As horas foram passando, Rodolfo foi puxado para uma conversa de trabalho com os demais executivos, haviam diversas garrafas de Whisky e discussão sobre a Dow Jones e como o governo estava afetando ela, em meio as garrafas de Whisky Caio acabou desabando sobre a mesa.
— Caio — Rodolfo chamou observando o amigo apagado. — Meu Deus.
Era completamente constrangedor aquela cena de ver o rapaz babando sobre a mesa com diversos diretores da empresa, ele era apenas alguém que não era muito bom em nada mais tinha a disposição o dinheiro do pai para ser o dono de tudo.
Rodolfo segurou o amigo e levou ele até o carro de Eduardo com motorista que mandou Caio de volta para casa.
— Algumas pessoas não sabem beber — Eduardo comentou com o Rodolfo. — Gosto muito dele mais Irineu soltou as rédeas com esse, chega a ser decepcionante.
— Você o conhece a muito tempo? — Perguntou Rodolfo com seu tom gentil e cortes.
— A vida toda, ele é apenas alguns meses mais velho que Ana Elisa, cresceram juntos praticamente. — Eduardo suspirou, um olhar de decepção surgiu em seu rosto.
Rodolfo encarou a expressão do chefe enquanto voltavam para dentro: — O que houve?
— Como amigos pensamos que nossos filhos podiam chegar a ser um casal, é besteira mais fazia sentido. Ele se meteu com coisas erradas. Magoou a todos.
— Lamento muito por isso, gosto do Caio, mas ele não entende o significado de limites acaba sempre ultrapassando a conta, tudo tem que ser demais. — Comentou Rodolfo e sua opinião era sincera, Caio não tinha limites e nem bom senso.
— Gosto de você rapaz. — Eduardo sentia uma ponta de orgulho de Rodolfo, ambos pensavam a mesma coisa.
— Fiquei feliz em ter vindo, agora eu devo ir pois minha irmã esta sozinha — Concluiu Rodolfo, estava tarde e precisava ir descansar.
— Ela não veio com você? — Perguntou o chefe.
— Sim, mas ficou cansada e foi embora de uber. Nem se despediu, ela esta na fase rebelde.
— Ana Elisa nunca passou por isso, ainda bem.
A moça apareceu assim que falaram seu nome, como uma magia que a atraísse quando alguém falasse seu nome, ela se manteve afastada depois do que havia acontecido no banheiro e agora parecia estar armando algo
— Filinha — Seu pai sorriu para ela — Estava falando de você Bonequinha.
— Coisas boas?
— Que você nunca teve uma fase rebelde. — Comentou seu pai.
— Ah papai, eu tive, lembra quando me recusei ir pro cursinho durante uma semana.
— Ah quanta rebeldia — Ele riu do que sua filha.
Ana sorriu para Rodolfo vitoriosa, ninguém acreditaria no que a boa menina era capaz de fazer, ele sabia o que havia em baixo daquele olhar doce.
— Senhor, eu já vou, obrigada pelo convite.
— Fiquei muito feliz que tenha vindo, irei ler o livro que recomendou. — Rodolfo apenas sorriu para seu chefe.
— Amanhã a Mina vem passar o dia comigo, venha também. — Ana Elisa disse — tudo bem se não quiser vir.
— Ah sim, vamos ver os jogos amanhã também pode vir.
— Se correr tudo bem, venho sim senhor.
— Ana Elisa acompanhe ele até lá fora, por favor — Eduardo olhou para trás e sua esposa o estava chamando.
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A filha do Chefe
Romance[ D A R K R O M A N C E ] ❍ [ E M A N D A M E N T O ]❍ [ E R O T I C O] Rodolfo nunca imaginou que uma única noite de paixão poderia se transformar em um labirinto de problemas e dilemas. Quando se entregou ao desejo e à luxúria, estava convenci...