Cap. 14: Eu e meu argentino querido

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_Brasil_

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Assim que finalmente a festa se encerrou, as exatas, 03:37 da manhã, todos os estados e países já haviam saído do salão, tirando Bahia que ficou me ajudando com tudo.

-Prontinho chefinho, tudo pronto - Ela diz, logo soltando um bocejo.

-Muito obrigada Bahia, não sei o que faria sem você. Agora, pode ir descansar, amanhã cuidamos do resto.

A morena sorri se despedindo de mim e sai do local.

Suspiro já exausto e vou até a cozinha do resort, logo abrindo o freezer e pegando uma garrafa de água.

-Brasil?

Levo um susto e dou um leve pulo, logo me viro vendo Portugal.

-Perdão, não queria assustar você - Ele diz me olhando.

-Não não, tudo bem - Digo com um leve sorriso - Precisa de algo?

-Ah, não, só vim buscar algo para comer - Ele diz e então olhei para suas mãos, onde ele segurava um pacote de cookies.

Bebo um gole da água. Olhei para Portugal e vi que ele encarava o chão.

-Acho que te devo algumas explicações - Ele diz ainda de cabeça baixa.

-Explicações do que? - Pergunto confuso.

-Do porquê não ter vindo aqui durante todos esses anos - Ele finalmente levanta a cabeça e encara meu rosto - Olha, Luciano, eu sei que andei errando muito com você, eu devia ser seu apoio, devia te ajudar de verdade, eu criei você, mas-

-Portugal, não quero explicações - Digo interrompendo a fala dele - Eu realmente fico feliz que tenha vindo esse ano, mas não muda tudo que você já fez.

-Lucian-

-Me desculpa, mas o Argentina está me esperando, com licença - Digo novamente o interrompendo e logo saio dali.

Respiro fundo enquanto aperto o botão do elevador, que logo se abre para eu entrar. Adentro a caixa de metal e aperto o botão do andar do meu quarto.

Assim que as portas abrem, caminho até para fora do elevador e entro na porta do meu quarto.

Minha cabeça estava a mil pensando sobre a conversa com Portugal, mas assim que vi Martín na cama dormindo como um anjo, senti todos meus problemas e pensamentos ruins irem embora.

Me aproximo da cama e me sento, acaricio os cabelos de Martín delicadamente. O loiro solta um gemido manhoso e troca de posição na cama, logo voltando a dormir tranquilamente.

Me levantei e fui até o banheiro, tiro a roupa e entro no chuveiro, ligo na água morna e começo a tomar um banho relaxante para acalmar a mente.

Termino meu banho e desligo o chuveiro. Enrolo uma toalha na cintura e saio do banheiro, dando de cara com Martín sentado na cama me encarando.

-Que horas são? - Ele pergunta coçando os olhos.

Analiso o relógio na mesinha ao lado da cama.

O amor está no arOnde histórias criam vida. Descubra agora