40° Capítulo

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Narrador pov

Durante as duas, quase três, horas de cerimonia, Sn estava quase arrancando seus próprios cabelos de tanta ansiedade. Ela tinha repassado seu plano na cabeça dela um milhão de vezes, e todas essas vezes ela arrumava alguma coisa que poderia dar errado, ou algo que poderia estragar tudo. Leighton apenas observava sua namorada de canto de olho, vez ou outra se virava para ela e a encarava, mas não se arriscava a perguntar nada.

Depois de, finalmente, terem pegado seus diplomas, Sn ficou tentando levar Leighton para outro lugar, mas ela queria tirar fotos com Deus e o mundo.

- Amor, vamos por favor... - Leighton já estava sem paciência com ela.

Leighton: Sn. Pelo amor de Deus... Para! 

Leighton: Se eu escutar você me chamar mais uma vez eu vou te dar uma na cara. - Sn ia tentar argumentar mas foi interrompida. - É serio.

Sn apenas engoliu sua frustração e saiu para fazer uma ligação, depois de mais ou menos vinte minutos, Leighton finalmente foi encontrar sua namorada que estava sentada do lado de fora do salão se despedindo dos pais e tio dela.

Leighton: seus pais não vão ficar para comemorarmos? - Leighton  perguntou se aproximando.

- Não, e nem os seus. - respondeu Sn segurando a mão de leighton, puxando ela para onde tinha um carro alugado pelo tio de Sn a pedido dela. - Tudo  o que você tem que fazer é entrar no carro.

Leighton: O que... - Leighton foi interrompida.

- Só... Entra, por favor... - Sn quase que suplicava para a namorada.

Então, sem ter mais nenhuma escolha, Leighton entrou no carro, vendo Sn dar a volta e entrar no lado do motorista, logo saindo do estacionamento pegando a estrada para algum lugar desconhecido por ela.

Leighton Murray pov

Eu não fazia ideia para onde estávamos indo, Sn não falava nada, mas podia ver seus dedos apertando o volante com força, no mínimo estranho. Devemos ter ficado naquele carro por uns vinte e cinco/ trinta minutos, até que minha namorada entrou em uma estrada de terra estreita, na qual ficamos só por uns cinco minutos. O carro foi estacionado dentro de uma propriedade grande, eu não conseguia ver muito bem pois tinha muita coisa escura, mas eu sabia que tinha muita vegetação. Sn se virou pra mim e pegou um pano no porta luvas do carro.

- vou precisar que você cubra os olhos... - A olhei desconfiada, não por medo, mas sim por cuidado. Sn sempre tinha ideias mirabolantes em diversas situações, mas nunca pensava direito em todos os detalhes, da ultima vez ficamos empacadas numa estrada no meio de uma tempestade, por que ela queria largar tudo e viajar, e em momento algum se lembrou de encher o tanque do carro. - Confia em mim...

Suspirei pegando a venda e cobrindo meus olhos, pude ouvir ela abrindo e fechando a porta do seu lado e depois abrindo a minha. Ela, gentilmente, me puxou para fora e foi me guiando até algum lugar que tinha um piso duro, e não mais a grama que eu estava sentindo. Consegui ouvir algumas vozes mais não entendi o que falavam, pois estavam sussurrando.

- Meu bem, vou ter que pegar no colo agora. - ela disse passando a mão nas minhas costas.

Leighton: Por que? - Questionei já sentindo ela me pegar e me encaixar no seus braços.

- você vai ver. 

Não sei dizer quanto tempo andamos, ou melhor, ela andou. Estava mais focada em sentir o clima que mudou abruptamente, o ar que antes estava quente e abafado, agora estava arejado e bem frio na verdade. Fui posta no chão, que por sinal era macio, e ouvi Sn dizer.

- pode tirar a venda...

Fiz o  que ela pediu e tive que piscar os olhos devido á uma claridade feita por varias luzes, assim que me acostumei com a luz, pude observar melhor o lugar. Nós estávamos  em um Gazebo  de madeira com varias portas, todas abertas, e rodeado por roseiras estrategicamente plantadas para dar um ar romântico e aconchegante para o lugar, só tinha um caminha de pedras na frente do Gazebo, que permitia as pessoas entrarem e saírem dali.

