𝗛𝗮𝗿𝗲 𝗕𝗮𝗸𝘂𝗴𝗼𝘂
———— ෴ ————Segunda-feira, terrível, eu diria. Se pudesse excluir um dia da semana, com toda certeza seria esse.
Felizmente, ele começou um pouco melhor, já que disse para Katsuki que o buscaria em casa e agora estou segurando o riso pelo seu cabelo lambido que não voltou ao normal desde o estágio.
— Se você rir eu me jogo dessa moto em movimento. — ameaçou.
— Se jogar de coisas em movimento é o meu lance, fica calado e me deixa tirar uma foto. — segurei o celular, apontando com a câmera para sua direção, mas ele rapidamente pegou e colocou no bolso.
— Te entrego quando chegarmos. Vamos de uma vez!
Tinha aulas em todos os meus períodos hoje, e tenho certeza que os primeiros anos estarão impossíveis por causa da volta dos estágios, por isso me apressei na sala dos professores. Abracei Nemuri, peguei minha pasta no armário e não fiz questão de procurar por mais nada.
No corredor, esbarrei com Yamada sem querer, que me impediu de cair segurando meus ombros e quando voltei para olhá-lo, sorriu de modo cúmplice.
— Bom dia...? — não tive certeza se foi uma afirmação ou uma pergunta.
— Bom dia! — exclamou. — Cunhadinha, você precisa tomar mais cuidado.
Cunhadinha…? Ata. Não. Sim? Aparentemente agora sou a cunhadinha do Mic.
— Desculpa Yamada. — pedi, enquanto fingia ignorar o apelido.
— Não foi nada.
Passei o final de semana inteiro no automático e ainda não consegui sair, foi fácil ignorar a situação e continuar meu caminho. Nos três primeiros períodos revisei com o segundo ano os protistas e os fungos para auxiliar nas provas finais, no quarto, me dirigi até o andar dos primeiros anos. Precisava encarar a 1-A, e não é como se eu não gostasse deles, existem personalidades enormes e grandes potências naquela turma, mas ainda são cansativos.
E existe um motivo para ter entrado em modo automático, durante o sábado e o domingo, tive ao todo três lembranças involuntárias, não só visões mas também escutei conversas antigas. Sei o que isso significa, mas não posso perder minha cabeça, pelo menos não agora.
O sinal tocou, e esperei na porta para poder entrar, em menos de alguns minutos Aizawa abriu a porta e saiu, me encarou, e eu não consegui segurar a língua.
— Você está bem? — perguntei, ele parecia cansado como sempre, não como se ainda estivesse doente.
— Estou — afirmou, com os ombros caídos. — Obrigado… Por cuidar de mim ou algo assim.
Sorri em resposta, e nos despedimos rapidamente com um acenar de cabeça.
Quando entrei, a primeira coisa que notei foi Katsuki que de alguma forma conseguiu voltar ao cabelo arrepiado nesse meio tempo em que não o vi, ri sozinha e logo fui atacada pelas garotas contando sobre suas experiências.
— Vou adorar ouvir, mas se vocês não lembram em menos de duas semanas, os exames finais estão aí. — relembrei, eles murcharam no geral. — Não se preocupem, vou listar os conteúdos e nós vamos repassá-los durante esse tempo.
— Suas provas são as piores. — Mina reclamou e Uraraka concordou com a cabeça.
— Assim vocês me ofendem... — coloquei a mão dramaticamente no peito e continuei. — Desde que façam as listas com os exercícios suplementares estarão seguros, as questões nunca fogem do padrão.
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╏ Meu refúgio ↝ Shōta Aizawa
FanficEm meio a um novo trabalho e volta repentina à cidade natal, Hare Bakugou precisa enfrentar todos os fantasmas que deixou para trás durante seus anos na Itália. Além de cuidar de si mesma, agora se vê encurralada e responsável pelos problemas de seu...