Amor sempre Amor

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CAPÍTULO TRINTA E SETE

Wei Wuxian

"EU gosto dele”, Wangji  me disse quando voltamos para meu apartamento. Eu gostei de ver duas partes da minha vida se fundindo. Gostei de ver Wangji  rir e falar e olhar para mim sorrindo em momentos aleatórios.

Foi uma experiência muito nova para termos juntos.

"Eu poderia dizer. Ele gostou de você também. Cheng é um cara legal.

"Ele deve ser para fazer com que você faça amizade com ele."

Acendi as luzes do meu apartamento. "Você acha?"

"Sim. Quer dizer, você sempre trata as pessoas com respeito, mas não se aproxima delas. Você se aproximou dele.

Eu sorri, me aproximei e passei meus braços em volta dele. Eu sabia que ele queria ser o único a recusar o garçom mais cedo, e não conseguia expressar o quanto estava orgulhoso dele. Assim que terminei, senti o peso do ar derreter. “Eu cheguei perto de você também. Eu quero me aproximar esta noite.

“Você é cafona, mas é bom que eu goste disso.” Ele acenou com a cabeça em direção ao corredor. "Vamos. Mostre-me o resto da sua casa.
Wangji  pegou sua bolsa e eu fiz o que ele pediu. Não havia muito para mostrar: um banheiro no corredor, um escritório e meu quarto nos fundos. Entramos, eu indo para o banheiro onde preparei um banho para nós.

“Você gosta de preto e cinza”, disse ele enquanto estava na porta. O chuveiro tinha chuveiros duplos e azulejos pretos e cinza nas paredes e no chão.

“Sim, para um lugar como este.
Também sou fã do visual de uma casa de praia envelhecida.” Levantei uma sobrancelha para ele, querendo que ele soubesse o que eu quis dizer.
Gostei daqui, mas adorei Pointe Somerset com ele.

"Eu sei."

Nós nos despimos e tomamos banho juntos, nos revezando para lavar um ao outro. Quando saímos, nos secamos e enrolei uma toalha nos quadris. Wangji  fez o mesmo e depois caminhou até a grande janela com vista para Boston – luzes brilhantes e vida vibrante ao nosso redor, como era em Los Angeles.
Wangji  disse: “Lembro-me de quando nos sentávamos na varanda em Los Angeles e apenas olhávamos a cidade. Parecia que eu estava preso e que o mundo estava cheio de tantas possibilidades.”

“Eu também estava pensando em Los Angeles.” Fiquei atrás dele e beijei seu ombro.

“Eu queria tanto você, mesmo naquela época. Você era essa necessidade dentro de mim, essa parte de mim que sempre esteve costurada em mim, mesmo quando eu não te conhecia.”

Cristo, adorei quando ele me dizia coisas assim, quando percebi o quanto seus pensamentos refletiam os meus.
“Eu também,” eu sussurrei enquanto beijava seus ombros. Meus dedos tocaram a ponta da toalha em uma pergunta silenciosa: Posso?

“Sim”, ele respondeu como se eu tivesse falado em voz alta.

Afrouxei a toalha e observei-a cair no chão. Não era provável, mas havia a possibilidade de alguém nos ver, de que alguém no prédio do outro lado da rua estivesse olhando pela minha janela.
Eu não sabia por que, mas o pensamento fez a excitação correr pelas minhas veias. Mas Wangji  sempre fez isso comigo. Ele me fez sentir como se eu fosse outra pessoa, me tornou um animal selvagem para ele, toda vez que eu o deixava nu.
Deixando minha toalha cair também, fui para o lado dele, virei Wangji  para que ele me encarasse, e então beijei seu peito, sua barriga, até que acabei de joelhos.
Ele passou os dedos pelo meu cabelo curto, depois empurrou minha cabeça para frente com a mão, fazendo outra dose forte de luxúria passar por mim.

“Chupe meu pau”, disse Wangji , estendendo-o para mim. “Mostre-me o quanto você ama meu sabor.”

Eu nunca me cansaria do sexo entre nós. Nós ansiamos tanto um pelo outro, cada parte um do outro, que era como uma fera viva e respirando dentro de nós dois. Tornamo-nos ferozes em nosso desejo, dispostos a fazer qualquer coisa por apenas mais um gosto, mais um toque.
Eu me perguntei se era porque tínhamos medo de nos perder novamente.
Inclinando-me, fui em direção a ele, mas Wangji  me impediu.