Boa leitura 🖤💜💙


A campainha da mansão Theerapanyakul tocou.  

Vegas foi até a porta e quando voltou para a mesa de jantar segurando uma caixa, onde a família jantava naquele momento. 

— Filha, é para você. Os guardas disseram que passou pelos detectores. 

Veneza pegou a caixa branca e dourada, com um laço de fita e leu o próprio nome gravado em um dourado vivo e brilhante. 

— Desde quando alguém dá presentes à minha irmãzinha? — Payu perguntou, cruzando os braços.

— Deve ser dos tios ou dos primos, se tivesse alguém, saberíamos, bobão. — Venice disse, debochando do irmão.

Veneza revirou os olhos e riu enquanto soltava o laço. Mas ao abrir a caixa seu sorriso sumiu. Seu rosto tomado por confusão.

— Pai? Você fez isso? Ou...— Veneza olhou para o  pai alfa, pois não podia imaginar outra pessoa capaz de tal ato.

— O que? Eu não fiz nada, princesinha. O que tem aí? 

Venice e Payu praticamente correram para olhar, e Veneza não fez questão de esconder. 

Assim que viram o conteúdo da caixa, os dois alfas começaram a fazer expressões de nojo e a ânsia de vômito foi instantânea. 

O problema foi olhar para a comida na mesa. 

Payu se agarrou à lixeira e Venice pegou um balde de gelo, jogou o conteúdo e vomitou também.

Veneza ainda olhava atentamente para a caixa, quando seus pais surgiram ao seu lado. Pete arregalou os olhos e tampou o nariz, saindo de perto da caixa imediatamente para não vomitar.

— Quem poderia te enviar isso? —Vegas perguntou ao lado da filha, avaliando também o conteúdo da caixa. 

Dois olhos;

Uma língua.

Uma mão e... 

— Um bracelete de corrente. —Veneza disse, reconhecendo a joia prata, com uma cruz e uma caveira. — Foi ele. Ele quem bateu na minha bunda aquele dia na escola.

— Vou ligar para seus tios, mas duvido que tenha sido algum deles. — Vegas disse já pegando seu telefone. 

—A. 

— O que disse filha?

— Tem um "A" gravado na caixa. Como uma assinatura.

— Não consigo pensar em ninguém com essa inicial capaz de fazer algo assim. 

Veneza sorriu. 

— Bom, eu gostei do presente. Foi bem específico. O único problema é que isso indica que a pessoa sabe de mais da minha vida. — Veneza fechou a caixa, e depois se sentou na cadeira. — Vou voltar a comer porque amanhã o dia vai ser longo. 

Pão - VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora