015 °• Tensão •°

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Ivy

Sinto o toque de Tom pelo meu corpo conforme ele dá a volta por mim. O calor de seus dedos e a proximidade de seu corpo me deixam desnorteada. Sinto sua respiração em minha nuca quando seus braços envolvem minha cintura. Ele me conduz para trás, chegando até uma parede. Beijando o topo de minha cabeça, ele sai de trás de mim e fica de frente, me encurralando na parede. Ele mordisca meu lábio inferior, enquanto suas mãos deslizam pela minha coxa, até chegar na virilha. Solto um gemido abafado quando seus lábios voltam ao meu pescoço.

Tom beija minha clavícula, o tecido fino do biquíni que cobre meu seio e minha barriga. Quando percebo, o Kaulitz está ajoelhado diante de mim. Ele desce os beijos até chegar na parte de baixo da minha peça íntima. Então, ele a abaixa até os meus joelhos, beijando minha intimidade. Sinto que nada é melhor do que isso. Agarro seus cabelos quando sinto sua língua quente tocar em mim. Ele se afasta e o xingo por isso. Seus olhos se fixam nos meus e o guitarrista se levanta. Há um sorriso malicioso em seu rosto.

- Porra, Ivy - ele susurra, chegando perto do meu ouvido - Como você está molhada.

Sinto uma vontade enorme de socar a sua cara. Não posso acreditar que ele parou o que estava fazendo para me dizer isso. Porém, minha raiva é logo dissipada assim que os lábios de Tom grudam nos meus. Ele começa a se afastar, me conduzindo até a cama. Sem entender como, sou jogada em seus lençóis agressivamente. O sorrio dos lábios do Kaulitz ainda não sumiu.

Tom vai até a gaveta de seu guarda-roupa e pega uma camisinha. A coloca, com os olhos fixos em mim. Continuo esparramada na cama, esperando a chegada dele. Então, assim que ele volta até mim e seus lábios grudam nos meus mais uma vez, o empurro, invertendo as posições. De começo, o garoto de dreads parece surpreso, mas logo sua supresa se transforma no mesmo sorriso maldito que mexe com meu estômago.

Me posiciono em cima de sua intimidade. Pego suas mãos e as levo até os meus seios, enquanto desamarro o cordão que prende o biquíni. O tecido cai e Tom o joga para longe, admirando meus seios com uma fome incontrolavel. Ele os aperta e eu levo minha mão até a única vestimenta que está trajando, a abaixando completamente. Tom para de tocar meus seios assim que começo a descer mais. Faço a mesma coisa que ele fez comigo. Agarro sua intimidade e começo a estimulá-la, enquanto lambo o topo.

Confesso que ouvir Tom gemer é maravilhoso. Paro com o que estou fazendo, refazendo os seus atos. Sento novamente em sua intimidade mas, dessa vez, as encaixo. Sinto o Kaulitz entrar dentro de mim e solto um uivo de dor e de prazer. Começo a rebolar avidamente, enquanto Tom agarra minha cintura e me ajuda com os movimentos. Jogo a cabeça para trás e tento o máximo conter os meus gemidos. Seguro as mãos do guitarrista quando sinto o clímax chegando. Continuo a cavalgar até sentir que não aguento mais.

Me jogo ao lado de Tom, repirando, ou melhor, tentando respirar. Ele agarra minha mão e ficamos assim, olhando para o teto recuperando todo o ar perdido. Tento organizar meus pensamentos porque é bem difícil de acreditar que eu acabei de transar com um dos guitarristas mais famoso de toda Alemanha.

Eu acabei de transar com um dos guitarristas mais famosos de toda Alemanha.

Não sei quantos minutos ficamos desse jeito, mas quando me levanto e Tom me observa me vestir e sair do quarto sem dizer nada, tenho a leve impressão que fiz a maior burrada da minha vida.

Uma burrada maravilhosa.

Volto até o sofá onde eu tentava dormir algumas horas atrás e o lugar onde Tom me beijou pela primeira vez. Me surpreendo quando o sono vem de imediato.

...🧹🪣🧹🪣...

Acordo com uma certa dor em minha virilha. Me sento, massageando minhas têmporas. Vejo que a luz do sol nem surgiu por completo e penso em dormir novamente, mas, ao me dar conta que hoje é o último dia que passarei com Tokio Hotel, toda minha vontade de dormir se esvai. Me levanto, com dificuldade, e vou até a cozinha. Pego ovos, pão, café e preparo um ótimo prato para os meninos. Limpo toda a sujeira e fico encarando o nada.

Eu não teria transado com Tom se não tivesse pensando muito no assunto antes de ele pedir. Quando suas provocações pararam, confesso que fiquei muito frustrada. Não era só uma parte de mim que se sentia assim, mas todo o meu ser. Comecei a me julgar por ser tão emocionada e boba. No fundo, eu estava adorando as provocações do Kaulitz. Por isso, quando ele praticamente implorou para transar comigo, eu não pensei duas vezes.

Mas, agora, estou começando a achar que eu devia ter pensado duas vezes. Não consigo tirar o que fizemos algumas horas atrás de minha cabeça. Essa foi, definitivamente, a melhor transa da minha vida. Enquanto penso em tudo o que fizemos, ouço passos se aproximando.

Levanto o olhar e vejo nada mais nada menos que Tom Kaulitz. Quando me vê, desvia o olhar de imediato. Sinto um certo desconforto, mas lembro que foi eu quem pediu a ele para fingir que nada aconteceu.

- Bom dia- digo, tentando permanecer com a voz neutra - Fiz ovos, se quiser.

Ele assente. Senta no banquinho do balcão e puxa um prato para si. Tudo acontece em um terrível e angustiante silêncio. Quando me sento para comer, bem longe dele, sinto o barulho da minha mastigação alto demais. Parece que o menor dos meus movimentos, era muito barulhento.

- Ivy - ele finalmente diz, pelo que pareceu uma década -, sobre o que aconteceu de noite...

Então, mais alguém entra no mesmo cômodo. Bill nos cumprimenta com a maior alegria, agradecendo pela comida maravilhosa que preparei. Ele nem parece perceber a tensão entre eu e Tom...

𝐀 𝐅Ã𝐗𝐈𝐍𝐄𝐈𝐑𝐀 | ᴛᴏᴍ ᴋᴀᴜʟɪᴛᴢ.Onde histórias criam vida. Descubra agora