Capítulo 12

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Ana Elisa passou o dia imersa em pensamentos ardentes com Rodolfo, cada momento relembrando a sensação do terno dele contra sua pele, o aroma inebriante que pairava em volta dele. Mina havia a aconselhado a não se precipitar, mas a lentidão dele a estava enlouquecendo.

Ao entrar no carro, ligou a música na tentativa de acalmar sua mente agitada. Ao chegar em frente à sua casa, se deparou com seu reflexo no espelho do carro, onde uma marca deixada por Rodolfo marcava seu pescoço, um lembrete provocante do encontro tumultuado que tiveram. Ela rapidamente arrumou os cabelos para tentar disfarçar.

Ao entrar em casa, não esperava encontrar seus pais à sua espera. Os dois estavam na sala, sentados em cadeiras opostas, absortos em uma partida de xadrez.

— Como foi o seu dia, querida? — perguntou seu pai, enquanto ela bufava em resposta.

— Por que ele trabalha tanto, olha a hora — ela reclamou.

— Você poderia ter ido embora mais cedo — sugeriu sua mãe.

— Não, eu li que uma boa secretária deve ficar até o chefe sair. Mas ele é louco — resmungou ela, sua voz carregada de frustração e desejo reprimido.

Ana Elisa subiu para o quarto, ainda bufando de frustração. Seus pais observaram sua reação com surpresa. Para eles, Ana sempre foi vista como uma garota de sorte, mas agora ela estava determinada a merecer cada oportunidade que lhe fosse dada. O fato de trabalhar ao lado de Rodolfo era um privilégio, um bônus inesperado, e ela estava determinada a provar sua competência e merecer a confiança que lhe foi concedida.

Após deixar suas coisas nos lugares, ela foi para o chuveiro, tomou um longo banho e quente tentando relaxar a voz de Rodolfo ecoava em seu ouvido dando ondas de calor nela, era a primeira vez que ele tomava iniciativa estava tão sexy, quente. Iria pegar leve com ele mais seu desejo era sentar em seu colo até chegar a exaustão. 

Após sair do chuveiro Elisa se olhou no espelho, ela era bonita não era? Enquanto passava seus produtos de beleza ela pensava como lidar com Rodolfo, outros homens se soubesse que dormiu com a filha do chefe iria se gabar, tentar um relacionamento por que ele tinha que ser tão diferente. 

Ela ajeitou suas almofadas na cama e ficou rolando de um lado pro outro, nenhuma posição parecia confortável pois sua cabeça estava em outro lugar.  Esticou os braços e pegou seus fones de ouvidos, ela se deitou de barriga pra baixo, apoiou seu rosto na mão e ligou para Rodolfo, uma ligação via facetime, talvez ele tivesse acordado.

Do outro lado da chama Rodolfo sentiu uma adrenalina passando pelo seu corpo, ele tirou sua camiseta e se ajeito na cama deixando seu corpo levemente flexionado e amostra quando atendeu a ligação.

— Boa noite — Ele murmurou, sua voz ressoando com um tom grave e sedutor, os profundos olhos azuis de Ana Elisa o prendendo em um frenesi pulsante.

— O que você está fazendo? — Lisa indagou abruptamente, sem se preocupar com formalidades.

— Estou relaxando, assistindo TV e me preparando para a noite. Em que posso te servir?

A palavra servir esquento o corpo de Ana Elisa que fitava a tela do celular, capturando a postura naturalmente sensual e descontraída de Rodolfo. Ele exalava uma sensualidade irresistível, sem esforço algum. Ela se deixou levar pela imaginação, desejando sentir seus lábios percorrendo cada centímetro do seu corpo.

— Você costuma dormir sem camisa? — Ela perguntou, sua voz carregada de sugestão.

— Ah, nem percebi que estava sem — Ele mentiu — Quer que eu a coloque?

— Não se preocupe com isso — Ana Elisa suspirou, sentindo um arrepio percorrer sua espinha enquanto umedecia os lábios com a língua.

— O que houve, Ana Elisa? — Ele questionou, sua voz carregada de expectativa e um leve traço de ansiedade.

A filha do ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora