Boa leitura 🖤💜💙

VEGAS

Já eram 11 e 10 da manhã e Pete ainda não tinha aparecido. Deixei uma massa separada para que quando viesse ele tivesse seu pão quentinho, só jeito que gosta.

Olhei em volta do salão pela milésima vez e soltei um suspiro cansado. Algo não estava certo. Avistei Porchay na recepção e fui até ele.

- O pete ainda não apareceu?

-Não, já até mandei um mensagem mas ele também não me respondeu - noto sua feição, claramente preocupado.

- Ele está bem? - seu silêncio faz minha preocupação apenas aumentar. - Porchay?

-Acho que vou pedir para meu irmão ir vê-lo mais tarde, talvez no seu horário de almoço ou...

-Onde ele mora? - o observo me olhar sem saber o que fazer. -Porchay eu não vou fazer mal ao Pete, estou tão preocupado quanto você. - Ele suspira

-Me deixe ligar para ele primeiro, ele vai atender....- eu acreditaria, se ele mesmo acreditasse em si mesmo.

Depois da terceira ligação Porchay já não tinha nem um pingo de controle em suas ações.

-Como prefere que eu te passe o endereço?

No minuto seguinte ele adicionou meu número me passou a localização da casa de Pete por mensagem.

Dirigi alguns minutos, até estacionar em uma casa branca.
Desci do carro e apertei a companhia uma vez, duas, três, bati na porta....e a cada tentativa falha de conseguir vê-lo meu peito apertava mais.

Até que finalmente a porta foi aberta.

-Hum...o que esta fazendo aqui? - ele perguntou fracamente, com os olhos meio fechamos.

Seu rosto sempre tão vivo estava sem cor, e ele parecia se manter apoiado à porta para permanecer de pé.

-Está se sentindo mal?

-Eu não sei...eu...- ele tocou sua testa e pr soltar a porta acabou cambaleando. Imediatamente me aproximei e o segurei.

-Pete?

-Desculpe...estou meio zonzo ...e....com frio, enjoado...- toquei sua testa.

-Por Deus, você está queimando em febre. Vamos agora para o hospital.

-Não sei se consi.....-antes que pudesse terminar a frase seu corpo amoleceu sobre o meu. O peguei em meu colo e prontamente fechei a porta da casa, indo direto para o carro. O coloquei no banco do passageiro e comecei a dirigir, vez ou outra o olhando enquanto ele murmuravam coisas sem sentido - estamos chegando, você vai ficar bem.

No caminho liguei para o hospital, então assim que chegamos Pete foi atendido com urgência. Enquanto era atendido, dei todas as informações que sabia sobre o mesmo e depois apenas esperei. Não quis alarmar Porchay, a única pessoa que eu conhecia que era próximo de Pete. Então esperei impaciente que me trouxessem notícias.

-Acompnhante de Pete?- me levantei de supetão.

-Sim, sou eu.

-o que é do Senhor Pete? - o medo de não poder vê-lo me tomou, então por um impulso decidi que depois ele me perdoaria pelo que vou fazer.

-Sou noivo dele. - pensei em dizer marido, mas ele não tem meu sobrenome, o que seria no mínimo suspeito, já que é um costume - como ele está?

-Por favor me acompanhe Senhor theerapanyakul. O senhor Pete esta estável, assim como o filhote de vocês. - nosso filhote....ouvir que ele também era meu me fez sentir borboletas na barriga.

Pão - VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora