Capítulo 06

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As horas foram passando, Rodolfo foi puxado para uma conversa de trabalho com os demais executivos, haviam diversas garrafas de Whisky e discussão sobre a Dow Jones e como o governo estava afetando ela, em meio as garrafas de Whisky Caio acabou desabando sobre a mesa. 

— Caio —  Rodolfo chamou observando o amigo apagado. —  Meu Deus.

Era completamente constrangedor aquela cena de ver o rapaz babando sobre a mesa com diversos diretores da empresa, ele era apenas alguém que não era muito bom em nada mais tinha a disposição o dinheiro do pai para ser o dono de tudo.

Rodolfo segurou o amigo e levou ele até o carro de Eduardo com motorista que mandou Caio de volta para casa.

— Algumas pessoas não sabem beber — Eduardo comentou com o Rodolfo. — Gosto muito dele mais Irineu soltou as rédeas com esse, chega a ser decepcionante.

—  Você o conhece a muito tempo? —  Perguntou Rodolfo com seu tom gentil e cortes. 

— A vida toda, ele é apenas alguns meses mais velho que Ana Elisa, cresceram juntos praticamente. — Eduardo suspirou, um olhar de decepção surgiu em seu rosto.

Rodolfo encarou a expressão do chefe enquanto voltavam para dentro: —  O que houve?

— Como amigos pensamos que nossos filhos podiam chegar a ser um casal, é besteira mais fazia sentido. Ele se meteu com coisas erradas. Magoou a todos.

—  Lamento muito por isso, gosto do Caio, mas ele não entende o significado de limites acaba sempre ultrapassando a conta, tudo tem que ser demais. —  Comentou Rodolfo e sua opinião era sincera, Caio não tinha limites e nem bom senso. 

— Gosto de você rapaz. —  Eduardo sentia uma ponta de orgulho de Rodolfo, ambos pensavam a mesma coisa.

—  Fiquei feliz em ter vindo, agora eu devo ir pois minha irmã esta sozinha —  Concluiu Rodolfo, estava tarde e precisava ir descansar.

— Ela não veio com você? —  Perguntou o chefe. 

— Sim, mas ficou cansada e foi embora de uber. Nem se despediu, ela esta na fase rebelde. 

— Ana Elisa nunca passou por isso, ainda bem. 

A moça apareceu assim que falaram seu nome, como uma magia que a atraísse quando alguém falasse seu nome, ela se manteve afastada depois do que havia acontecido no banheiro e agora parecia estar armando algo 

— Filinha —  Seu pai sorriu para ela —  Estava falando de você Bonequinha.

—  Coisas boas? 

— Que você nunca teve uma fase rebelde. —  Comentou seu pai. 

— Ah papai, eu tive, lembra quando me recusei ir pro cursinho durante uma semana.

—  Ah quanta rebeldia —  Ele riu do que sua filha.

Ana sorriu para Rodolfo vitoriosa, ninguém acreditaria no que a boa menina era capaz de fazer, ele sabia o que havia em baixo daquele olhar doce. 

— Senhor, eu já vou, obrigada pelo convite. 

—  Fiquei muito feliz que tenha vindo, irei ler o livro que recomendou.  —  Rodolfo apenas sorriu para seu chefe. 

— Amanhã a Mina vem passar o dia comigo, venha também.  —  Ana Elisa disse —  tudo bem se não quiser vir.

—  Ah sim, vamos ver os jogos amanhã também pode vir. 

—  Se correr tudo bem, venho sim senhor. 

— Ana Elisa acompanhe ele até lá fora, por favor —  Eduardo olhou para trás e sua esposa o estava chamando. 

A filha do ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora