Capítulo 48.1

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— Chegamos, Amore mio

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— Chegamos, Amore mio.

Abro os olhos e me espreguiço, olho para a janela, tendo a confirmação de que já estamos em Nova York.

Fomos para a Itália alguns dias atrás e passamos as festividades de final de ano com a animada e acolhedora família Di Rienzo. Meus pais e Taylor passaram o natal conosco, mas Taylor voltou para os EUA para passar o Réveillon com o novo namorado — não, não é o cara do contrato — e meus pais embarcaram em um cruzeiro que ganharam de presente de Matteo após comentarem sobre isso em um almoço, os dois vão passar três semanas viajando pela costa europeia.

A família Di Rienzo queria que ficássemos até amanhã para comemorar o aniversário de Matteo com eles, mas esse ainda é um dia delicado para meu namorado e ele prefere comemorar apenas comigo e com nossos filhos.

Nossos filhos.

Adoro como soa.

Maman — Levy chama dengoso e meu coração aquece.

Mamãe.

Eu amo ainda mais como essa palavra soa.

Não, eu não o ensinei a me chamar assim, foi a enxerida da tia dele que fez isso. Nós brigamos um pouco com ela, essa decisão deveria ter sido tomada entre Matteo e eu, Britt concordou que estava errada e se desculpou, mas eu vi em seu olhar que não se arrependia nem um pouco.

Sendo sincera, eu também amei isso. Meu maior sonho era ser e eu amo ser chamada assim mas, por enquanto, apenas Levy me chama assim, Alice ainda me chama de Ana. Aguardo a ansiosa o momento de ouvir a vozinha dela me chamando assim também.

O percurso até o apartamento dele na quinta avenida não é tão demorado pois já são quase 23:30 e a pista está livre. Meu garotinho dorminhoco apaga cinco minutos depois de entrar no carro. Com um ano e oito meses, ele está com 87cm de altura e pesando 12,7kg, levá-lo nos braços está se tornando um pouco mais difícil, afinal sou uma grande sedentária, mas quero fazer isso o máximo de tempo que eu puder.

Limpo ele rapidamente com lenço umedecido e visto um pijaminha com estampa de animais da savana. Deixo um beijo em sua cabeça e saio, balançando a cabeça em negação ao encontrar Alice só de fralda, sentada no tapete cercada por vários brinquedos coloridos. Cruzo os braços, fitando Matteo com as sobrancelhas erguidas.

— O quê? Ela não vai dormir agora mesmo.

— Com esse tanto de brinquedo chamativo, não vai mesmo.

Ana — a menininha chama com um sorriso lindo no rosto, a mãozinha esticada me estendendo um pequeno triângulo, sento ao seu lado e encaixo nos pinos de madeira, ganhando algumas palmas da garotinha. Eu sempre faço isso quando ela consegue, então ela aprendeu a fazer o mesmo.

Toda boba, beijo sua bochecha gorducha e continuamos a brincar, nós três. Por volta da uma da manhã, o cansaço finalmente vence Alice e ela apaga tomando mingau. Assisto Matteo tirar, com muito cuidado, a mamadeira de suas mãos, limpa a boquinha com uma fralda e veste o pijama azul claro com pequenas nuvens brancas.

Raio De Luz - Série Di Rienzo Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora