Pão - VegasPete

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Boa leitura 🖤 💜 💙

NARRADORA

Venice, o pequeno alfinha da família  nasceu com os nove meses certinho, um pouco depois de Prapai. Dessa vez o parto foi realizado no hospital, mas a emoção não foi menor, Vegas como sempre, estava ao lado de Pete, mesmo que sua mão fosse esmagada pelo ômega a cada contratação.

Depois que Venice nasceu é que começaram a organizar e pensar nas coisas do casamento.

Depois que o pequeno completou um ano, é que chegou o grande dia. O dia em que Pete teria "Theerapanyakul" no nome.

Estavam absolutamente todos lá, Macau, Chay - que a propósito está grávido de Tutor -, Porsche, Kinn, Prapai, os pais de Vegas e Pete, Veneza, Venice, Payu e mais alguns amigos da família, como alguns primos mais  distantes de Vegas, Tankhun e Kim, é também de Pete, como Big, Arm e seu namorado Pol. Além deles, claro, alguns seguranças.

Normalmente, quando algum líder de máfia se casa, a pessoa torna o casamento também um evento de negócios, convidando chefes de outras máfias e possíveis parceiros de negócios. Mas para Vegas, seu casamento com Pete era um momento só deles, então não esteve presente uma só pessoa - exceto  seus próprios guardas -  que não fosse da família ou amigo do casal.

Recomendação da autora ( usei de inspiração e ouvi enquanto escrevia)

Música "Diga sim pra mim"

A praia, estava decorada com belíssimas flores. O caminho até o altar, era em direção ao mar, e tudo planejado para acontecer durante o nascer do sol. Todos os convidados usavam preto, enquanto Vegas e Pete, ternos brancos. Ninguém usava tênis, por conta da areia. 

E foi assim, na manhã de um domingo a beira mar, que Vegas e Pete se casaram. Um casamento que fez cada um dos convidados presentes chorarem.

Vegas estava no altar. O céu da madrugada ainda meio escuro. O coração do alfa batia forte no peito. E quando os primeiros sinais do dia surgiram no céu, sub as pequenas luzes no caminho até altar, Pete surgiu. A música começou a tocar, e Vegas chorou, enquanto Pete sorria, andando em sua direção. 

Payu e Venice entraram com cestinhas de flores.

Os pequenos, depois da missão de jogar flores pelo caminho do altar, foram certinho para seus lugares, a passos pequenos, proporcionais ao seu tamanho.

Os noivos estavam hipnotizados. Tanto que mal ouviram o cerimonialista dar início a cerimônia.

Fizeram o juramento, olhando um nos olhos do outro. E depois, os tão esperados votos.

— Vegas, eu nunca pensei que encontraria alguém tão incrível e que eu fosse amar tanto quanto eu amo você. Sinto que minha vida tomou cor, que minhas manhãs são mais felizes sempre que acordo e o cheirinho de pão incensa a casa. Eu te amo Vegas Theerapanyakul. Você e nossos filhos são as pessoas que fazem da minha vida, feliz. Eu nunca pensei que um pão pudesse mudar minha vida desse jeito, mas aqui estamos nós, então eu quero e pretendo passar o resto da minha vida ao lado do meu padeiro particular.

Aplausos...

— Pete Saengtham Theerapanyakul, como eu esperei poder te chamar assim. Eu me apaixonei por você desde a primeira vez que te vi. E acredite, antes disso eu achava amor a primeira vista algo bobo...mas ah, meu amor, eu sou perdidamente apaixonado por você. Te amo, te amo infinitamente. Você e nossos filhos, são os grandes amores da minha vida, e eu não poderia esperar uma vida melhor, se não uma em que vocês estejam comigo. Portanto, estou aqui hoje para oficializar, diante de cada pessoa presente, que eu juro, te amar e passar todos os meus dias ao teu lado, até nossas próximas vidas. 

Aplausos...

Então, todos olharam para o caminho do altar. Onde, com um terninho preto, e o cabelo em um laço preto de fita de cetim, Veneza andava em direção aos pais, segurando as alianças. A pequena, andou até o altar, e lá, Vegas se abaixou para pegar a caixinha. 

— Papai. —Ergueu os bracinhos para entregar as alianças. 

Vegas congelou no lugar.

— O-oque disse filha?

— Pa...pai.

Ninguém ousou fazer um ruído.

Era a primeira palavrinha de Veneza. 

— Me..me chamou de Pai...

— Papai.

Payu, falou pela primeira vez em uma manhã, durante o café, o nome de Veneza, um "Neza" que não foi surpresa considerando o quanto o irmão mais velho gosta da irmã. Vegas e Pete praticamente fizeram festa e ligaram para todos os amigos contando a primeira palavrinha de Payu.

— Veneza...me chamou de pai! ALGUÉM FILMOU ISSO?— Levantou olhando para os convidados.

— Papai! — Veneza chamou mais alto, ainda segurando as alianças. 

Vegas estava eufórico. 

Se agachou novamente, e sem palavras para descrever a felicidade, pegou a aliança da filha, enquanto lágrimas em seus olhos. 

Veneza saiu, vestida em seu terninho - que ela mesma insistiu em usar, ao invés do vestido - e sentou ao lado dos irmão e do primo. 

Pete também estava compartilhando da mesma alegria que Vegas. Seu coração quase saindo do peito e as mãos dos dois tremendo quando foram colocar as alianças. 

— Eu vos declaro, marido e marido. Podem se beijar. 

Com sorrisos estampados no rosto, Vegas e Pete fecharam os olhos e uniram suas bocas em um beijo apaixonado, que foi aplaudido de pé por todos, até pelas crianças.

De mãos dadas, ainda perdidos um nos olhos do outro, Vegas e Pete caminharam, saindo do altar enquanto pétalas de flores eram jogadas pelo caminho.

A festa, depois da cerimônia foi repleta de comidas e bebidas para todas as idades. Os padrinhos loucos com Venice, Veneza, Payu e Prapai, que não pararam um minuto sequer sentados. 

Enquanto isso, os noivos dançavam sua valsa, despreocupados sabendo que tinham escolhido bem seus padrinhos.

O que o pão uniu, nada e nem ninguém separa. 

Nota da autora

Me inspirei na música "Diga sim pra mim" para escrever sobre o casamento. Acho que vou passar um bom tempo sem ouvir de tantas vezes que coloquei ela.

Depois desse capítulo, ainda teremos MAIS capítulos SIM, porém eu vou considerar eles como "extras". De toda forma, espero vocês lá.