Ana Elisa sentiu uma mão sobre seu rosto, quando acordou Rodolfo a olhava com um sorriso, pequenas gotas de água de seu cabelo caia sobre ela, ele sacudiu o cabelo como de forma proposital rindo.
Ela fechou os olhos e se virou, resmungado sobre as gotas de água, Rodolfo beijou suavemente sua bochecha — meu amor, vamos acordar.
Ana Elisa virou seu corpo e cobriu-se resmungado — o que foi?
— Vamos sair, vem — Rodolfo tentava a levantar mais ela estava relutante em sair da cama.
— Vamos sair pra onde?
— Irei te contar depois, agora levanta preguiçazinha
Com relutância Rodolfo conseguiu tirar Ana Elisa da cama, ela foi para seu banho, acabou demorando mais que o planejado. Ela ficou tempo demais escolhendo roupa, Rodolfo não queria a apressar mais eles tinham um horário a seguir.
Quando chegou na sala Rodolfo e Milena conversava tranquilamente, eles pareciam sérios quando Ana Elisa chegou saltitante.
— Estou vestida adequadamente? Onde vamos? — Ela insistia na pergunta. Rodolfo apenas sorriu pra ela.
— Eu vou ficar — Mina disse se jogando no sofá — mas por favor tragam o jantar, estou com fome.
— Peter não te levou pra almoçar — Ana Elisa perguntou curiosa.
— Ah meu amor, ela e o Peter tiraram fotos como um casal, eu juro que vou matar seu amigo se ele chegar perto da minha irmãzinha.
— Somos amigos, por favor. — Mina disse, Peter sabia respeitar os limites quando necessário.
— Esperto — Rodolfo segurou a mão a de Ana Elisa e ambos saíram do apartamento.
Quando chegaram ao carro Rodolfo abriu a porta, ele parecia um perfeito cavalheiro como sempre foi, eles seguiram para viagem que foi muito longa. Ana Elisa se distraia olhando a paisagem e cantando.
Ao chegar próximo dos portões brancos o carro ficou silencioso, o ambiente era bonito e cheio de flores, Rodolfo desligou o som ele desceu e Ana Elisa também.
— Vamos — Ele segurou a mão dela carregado de expectativa. — Você está bem?
Ana Elisa estava um pouco nervosa ela estava animada e acabou se sentindo mal por chegar ao cemitério e antes estar feliz. Eles andavam de mãos dadas em silêncio, ela olhava os túmulos de mármore, flores e outras coisas. Ela observava os nomes e as fotos, o amor da vida de tantas pessoas estavam ali.
Quando Rodolfo parou em frente o lugar de descanso de seu pai, o nome Paulo Vieira e um homem parecido com Rodolfo sorridente na foto, era doloroso de olhar. Rodolfo apertou a mão de Ana Elisa, ela se sentiu mal por não trazer nenhuma flor, eles ficaram alguns minutos em silêncio quando Rodolfo soltou sua mão.
— Esse é meu pai amor — Ele se aproximou e tocou a foto do pai — estou com saudade meu velho, tem acontecido tanta coisa comigo, uma pelo menos muito boa. — Os olhos dele estavam cheio de lagrimas, a saudade de seu pai doia em sua alma, o homem que havia o protegido de todo mal do mundo.
Ana Elisa se aproximou de Rodolfo e colocou a mão nas costas dele buscando confortar seu amado, em meio as poucas lagrimas que escorriam do rosto dele, ele sorriu.
— Minha futura esposa, nem acredito que achei o amor da minha vida pai. — Rodolfo disse cheio de emoção, ele beijou segurou a mão de Ana Elisa e beijou. — Acho que estava na hora de vocês se conhecerem.
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A filha do Chefe
Romance[ D A R K R O M A N C E ] ❍ [ E M A N D A M E N T O ]❍ [ E R O T I C O] Rodolfo nunca imaginou que uma única noite de paixão poderia se transformar em um labirinto de problemas e dilemas. Quando se entregou ao desejo e à luxúria, estava convenci...