Capítulo 18

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A noite já estava começando cheia de emoções, Rodolfo estava se arrumando em frente ao espelho enquanto Ana Elisa estava sentada em sua cama, ela estava com suas belas pernas cruzadas, sua roupa poderia ser considerada vestida para matar, um belo batom vermelho e um decote amplo, mas nada disso combinava com a sua cara amarrada.

Enquanto Rodolfo terminava e se vestir, sorriu para ela que o encarava no reflexo do espelho, parecia mais brava agora. Sim, Ana Elisa estava brava, se pudesse arrancaria o sorriso dele com uma mordida.

— Vocês dois estão me sacaneando — disse ela bufando.

— Ana Elisa, eu vou sair com o seu amigo e você conhece ele, por que está tão preocupada?

— Justamente pelo fato de conhecer ele, ele é um galinha do caralho — Ana Elisa estava brava com Peter, pois ele não havia falado para onde ir também mesmo com todas as súplicas da moça.

Rodolfo se aproximo dela, apoiou sua mão sobre os ombros de Ana Elisa e deu um beijo suave em seu lábio, ele faria muita coisa por ela, era tão bonita.

O celular de Rodolfo vibrou, o aviso de Peter que estava ali perto, o carro parado, ele levantou e saiu seguido por Ana Elisa, ele estava achando engraçado e Peter havia dito que ela estaria na cola dele.

— Ana Elisa, você vai mesmo me seguir? — Rodolfo perguntou ao ver Ana Elisa na cola dele.

— Vou, você é um menino bonzinho e Peter é um devasso.

Quando Ana Elisa surgiu na porta com Rodolfo, Peter riu, sabia que sua amiga jamais deixaria ele sair sozinho, deixaria sim se ela não tivesse tão afim dele, mas como estava visivelmente apaixonada não iria deixar mesmo ambos sozinhos. Ana Elisa não era uma monogâmica, mais era muito ciumenta, o que nem combinava tanto uma coisa com a outra, ambos pareciam totalmente opostos. Talvez fosse o momento que ela amasse demais, ficasse meio doida.

Rodolfo entrou no banco da frente e Ana Elisa atrás, ele a encarou pelo retrovisor quando ela sentou no meio do banco e enfiou o rosto na frente.

— Aonde vamos? — Ela perguntou curiosa, agora eles não iria tirar ela do carro e tivesse a ideia de fazer isso ela furaria os dois pneus de Peter.

— Tecnicamente falando, quem vai sou eu e o Rodolfo, como você está aqui não pode fazer perguntar — Peter disse para amiga.

— Peter quando você ficou tão ruim?

— Vamos uma festa, Lili — Peter disse — Não vou arrancar nenhum pedaço de seu namoradinho, agora sento direito.

Um suspiro audível, Ana Elisa soltou, ajeitou sua postura no banco para Peter sair, ela se sentou atrás do banco de Rodolfo, a mão dele foi para trás e tocou perna de Ana Elisa fazendo ela sorrir, ele acariciava ela, sim, ela estava brava e ele parecia saber e que isso acalmaria ela.

Peter diminuiu a velocidade quando se aproximaram de seu destino, Ana Elisa revirou os olhos ao reconhecer a faixada da Inner, era sem graça, as plantas, aquele negócio marrom em cima. Peter encarou Ana Elisa pelo retrovisor.

— Olha é um lugar discreto, para passar batido para quem não conhece e tem um mezanino, queria que eu levasse o Harry onde? Para muvuca mesmo? 

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Aquilo que Peter disse fazia sentindo para Ana Elisa, talvez fosse um lugar com uma faixa que passaria por qualquer coisa menos uma casa de swing, claro qualquer lugar pode assustar ele agora, a primeira vez não ela era apenas uma garota com fetiche mas agora ele estava envolvido com uma mulher de fetiche e isso muda tudo.

Passaram pela entrada quando chegaram ao Mezanino a visão para baixo era grande e o lugar estava bem vazio por ser cedo, havia um casal que cumprimento,  Peter deu um beijo de língua em ambos e Ana Elisa suspeito que era o trisal que ele tinha entrado.

A filha do ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora