uma alma de guerreira, mas é muito teimosa, isso causou vários problemas a ela, achei mais seguro para ela ficar aqui, eu e as caçadoras somos s única família que ela tem, não sei o que aconteceria com ela se ela não tivesse a gente.

  Zoë chega por trás de S/n já falando― Apesar de ela serdes muito mais velha do que muitas aqui, não passais de uma garotinha, uma garotinha frágil e sensível que tenta ser forte a todo custo.

Ártemis― É ela tenta ser forre, e consegue, tenho orgulho da garota que ela é, ainda lembro do dia que ela se juntou a nos, ela era tão....

Zoë― Diferente.

  Depois de um tempo, Ártemis dá um arco e flecha para S/n, e a convida para a caçada anual delas, S/n aceita, então na caçada Dione ficou encarando S/n, como se ela fosse uma inimiga.

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𝘊𝘰𝘯𝘵𝘪𝘯𝘶𝘢
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𝗘𝗻𝘁𝗿𝗲 𝐑𝐚𝐢𝐨𝐬 𝗲 𝐓𝐫𝐨𝐯𝐨̃𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora