Pão - VegasPete

07

Boa leitura 🖤💜💙

NARRADORA

Se a alguns dias atrás, dissessem a Pete ou a vegas que encontrariam alguém em um dia aleatório, e que por causa de um pão, estariam agora deitados de frente um para o outro, apenas apreciando o privilégio de estares juntos na mesma época, eles diriam que a pessoa está louca.

Mas eles estão, deitados, tentando fazer a si próprio acreditar que tudo é real. Que conheceram alguém que faz seu coração acelerar e que também o acalma sem dizer uma palavra.

—Se isso for um sonho, eu não quero acordar. –disse baixinho e vegas sorriu, levando a mão até o rosto de Pete.

—Se isso aqui for um sonho, espero que eu entre em coma até o fim de minha vida. – Pete sorriu e fechou os olhos, antes de ultrapassar o espaço que os separava e beijar vegas.

Estavam flutuando.

Vegas aprofundou o beijo, virou Pete e ficou sobre ele, sustentado por seus braços, para não colocar peso no menor.

Vegas tocou sua cintura, cessou o beijo, e olhou para Pete corado e sorrindo, assim como ele.

E com um olhar de permissão, Vegas com carinho pôs a mão por baixo de sua blusa e começou a dar beijinhos no rosto de Pete, lhe arrancando gargalhadas gostosas de se ouvir.

Vegas parou com o ataque de beijinhos e se abaixou até a barriga de Vegas. Com ela exposta, ele lhe deixou beijinhos delicados também.

—Oi. – falou acariciando o relevo ali.

Pete sorriu com os olhos molhados.

—Eu ainda não me apresentei corretamente. Meu nome é Vegas. – permaneceu olhando diretamente para o barriga de Pete – eu sei que você deve estar me estranhando e até com ciúmes de seu pai, mas eu não estou aqui para tirá-lo de você,  eu prometo de dedinho. – ergueu o dedo mindinho e encostou na pele alheia – Entretanto – olhou para Pete – eu estou completamente apaixonado por ele, e espero que ele também esteja. – voltou a olhar para onde está o filhote – Espero que você não me  odeie caso precise dividi-lo comigo, mas eu prometo que vou amar não só ele, como você também, se ele decidir me aceitar.

Pete estava sem acreditar no que ouvia. 

—Quando casamos? – perguntou e vegas ergueu o olhar. Sorriu, levantou e beijou Pete novamente.

—Quando ele ou ela puder levar as alianças até o altar. Mas se preferir, adiantamos para depois de amanhã.

Pete revirou os olhos sorrindo. Tocou no rosto de Vegas e uniu seus lábios novamente.

Dormiram abraçados.

Estavam felizes, seguros e se sentiam completos;

Pete,

Vegas,

E seu filhote.

No dia seguinte, Pete acordou com o cheirinho maravilhoso de pão assando.

Abriu os olhos sorrindo, e como um milagre do dia, não passou mal.