Sn Mendes Pov
Sem duvidas, o dia do seu casamento, quando é por amor, vai ser um dos dias mais felizes da sua vida. Mas sendo sincera? Dá um trabalho da porra para planejar, foram quase um ano decidindo sobre, flores, panos, salão, comida, convidados, local da cerimonia, local da festa, roupa, destino da Lua de Mel, lugar em que vamos morar depois de casadas, quem vai pagar o que, quem vai ser madrinha de quem, quem vai entrar com quem...
Estressante, Para dizer o mínimo. Mas no final deu tudo certo, no dia 19 de Fevereiro de 2028, data essa que foi conseguida com muita briga e suor, Leighton e eu nos casamos.
O nosso casamento foi um momento cheio de amor e felicidade. A cerimônia aconteceu em um lindo jardim, decorado com diversas flores coloridas e luzes brilhantes. Leighton estava radiante, ela usava um vestido brancos longo sem muitos detalhes exuberantes e segurava um buquês de rosas vermelhas, que contrastava bem com sua roupa e maquiagem. Eu havia entrado um pouco antes, usando um macacão beije palha com um blazer da mesma cor, quando vi minha noiva entrar e vir em minha direção parecendo um anjo, nem fiz força para não chorar, mas ao mesmo tempo eu tinha um sorriso largo no rosto.
Durante a cerimônia, enquanto trocávamos nossos votos, e prometíamos cuidar uma da outra e compartilhar todos os momentos bons e ruins da vida juntas deixando claro para quem quisesse ver que não faltava amor ali, todos pareciam ter sumido. Ninguém mais importava para nós.
Só voltei á realidade, quando o juiz de paz que chamamos, declarou Leighton minha esposa e eu a dela. Ele nos deu a liberação para que nos beijássemos, e selássemos nossa união na frente de todos que eram importante para nós, e então, ao som do instrumental de "I will Always Love you" da Whitney Houston, eu puxei o rosto de Leighton para mim e finalmente, beijei minha esposa. Foi possível ouvir as palmas dos convidados mas quem disse que ligávamos para isso...
Sem duvidas um momento muito feliz, mas não foi o único. Depois de, mais ou menos, dois anos de casadas, leighton entrou em nossa casa em Nova York falando que queria ter filhos, do nada.
Ela demorou um pouco para me convencer, pois a cada argumento dela, eu tinha dois para refuta-la. Mas por fim, eu não consigo negar nada para ela. Era Abril quando resolvemos começar o processo para a fertilização, fomos até uma clinica que nos instruiu e aconselhou durante todo o processo, desde quem ia gerar o bebe até sobre escolher um dos doadores no catalogo da clinica. Era final de maio quando Leighton me contou que tinha dado certo e que estava gravida de nosso primeiro filho, e durante 35 semanas minha esposa era como uma boneca de porcelana para mim, eu não deixava que ela carregasse peso, queria que ela ficasse deitada ou sentada sempre que ela podia, e até sugeri que ela parasse de trabalhar por um período, já que, como uma ótima advogada ela as vezes se estressava demais. Não preciso nem dizer que ela não gostou nem um pouco da minha sugestão, o que resultou com minha mulher me expulsando de casa por duas semanas.
No final de Janeiro/Inicio de fevereiro, o pequeno Andrew deu oi ao mundo depois de um parto de quase duas horas, que deixou minha esposa exausta. E se eu já era neurótica com a segurança de Leighton, vocês já imaginam como eu fiquei com o Andy, tinha noites que eu nem dormia, só para ficar o observando no berço.
Com o passar dos meses conseguimos observar que Andy era a cara de Leighton, mas tinha a minha personalidade. Quando ele não estava tentando derrubar a casa, ele estava comendo ou dormindo, ou só pedindo colo mesmo. Foi quando Andy tinha três aninhos, que pensei em ter mais um filho, eu estava buscando ele na creche, e quando entrei na salinha dele, lá estava ele brincando com uma menininha que se parecia com ele fisicamente. Então cheguei em casa e depois do jantar, quando Andrew já estava dormindo, dei a ideia para Leighton.
