nós somos lindos sob o luar

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« o atual capítulo contém conteúdo sexual, sobretudo do meio ao final. se não for de interesse seu, pode pular ou ler até que chegue na parte explícita. »

Eu e Minho nos beijamos apaixonadamente no escuro até juntarmos contagem de sair. Sou atacado pela luminosidade de maneira violenta assim que chego no quarto. Nós juntos guardamos os presentes com cuidado no closet e depois trocamos de roupas para irmos dormir. Eu sei não, mas me sinto incrivelmente bem hoje. Acho que de um tempo pra cá não tenho pensado tanto no futuro — tudo bem, minutos atrás eu estava surtando com aquele papo de Minho sobre casamento, mas não deixei que isso me afetasse. Acho que estou tão preso no momento que minhas preocupações parecem tão pequenas. É tão estranho me sentir assim. Muito estranho.

— Uh, você de regatinha... — eu comento, sorrindo, quando vejo-o sair do meu banheiro. Eu tenho um pouco de agonia quando ele entra lá, porque honestamente morro de medo de ele bagunçar alguma coisa, mas estou tentando me educar quanto a isso. — Sexy.

— Sexy é você deitado assim, como se estivesse me seduzindo enquanto espera na cama.

— Essa era a intenção — eu brinco.

Min revira os olhos e se senta ao meu lado. Ele pega minha mão com carinho e põe sobre sua coxa parcialmente nua. Ele está apenas de regata cinza e uma samba canção branca de carinhas sorridentes. Bem brega, amei.

— Eu... — começa a falar, assim que inicia um carinho suave na palma da minha mão. — Eu falei com minha mãe sobre você. Tudo bem com isso?

— Claro — eu engatinho até deitar a cabeça no seu colo. — Minha mãe já sabe de você, então está tudo bem.

— Meu pai também sabe de você... E minha irmã também — pelo seu tom de voz, acho que está meio hesitante.

— Está tudo bem, Minho. Minha família toda já sabe de você — me aproximo do seu abdômen para encostar meu rosto. — Fica sossegado quanto a isso. Nosso relacionamento é nosso, não deles.

Ele balança a cabeça e faz um carinho na minha nuca quando me enfio dentro da sua camisa e alcanço sua pele. Deixo dois beijos na estrada rumo à virilha e percebo como ele contrai a barriga com meu contato. Sorrio sem querer e deixo outro beijo. Dessa vez, faço o favor de encostar a língua na sua pele. Ele aperta um pouco a mão na minha nuca na mesma hora.

— Han... Você não tava fazendo umas coisas lá no terraço? — ele questiona.

Agora ele põe a mão em meu ombro e aperta levemente repetidas vezes, como se estivesse fazendo uma mini massagem em mim. Ele sabe que eu amo massagens.

— Uhum — estico minha mão para segurá-lo pelo quadril. Beijo-o de novo, dessa vez mais pra baixo. Ele fica arrepiado.

— Posso ver? Ou você só vai mostrar no dia da festa?

— Uhum — tiro meu rosto de dentro da sua camisa e ergo para olhá-lo nos olhos. — Quer dormir lá em cima?

— Como assim?

— Tenho um colchão de ar, podemos levar e dormir por lá que nem naquele dia que li pra você.  Sabe... Sob as estrelas. É legal — sento-me na cama.

— Tá, é uma boa ideia — ele dá de ombros.

— Hm... Ok — dou um selinho nele e me preparo para levantar. — Leva uns travesseiros e cobertor para lá. Já já subo com o colchão. Vou procurar a bomba. Tá bom?

— Uhum — ele se estica e começa a pegar meu edredom e alguns travesseiros, do jeitinho que pedi.

Quando ele já está de saída, praticamente imploro:

crises et chocolat • minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora