PETE
Acordo sem sentir o calor de Vegas.
Me sento evitar enquanto minha cabeça parece o projétil de um peão.
Olho ao redor, ainda não o vendo.
-Vegas?
No segundo instante em que o chamo, uma ânsia tão grande que praticamente pulo e saio correndo da cama.
Assim que chego ao banheiro, me ajoelhou e ao me debruçar sobre o vaso, vomito. O queimar em minha garganta faz meus olhos lacrimejarem e em seguida eles transbordam.-Pete?- olho para ele, querendo mandá-lo sair para que não me veja assim. Mas sou interrompido por outro épico de vômito. Sinto uma mão acariciar minhas costas, um conforto me preenche em meio a sensação ruim. - está tudo bem, estou aqui. - O sinto beijar minha cabeça e me abraçar de lado quando fecho a tampa. Só então noto que ele está ajoelhado no chão frio também.
Me permito relaxar um pouco e deixo meu corpo relaxar no seu. Seu calor é muito mais aconchegante que a parede gelada do banheiro.
Depois de algum tempo, ele me ajuda a levantar e escovo os dentes, usando também um enxaguante bucal.
-Está se sentindo melhor?- ele me olha enquanto permanece escorado na porta, com os braços cruzados sobre o peito.
-Achei que tinha ido embora. - me olha confuso, descrusa os braços e se aproxima de mim, quase me fazendo estremecer quando toca a lateral de meu rosto.
-Eu disse que ficaria com você até que me mandasse embora, é o que estou fazendo e vou continuar cuidando de vocês, até que não me queira mais. - meu coração acelera, eu me perco em seus olhos e fico sem saber o que dizer até que elee mesmo continua falando - venha, vamos tomar café. Eu fiz seu pão.
Ele solta meu rosto e segura minha mão, me guiando em minha própria casa, e eu permito.
Quando sento na mesa, ele fica ao meu lado, pega minha geleia e faço cara feia, mas ele não vê. Porém, minha careta some quando ele coloca uma fatia de pão cheia da minha geleia de morango.
-Eu achei que ela tinha acabado. - mordo a fatia.
-Eu sei, então pedi para trazerem mais porquê você sempre no café da manhã.
Eu suspiro trêmulo e meus olhos lacrimejam.
-Ei - ele segura meu rosto com as mãos - qual o problema?
-Não tem problema....eu....- fungo novamente e ele enxuga uma lágrima que insiste em cair - eu, eu só não estou acostumado com tudo isso.
Ele franze as sobrancelhas com uma interrogação silenciosa.
-Acostumado com o que?
-Com alguém cuidando de mim assim....- as lágrimas caem mais, e seu rosto parece embaçado- des..desculpa, os hormônios estão acabando comigo.
Ele me levanta e me abraça, sinto seu cheiro me acalmando aos poucos.
-Tudo bem. Estou aqui. Você pode chorar se quiser, eu vou enxugar suas lágrimas.
O abraço também e me permito chorar um pouco em seu ombro.
Relaxo tanto, que não me assusto ou incomodo quando ele me ergue em seus braços e me leva da cozinha para o quarto.
Sinto o colchão macio tocar minhas costas e me agarro mais em seus ombros e pescoço.
-Eu só vou buscar seu café. Assim pode comer na cama. Não demoro, eu juro.
-Mas não quero comer. - afundo meu rosto em seu pescoço -quero que fique aqui comigo.
Ele rosna, e no segundo seguinte está deitando na cama.
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Pão - VegasPete
FanfictionQuando um ômega grávido acorda com um forte desejo de comer pão e precisa ir até a padaria, mesmo que não esteja se sentindo muito bem, o problema é que por conta do horário o pão que queria tinha acabado, e sem ter o que fazer, com os hormônios a f...