Minha esposa disse que teria que pensar pois um outro filho agora mudaria totalmente nosso dia a dia, e o de Andy também. E duas semanas depois começamos mais uma vez o processo para engravidar, porém, foram precisas duas tentativas para que Leighton carregasse nosso segundo filho, isso foi em novembro.
Em Agosto do próximo ano, depois de um parto bem mais tranquilo pois já não existia mais aquele medo da primeira vez, a nossa Amélia nasceu. Ficamos com medo de Andy sentir ciúmes e se ressentir com ela no começo, mas foi totalmente ao contrario. Andrew nunca queria ficar longe da "meli" como ele a chamava, com seu vocabulário de quarto anos, se meli ia dormir ele dormiria com ela, se meli ia almoçar ele queria dar a comida, se ele ia brinca meli tinha que ser a personagem principal de suas historias, e nem vou começar a falar de quando ele ia para a escola, o choro e birra eram algo recorrente nessas horas.
Eu sem duvidas não podia reclamar de nada, tinha uma esposa linda que eu amava muito, dois filho que são minha razão para acordar de manhã, um bom emprego na parte administrativa de uma empresa renomada, uma boa casa, bons pais, e bons amigos. Realmente, minha vida não poderia estar melhor.
"Mamãe".
Fui tirada de meus pensamentos quando vi Andy vir até mim na sala com uma folha na mão.
- oi meu amor... - me abaixei para pega-lo e pude constatar que muito em breve teria que parar de fazer aquilo, ele já estava bem pesadinho.
Andrew: Eu fiz um desenho 'pá você. - eu ainda ficava impressionada o quanto sua fala desenvolveu rápido.
- Ah é. - ele concordou. - Deixa eu ver então.
Ele me mostrou a folha com um boneco de palito desenhado, com mais alguns rabiscos coloridos. Eu fiz força para tentar entender o desenho mas não consegui.
- Uau, isso é... - hesitei um pouco.
Andrew: é você na foto do seu 'tabálio mamãe. - Me lembrei então do dia em que o levei comigo para o escritório e ele ficou olhando uma foto minha.
- Ah sim, é claro que é carinha. - Levantei a folha fingindo analisa-la melhor. - Caramba você fez igualzinho a foto filho.
Falei me fazendo de chocada, e depois olhando para um Andy claramente orgulhoso de sua performance.
- Tem mais desenhos? - Ele concordou com a cabeça freneticamente. - Pega lá, eu quero ver todos...
Andrew: Tá bão. - ele disse saindo do meu colo e indo para seu quarto, apenas ri de sua fala já que foi influencia minha.
Me levantei do sofá em que estava e fui para a cozinha, vendo minha esposa com Amelia, terminando de dar raspas de maçã para ela. Meli já estava com seis meses.
- Nosso filho é um mineiro legitimo. - Falei chegando mais perto de leighton e deixando um beijo nela e em minha filha que lutava para sair da cadeirinha.
Leighton: Claro que ele é. - ela disse rindo - ele nunca mais foi o mesmo depois que você contou de Minas para ele.
- Fazer o que? Ele tem que saber das raízes dele...
Leighton: Raízes? Ele nasceu em Nova York amor... - ela disse claramente me fazendo raiva, ela sabe como eu odeio isso.
- Mas ele tem sangue latino. Os dois tem, é só isso que importa. - Disse fechando acara para ela que apenas riu, vendo que seu objetivo foi alcançado.
Leighton: Ta bom. - Ela finaliza a conversa e tirou Amélia da cadeirinha me entregando ela depois.- Fica com ela enquanto tomo banho?
Concordei e ela saiu depois de me dar um selinho. Que falta de respeito cara, meus filhos são brasileiros e pronto.
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Entre melodias e sorrisos - Leighton Murray and you
FanfictionLeighton and fem reader você é a nova estudante da ESSEX transferida do Brasil, e de repente esbarra com uma garota loira levemente irritada. essa história é um clichê água com açúcar, SE NÃO GOSTA NÃO LEIA