Cap. 9: Praia, mar, resort e meu loirinho

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_Brasil_

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   Estávamos eu e Argentina no carro indo em direção ao litoral nordestino, mas especificamente, para o território de Rio grande do Norte. Meu aniversário se aproximava. Ou seja, vem aí 7 de setembro! Uhulll!

   O loiro estava ao meu lado em ligação com Buenos Aires. Sua capital informava o chefe que havia conseguido uma folga para poder vir até o Brasil comemorar meu aniversário. O que eu claramente sabia que era mentira, ele veio apenas para ficar se jogando pra cima da minha capital, aquele argentino irá ver só!

-Tudo bem, Buenos Aires, estarei no aguardo, te mandarei o endereço do local - Argentina responde logo desligando o celular. Ele suspira e olha para mim - Queria que ser chefe de um país não fosse tão cansativo, ligações e mais ligações, problemas e mais problemas.

   Ponho minha mão na coxa do homem. Que logo põe sua mão por cima da minha e sorri.

-Eu sei, amor - Respondo dando uma rápida olhada para o loiro. Mas logo volto a atenção a estrada.

-Pelo menos vou poder aproveitar bastante com você, e principalmente, ver você só de roupa de banho, viva a praia! - Ele diz baixo do meu ouvido. O que me fez apertar levemente o volante - Você também quer me ver assim né? Apenas de roupa de banho...

-Argentina, vejo você sem roupa praticamente todos os dias desde que começamos a ficar, a literalmente 6 meses atrás - Dou um sorriso ladino - Mas olha, ver você usando um calção de banho, no meu país ainda por cima... irá ser fantástico.

   O rosto de Argentina corou e ele se afastou um pouco, logo olhando pela janela.

-Boludo de mierda - Diz em seu sotaque espanhol, que sempre causa uma reação um pouco... inesperada no meu corpo.

-Já disse como é sexy quando fala espanhol? - Pergunto deslizando minha mão até a coxa do jovem, que tem um leve espasmo.

-Brasil...

-Arg, eu já disse, me chame de Luciano, estamos sozinhos, não precisa ser formal - Respondo apertando levemente sua coxa.

-Tudo bem...mas me chame de Martín! - Ele diz virando novamente o rosto em minha direção.

-Tudo bem senõr Hernández da Silva - Digo com meu sotaque espanhol-brasileiro.

-Não estamos casados para me chamar pelo seu sobrenome, querido - Diz novamente tomando sua coragem de sempre e se aproximando levemente.

-Mas um dia estaremos. E finalmente poderão chamar você de senhor Martín da Silva - Aperto com força a coxa do homem, o fazendo soltar um baixo gemido manhoso.

-Bom...mal posso esperar para esse dia... - Apoia a mão na minha perna.

-Está tentando me convencer a te pedir em casamento? - Pergunto com um leve sorriso malicioso no rosto.

-Talvez... - Diz próximo ao meu ouvido.

   Senti o clima naquele carro esquentar rapidamente. Me segurava para não parar esse carro e acabar com Martín bem aqui nessa estrada.

O amor está no arOnde histórias criam vida. Descubra agora