Boa leitura 🖤💙💜


NARRADORA

Veneza e Payu estão com quinze anos. Venice acabou de completar quatorze. Prapai está com com quatorze também, quase quinze. Tutor, tem quase treze. Estudam todos na mesma escola, e apesar de serem mais novos que Veneza, a tratam como se fosse a caçula da família. Mas ela não se importa tanto, a não ser quando extrapolam um pouco.

Na escola, ninguém chega perto dela por ser praticamente superprotegida pelos irmãos e primos. Mas Vegas tem certeza de que qualquer um que se atrevesse a mexer com ela, não sairia impune, e ele nem iria precisar mover um dedo, pois conhece as habilidades e não duvida da capacidade da filha. Mas mesmo assim, Veneza ainda era a princesa ômega da família Theerapanyakul, e que na cabeça deles, nunca vai namorar pois nenhum alfa está a sua altura. 

Veneza estava indo até o escritório do pai alfa, mas parou quando ouviu a voz de seus tios, Kinn e Macau. Estava prestes a ir embora e voltar depois, mas ouvir seu nome a fez ficar, e mesmo ela sabendo que não deveria, ouviu atrás da porta.

— Em algum momento Veneza e Payu tem que saber que você não é o pai deles, Vegas. —O corpo de Veneza congelou e algo ruim surgiu dentro de si ao ouvir Macau falar.

— Eu sei. Eu e Pete já conversamos sobre isso, e vamos contar. — Vegas suspirou cansado. — Mas...eu sou o pai deles, porra!! 

— Vegas, sabemos que é. Mas ao mesmo tempo..

— E o que vou dizer quando perguntarem sobre ele? Que eu matei o pai deles? Porra, eles vão me odiar!!

Veneza cobriu a boca para não fazer barulho, e saiu dali o mais rápido que pôde.

Veneza acabou esbarrando em Prapai enquanto corria. 

— Neza, o que foi? Está chorando?! — Veneza não respondeu, continuou correndo, e bateu a porta do quarto quando entrou. A ômega se afundou em lágrimas, mais pelo choque do que por qualquer coisa. 

Mas apesar de tudo, Veneza tinha certeza de que Vegas teve um bom motivo para ter feito isso....porra, conhecia seu pai desde... sempre.

Enquanto um milhão de coisas passava pela cabeça de Veneza. Prapai correu até os primos que estavam na sala com Pete, Chay e Porsche.

— Filho? Tudo bem? — Porsche perguntou ao ver o semblante de preocupado de Prapai.

— A Veneza...

Todos levantaram.

— O que tem a Veneza? — Pete perguntou, preocupado.

— Desembucha, Prapai! — Venice disse, perdendo a paciência.

— Eu passei por ela e ela estava chorando. Não quis falar comigo.

— Onde ela tá? — Payu perguntou.

— Acho que foi para o quarto. 

Ninguém se deu tempo para pensar muito. Foram todos juntos até aporta do quarto de Veneza. 

Veneza não chorava mais, apenas olhava para o nada e pensava. Pensava muito.

—Filha?— Veneza não respondeu, ponderando por um minuto como reagir. — Meu amor, estamos preocupados. 

Veneza, levantou após alguns segundos e foi até a porta, sem a abrir ainda.

— Quero que vão todos embora, menos o papai Pete. Se não, eu não vou falar com ninguém. 

Pão - VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora