Cap. 15: Nos braços do meu Luciano

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_Argentina_

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   Os olhos de Luciano pesavam sobre mim, ele não parava de me encarar por um segundo.

-Isso amor, continua, tá lindo de ver - Ele diz se levantando e se aproximando um pouco.

-Não pode tocar, esqueceu? - Digo entre suspiros ofegantes que eu soltava.

-Não vou tocar, só quero ver mais de perto - Ele diz se abaixando e ficando ajoelhado no chão - A visão daqui é bem melhor.

   Olhei por cima do ombro e vi Luciano com seu olhar fixado em meus movimentos. Decido provoca-lo então adiciono um terceiro dedo, ocasionando em um gemido alto escapando dos meus lábios.

   Ouvi um alto suspiro escapar dos lábios do brasileiro atrás de mim, decidido a provocar um pouco mais ele, continuo:

-O que foi, querido? Tá difícil de apenas assistir? - Digo em um tom provocativo.

-Você é bom nisso... - Ele diz baixo.

-No que?... - Tento conter meus gemidos.

-Me provocar - Ele levanta novamente e empurra meu corpo contra a parede.

-Luciano não! - Tarde demais.

   Ele prende meus braços para cima na parede, e roça sua ereção nas minhas costas.

-Perdão, corazón...não aguento te ver assim - Ele começa a beijar meu pescoço.

   Ainda estava de costas para ele. Minha testa encostada na parede fria.

   Sinto um forte tapa na bunda, me fazendo soltar um gemido alto que ecoou pelo banheiro.

-Continue assim e todos nesse corredor irão escutar você - Ele diz e logo deixa uma forte mordida no meu pescoço.

-Luci... - Digo ofegante.

-Vamos querido, diga, eu quero ouvir - Ele diz próximo ao meu ouvido, fazendo um arrepio percorrer todo meu corpo.

   Incrível como eu e Luciano temos esse poder sobre o outro, poderíamos dizer por olhares que não estamos bem, ou dizer por simples toques que precisamos urgentemente de um quarto - e acredite, isso já aconteceu.

   Sabemos ler o outro, saber se ele está ou não confortável, e saber exatamente o que ele quer.

   As melhores fodas que já tive na minha vida foram com Luciano. Ele sempre soube exatamente o que fazer, ele sempre foi cuidadoso, mas não quer dizer que fosse calmo na cama, muito pelo contrário. Eu diria que nós dois transando seríamos um tanto...selvagens, tenho certeza que se, a cama de Luciano - na qual em seis meses de namoro já ficamos apenas 5 vezes - não fosse resistente, aquela cama já teria quebrado, de tanto que fica rangendo quando a gente fode.

-Amor...por favor... - Digo baixo.

-Por favor o que, querido? - Ele pergunta deslizando sua mão pelo meu membro, me fazendo soltar outro gemido.

O amor está no arOnde histórias criam vida. Descubra agora