Leighton: Muito bonito. - Falei para Sn que deu aquele sorriso lindo que eu tanto amava, esse sorriso mostrava todos os seus dentes e fazia com que ela fechasse os olhos de leve.

- Eu tentei achar o melhor lugar possível. - ela disse ficando atrás de mim, saindo do meu campo de visão. - se você olhar bem lá na frente, dá pra ver o lago de carpas que eles tem aqui.

Me aproximei de uma das portas abertas, e forcei minha vista para ver o lago, mas estava muito escuro para que eu conseguisse.

Leighton: Eu não consigo ver nad... - Me interrompi, pois quando me virei tive a visão de Sn ajoelhada com uma caixinha na mão. Ela não esta fazendo isso... - O.o que é isso?

- Meu amor. Desde o dia em que te conheci, minha vida mudou para sempre. Você trouxe luz, alegria e amor para os meus dias, e eu não consigo mais imaginar a minha vida sem você ao meu lado, eu não tenho forças para não tê-la ao meu lado. Eu quero passar o resto dos meus dias ao seu lado, compartilhando momentos bons e ruins, rindo juntas e chorando juntas. construir uma vida com você. Eu prometo cuidar de você, te amar e te apoiar em todos os momentos, fazer de você a pessoa mais feliz e realizada do mundo e nunca, nunca te abandonar. - Sn engolia em seco. - Por isso, eu pergunto... se você, Leighton Murray... Me daria a honra de tê-la como minha esposa...

Sn abriu a caixinha, revelando um anel de ouro branco, de design simples, com algumas pedrinha encrustadas apenas na parte de cima do anel. Eu estava estática, ela realmente estava pedindo minha mão? Não que isso fosse uma coisa ruim, mas...

- Meu bem... - Sn chamou minha atenção. - Eu preciso de uma resposta...

Leighton: Eu.... Eu.....

Podia ver ela suar por baixo da roupa, sua perna dando leves impulsos para cima, e suas mãos tremendo muito, sua garganta constantemente engolindo uma saliva que já não existia mais e seus olhos inconstantes procurando alguma resposta em minhas feições.

Leighton: É claro que eu aceito meu amor... - Acho que pude ver a alma de Sn saindo do corpo e voltando bem devagar, ela suspirou em alivio e se levantou com certa dificuldade, devido á suas pernas estarem bambas. Ela retirou o anel da caixa e o colocou em meu dedo anelar da mão esquerda, em seguida beijou minha mão enquanto fechava os olhos e escondia o rosto no meu pescoço me dando uma abraço bem apertado.

Leighton: Nervosa meu amor...?

- Muito. - Ela respondeu meio abafado e eu não pude deixar de rir. - Achei que ia levar um belo "Não" na cara.

Puxei seu rosto para que ela ficasse frente a frente comigo e disse.

Leighton: Só se eu fosse muito idiota, para não me casar com amor da minha vida. - De novo, lá estava aquele sorriso que eu amo tanto, na pessoa que eu amo tanto. Sn aproximou seu rosto do meu deixando o que eu acho que foi um dos nossos beijos mais carinhoso até hoje.

Ficamos entre sorrisos e chamegos por um bom tempo até eu me lembrar.

 Leighton: Espera... Tenho que colocar a aliança em você também.

- É verdade... - ela pegou novamente a caixinha e tirou a espuma de dentro dela, revelando um saquinho plástico com mais uma aliança ali. Ela me entregou o anel  e eu o deslizei pelo seu dedo deixando um beijo e sua mão, igual ela fez comigo.

- Então... Vamos nos casar...?

Leighton: Vamos nos casar meu amor...  - Dei outro beijo nela, um beijo que fez eu me perder naquele momento, me fazendo ficar fora de orbita. E sinceramente? eu não estava ligando. Porra! eu fiquei noiva. 

Entre melodias e sorrisos - Leighton Murray and you Onde histórias criam vida. Descubra agora