A pedidos e ameaças, o capítulo a seguir é praticamente inteiro de Veneza e Angel. 

Boa leitura 💜🖤💙


NARRADORA

Pete estava se divertindo genuinamente, vendo todos surtando com o suposto namorado de Veneza. 

Os primos e tios tinham chegado na casa pouco tempo depois da ômega sair para trabalhar.

Enquanto todos armavam planos, criavam teorias, procuravam alfas que pudessem ser o tal namorado e pensavam em testes para aplicar no rapaz, Pete ria o tempo todo. 

— Pai!!— Venice o chamou, e Pete conteve o riso antes de tirar o livro da frente de seu rosto.

— Sim, filho.

— Você não está preocupado com Veneza? 

— Acho que já tem pessoas o suficiente para lidar com o cara que tirou a pureza da minha filha. — Pete voltou a cobrir o rosto com o livro.

Um silêncio ensurdecedor se fez presente. 

Pete abaixou o livro novamente. 

— ELE O QUE?— Vegas estava pálido. — Nossa...princesinha...não, isso não aconteceu.

— Amor, acho melhor sentar. — Pete disse sério, mas por dentro estava gargalhando.

— EU VOU MATAR O CARA QUE TOCOU NA MINHA IRMÃ!!—Payu gritou exaltado.

— VOU ARRANCAR O PAU DELE PRIMEIRO! — Venice gritou de volta. 

— Quem ele pensa que é para tocar nossa princesa sem ter nem se apresentado à família ainda!!??— Macau falou alto, indignado, enquanto conferia as balas de sua arma. — Preciso de mais munição! Porra!!

— Vou buscar, Tio!! —Prapai disse, já indo atrás de mais balas.

— O que acham de usar aquela máquina antiga, que só machuca mas que dizemos que detecta mentira! — Kinn sugeriu animado.

— Vou ligar para arrumarem ela!! —Vegas disse já pegando seu telefone. 

— Eu vou criar perguntas e continuar pesquisando por alfas. — Tutor se voluntariou. 

Chay e Porsche sentaram ao lado de Pete.

— Devemos nos juntar a eles ou a você? — Porsche perguntou ao amigo.

— A Veneza disse que ele a faz feliz. Só isso já me basta.  

— Então vamos sentar e assistir. — Chay disse sorrindo. 

— Vou pegar pipoca. — Porsche disse.

— Eu pego o refri. —Chay levantou também.

Pete até pensou em interferir novamente, mas um gritava mais que o outro, então ele apenas observou os planos de tortura sendo criados. 

Veneza naquela noite ligou avisando que não voltaria para dormir em casa, pois Angel a ligou dizendo que precisava urgentemente da ômega, mas Veneza sabia que era só para ficar agarradinha com ela. Mesmo assim, dispensou os próprios guardas e foi para a casa da namorada. 

—Então, qual a grande emergência?

—Eu com saudades da minha namorada. — Angel foi até Veneza e a beijou carinhosamente.

— Tenho novidades.

— Eu também. Mas pode falar primeiro.

— Minha família vai fazer um jantar para conhecer os namorados dos meus primos e do Payu. Então quero que vá também. Quero apresentá-la. — Angel sorriu.

Pão - VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora