A musica embalava o transito que Rodolfo e Ana Elisa haviam pegado, ela suspirava odiava ficar presa no transito e a as vezes tinha a impressão que tudo fica muito longe.
Rodolfo estava pensando nas coisas que Eduardo havia lhe falado, após tudo que aconteceu ele queria a sua ajuda para resolver os problemas deles, talvez ele devesse exigir algo por isso, ele pensava em exigir algo mas o que ele poderia exigir além da mão de sua amada? Ter ele aceitando o relacionamento deles seria a melhor coisa.
Enquanto dirigia Ana Elisa prestou atenção em Rodolfo, parecia estar em um lugar muito seu em sua mente, sem saber ao certo o que dizer ela segurou a mão dele, um pequeno sorriso brotou em seus lábios quando eles chegaram aos portões do codominio onde os pais dela residiam.
— Me sinto devolvida — protestou ela quando Rodolfo parou o carro
— Para de ser boba, por que eu iria te devolver?
— Já escolheu meu pai — Ela retrucou, Rodolfo sabia que aquilo seria jogado na cara dele eternamente, ele iria aceitar com muita educação
— Seu pai não esta, vamos ver sua mãe vai. Estou com saudade da minha sogrinha — Ele tentou ser fofo e acabou tirando um leve sorriso de Ana Elisa.
Quando chegaram em casa, encontraram Ângela no jardim, tomando chá sozinha sob a luz suave do entardecer. O ar estava carregado de melancolia, e seu semblante abatido refletia a tensão dos últimos dias. Ana Elisa, sentindo uma onda de preocupação, se aproximou lentamente, o coração apertado pela angústia ao ver sua mãe naquela condição.
Ângela ergueu os olhos ao perceber a presença da filha, e por um momento, as duas se perderam na profundidade do olhar uma da outra. Havia ali uma conexão silenciosa, um diálogo mudo de preocupação e amor. Ana Elisa se sentou ao lado de Ângela, pegando sua mão com delicadeza, como se quisesse transmitir toda a força e apoio que podia oferecer.
— Mãe, você está bem? Algo aconteceu? — a voz de Ana Elisa era um sussurro cheio de ternura.
Ângela esboçou um sorriso triste, apertando a mão da filha em resposta.
— Nada, amor, por que? — Ângela sorriu forçadamente, mas o brilho nos olhos não disfarçava a tristeza. — Que alegria te ver, meu amor.
— Nada disso, mãe. Parecia que você estava chorando — Ana Elisa confrontou a mãe, o tom cheio de preocupação e carinho.
Levou um tempo, Rodolfo observava as duas conversando um pouco afastado, sentindo a tensão no ar, até que Ângela finalmente desabafou:
— Mandei o motorista levar as malas para a empresa. Não quero seu pai aqui, ele precisa resolver os problemas dele se quiser ficar comigo.
Rodolfo ficou estático, e Ana Elisa também, sem acreditar no que ouvia, o coração apertado.
Ângela explicou toda a história, a voz embargada de emoção, e depois chamou Rodolfo e Ana Elisa para o jantar, antes de ir para a cozinha verificar tudo.
— Amor — Rodolfo acariciou o rosto de Ana Elisa, seus olhos cheios de ternura. — Promete não me odiar?
— O que foi? — Ela cruzou os braços, a preocupação evidente no olhar.
— Fica com a sua mãe, amor. Jante com ela hoje. Eu ficaria, mas acho que agora ela precisa de você.
Ana Elisa sabia que ele tinha razão, sentia a dor da mãe como se fosse sua.
— É uma boa ideia. Vai sentir minha falta? — Ana Elisa beijou suavemente os lábios de Rodolfo, um beijo cheio de carinho e provocação.
— Na verdade, eu vou sentir sua falta, mas você acabou comigo hoje.
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A filha do Chefe
Romance[ D A R K R O M A N C E ] ❍ [ E M A N D A M E N T O ]❍ [ E R O T I C O] Rodolfo nunca imaginou que uma única noite de paixão poderia se transformar em um labirinto de problemas e dilemas. Quando se entregou ao desejo e à luxúria, estava convenci...