E derepente aos 10 anos, eu Jeon Jungkook, um garoto transgênero, simplesmente acordou com a idéia mais grandiosa de todo mundo.
"Eu vou ser o maior e melhor detetive do mundo, doa a quem tiver que doer!"
Quando o melhor detetive de Londr...
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Cemitério Ln | Londres [06:00 am]
- 5° dia chuvoso.
Todos os conhecidos de Jungkook e Layla; absolutamente todos estavam lá. Até mesmo a equipe do jornal, todos queriam fazer perguntas ao Jungkook que parecia frio e distante a todo momento e aquilo estava me deixando frustrado, ver ele daquele jeito era como um enxame de abelha viesse com força para cima de mim, ou como se eu estivesse levando sessões de murros na boca do estômago___ fiquei longe dele o tempo todo, o moreno estava tão "bem" de ante da situação toda, se fosse em situações do cotidiano em que ele não perdeu a esposa, ou o filho, com certeza ele estaria tendo um treco, mas ele estava diferente, forte e confiante, mas não era aquela confiança altruísta de sempre que me dá nos nervos, era uma confiança pré-desabamento, ele estava morto por dentro, tão quão sua esposa e isso está preocupando a todos.
"Senhor Jeon, Senhor Jeon, Senhor Jeon!!"
Eu ouvia os paparazzi fotografando, falando, gravando e eu conseguia ver Jungkook fazer movimentos repetitivos com os dedos.
"Senhor Jeon, tem notícias de seu filho? Ou do assassino em série?!"
"Senhor Jeon, ainda vai estar no caso?"
"Acredita que seu filho esteja vivo, e por isso não fez nenhum memorial para ele?"
E como num passe de mágica, ele começou a falar.
__ Eu só vou atrás do meu filho, depois que eu o encontrar, eu saio de uma vez por todas do caso, agora saiam daqui, por gentileza.__ disse por fim.
Jimin, Hoseok e eu arregalamos os olhos pela notícia surpresa, os paparazzi saíram graças aos policiais retiraram eles dali.
__ Que porra é essa?__ Jimin perguntou incrédulo.
__ Eu não tava sabendo disso.
__ Eu muito menos.__ Hoseok disse.
O resto do enterro foi cheio de tensão, Jungkook não falou mais nada depois daquilo, e aos poucos as pessoas foram indo embora, sobrou apenas eu e ele, todavia eu estava longe dele o suficiente para que pensasse que está sozinho, mas perto para que eu pudesse ver ele e garantir que ele ficará bem.
Jeon Jungkook point of the views
Quando todos saíram do cemitério, senti meus olhos pesarem, a chuva não parou e todo sentimento que guardei por duas semanas, e depois os 4 dias após saber o que havia acontecido, caí de joelhos no chão, de frente para o túmulo de Layla; de repente toda aquela dor começou a sair em forma de lágrimas de frustração, minha vida, minha família, e tudo o que eu pensei que poderia ter... Foi por água a baixo, e meu filho desaparecido, queria morrer, simplesmente morrer e acabar com tudo isso, uma dor que veio de modo tão repentino que parecia até mesmo uma facada no peito, simplesmente doía.
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Aquela sensação de que tudo tinha acabado, de que meu corpo já não correspondia com precisão a mim, tudo estava girando ao meu redor e a última coisa que ouvi foram os gritos de Taehyung cheios de desespero.
Hospital central de Londres | [13:50 pm]
-7° Chuva intensa.
Acordei com uma dor de cabeça intensa, olhei para os lados e notei que estava no hospital, não sabia exatamente como fui parar lá, a única coisa que eu me lembro era de ter apagado e Kim gritando meu nome de modo desesperado; arranquei aquela agulha com soro do tubinho que havia em meu braço, Kim veio até mim e colocou de volta.
__ Porquê estou aqui?__ perguntei com a voz fraca.
__ Não se lembra? Você desmaiou, o médico me disse que você estava passando por situações em que seu emocional estava em situações críticas e por ter sido tão estimulado a essas ações, acabou tendo uma queda de pressão e desmaiou.
Olhei para ele com seriedade.
__ Chama-se desmaio emocional, Taehyung.
Ele revirou os olhos.
__ Porquê até estando doente você é chato assim?
Eu fechei a cara na hora.
__ Sabe que não tem que bancar o fortão para cima de mim, né?
Assenti, mas ainda estava segurando as lagrimas tudo de novo.
__ Jungkook, para de tentar ser forte toda hora, você sabe melhor que ninguém que as pessoas não são fortes 24 horas por dia.
Não aguentei, apenas desabei em lagrimas.
__ Eu não tenho mais esperanças, você não me entende.
Ele negou várias vezes.
__ Quem disse que eu não entendo? Você sabe melhor que ninguém que eu já passei por maus bocados, lembra?__ Kim levantou a barra de sua camisa social molhada e mostrou os cortes fundos, porém cicatrizados em seus pulsos.
__ Eu não aguento mais viver, parece que tudo que eu construí foi por água a baixo e tudo isso por causa de uma merda de caso, porra, isso é muito frustrante.
__ E você quer morrer?
Olhei para ele, depois baixei a cabeça, de repente ele se aproximou com uma agulha vazia e tirou a que tinha soro do meu braço, mas antes que ele enfiasse aquela agulha vazia em mim, eu me afastei.
__ Que porra você tá fazendo, seu filho da puta?!
__ Não quer morrer? Estou com a faca e o queijo na mão, agora deixe eu fazer logo.
__ Saí daqui seu desgraçado.
Taehyung se afastou e riu amargo.
__ Viu? Você não quer morrer, está quebrado e com incertezas, algo me diz que você tem fé que seu filho ainda está vivo, caso contrário, teria feito um memorial... Ainda não foram 48 horas de desaparecimento, ele está bem, acredite nisso.
Respirei fundo, enquanto Kim colocava o soro em mim novamente.
__ Não precisava tentar me matar para presumir isso, estou começando a pensar que você é um psicopata.
__ Fique tranquilo, eu não sou psicopata, caso eu fosse... Não teria sido aceito no FBI... Pensei que fosse inteligente Jeon.
__ Cara... Na moral, vai para o inferno, e só para constar... Um psicopata consegue se camuflar como alguém "normal", caso contrário teríamos encontrado o maldito Jack e eu teria me livrado de você.__ disse entre grunhidos.
__ Já disse que odeio sua inteligência?
__ Já disse que odeio sua existência?__ perguntei de volta.
__ Aham, claro, confia ai.__ retrucou ele com deboche.
