Rodolfo acordou sentindo o peso de Ana Elisa sobre seu corpo, ela estava encostada nele apoiando metade de seu corpo sobre o peito dele, ele olhou pela janela e viu o horário, ele suspirou. Naquele instante ele deslizou seus dedos pelo cabelo de Ana Elisa tirando do rosto dela, sim ele estava completo naquele momento, imerso naquela emoção que ele pedia para não perder.
Ela parecia um anjo enquanto dormia, um semblante tão calmo e doce, era impossível não admirar a beleza dela. Talvez tivesse chegado na vida dele da forma mas estranha que uma mulher poderia chegar mas todo aquele desejo se transformava em carinho, em adoração, em admiração.
Pensando em fazer uma surpresa pra Ana Elisa, Rodolfo tentou se levantar sem acordar ela, pensou que tinha tido sucesso mais quando virou de costa Ana Elisa segurou sua mão sem abrir os olhos e disse: — Onde vai?
— Vou no banheiro, vou fazer café. — Rodolfo aproximou seu rosto do dela e beijou sua testa — quer comer alguma coisa?
— Quero dormir.
— Pode dormir meu anjo — ele beijou a testa dela, o sorriso brotou em seus lábios e ela se virou de costa pra ele, enfiando a cara no canto escuro do sofá
Rodolfo estava empolgando, fazendo café e quase dançando pela cozinha, algo ele não era, silêncioso. Ana Elisa acabou se levantando, foi até o banheiro e usou a escova de dentes dele, Rodolfo ia ficar bravo? Bom ele sabia por onde a boca dela havia passado. Quando chegou a cozinha e o abraçou por trás.
— Bom dia meu amor — Ele disse enquanto mexia na pia, Ana Elisa beijou as costas dele
— Tem como você fazer mais barulho?
— Posso tentar, quer? — Rodolfo derrubou um talher que ecoou na cozinha.
— Não — Rodolfo se virou e sorriu pra ela, a levantou e colocou na pia — Bom dia, dormiu bem?
— Como um bebê bêbado — respondeu ela acariciando os cabelos de Rodolfo.
— Está fazendo café?
— Não amor. Sim e não, eu mandei mensagem na padaria e vão trazer pra mim. Eu não sou boa dona de casa.
— Não mesmo — Ana Elisa riu, — mas você se esforça é isso que importa. — Rodolfo balançou a cabeça rindo pra ela, ele apertou sua cintura e beijo seus lábios de forma gentil, ambos estavam em um momento de intimidade quando um barulho os assustou.
Logo em seguia silêncio, a porta do quarto de Rodolfo abriu a mãe de Ana Elisa saiu e caminhou direto para o banheiro
— Ela tá bem? — Perguntou Rodolfo encarando ouvindo a porta bater.
— Acho que não — Disse Ana Elisa, vendo sua mãe sair de dentro quarto e ir até o banheiro — Acho que tropeçou em uma das suas parafernalhas. precisamos de uma casa maior.
—Vou comprar a casa dos seus sonhos
— a da Barbie?
— Claro — Rodolfo riu e abraçou Ana Elisa.
Levou algum tempo para Ângela voltou, ela arrasou a cadeira de madeira de forma pesada fazendo barulho quando o piso do chão. Ana Elisa desceu da pia e Rodolfo e ela ficaram com suas expressões seria.
— Quer café senhora? — Rodolfo pegou uma xicara de café e entregou para ela — espero que esteja do seu agrado.
Silêncio, ela tomou um gole do café mais fio em silêncio, Rodolfo e Ana Elisa se entreolharam. O som da campainha foi um alivio para Rodolfo que sentia seu corpo tenso, pensando que talvez fosse a entregada da padeira, mas deu de cara com boque gigante de flores, rosas, atrás dele estava Eduardo.
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A filha do Chefe
Romance[ D A R K R O M A N C E ] ❍ [ E M A N D A M E N T O ]❍ [ E R O T I C O] Rodolfo nunca imaginou que uma única noite de paixão poderia se transformar em um labirinto de problemas e dilemas. Quando se entregou ao desejo e à luxúria, estava convenci...