Capítulo 27

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Ana Elisa sentiu uma mão sobre seu rosto, quando acordou Rodolfo a olhava  com um sorriso, pequenas gotas de água de seu cabelo caia sobre ela, ele sacudiu o cabelo como de forma proposital rindo. 

Ela fechou os olhos e se virou, resmungado sobre as gotas de água, Rodolfo beijou suavemente sua bochecha — meu amor, vamos acordar.

Ana Elisa virou seu corpo e cobriu-se resmungado — o que foi?

— Vamos sair, vem —  Rodolfo tentava a levantar mais ela estava relutante em sair da cama. 

—  Vamos sair pra onde? 

— Irei te contar depois, agora levanta preguiçazinha  

Com relutância Rodolfo conseguiu tirar Ana Elisa da cama, ela foi para seu banho, acabou demorando mais que o planejado. Ela ficou tempo demais escolhendo roupa, Rodolfo não queria a apressar mais eles tinham um horário a seguir. 

Quando chegou na sala Rodolfo e Milena conversava tranquilamente, eles pareciam sérios quando Ana Elisa chegou saltitante. 

— Estou vestida adequadamente? Onde vamos? —  Ela insistia na pergunta. Rodolfo apenas sorriu pra ela. 

—  Eu vou ficar —  Mina disse se jogando no  sofá —  mas por favor tragam o jantar, estou com fome. 

—  Peter não te levou pra almoçar —  Ana Elisa perguntou curiosa. 

—  Ah meu amor, ela e o Peter tiraram fotos como um casal, eu juro que vou matar seu amigo se ele chegar perto da minha irmãzinha. 

—  Somos amigos, por favor.  —  Mina disse, Peter sabia respeitar os limites quando necessário. 

—  Esperto —  Rodolfo segurou a mão a de Ana Elisa e ambos saíram do apartamento.  

Quando chegaram ao carro Rodolfo abriu a porta, ele parecia um perfeito cavalheiro como sempre foi, eles seguiram para viagem que foi muito longa. Ana Elisa se distraia olhando a paisagem e cantando. 

Ao chegar  próximo dos portões brancos o carro ficou silencioso, o ambiente era bonito e cheio de flores, Rodolfo desligou o som ele desceu e Ana Elisa também. 

— Vamos —  Ele segurou a mão dela carregado de expectativa. —  Você está bem?

Ana Elisa estava um pouco nervosa ela estava animada e acabou se sentindo mal por chegar ao cemitério e antes estar feliz. Eles andavam de mãos dadas em silêncio, ela olhava os túmulos de mármore, flores e outras coisas.  Ela observava os nomes e as fotos, o amor da vida de tantas pessoas estavam ali. 

Quando Rodolfo parou em frente o lugar de descanso de seu pai, o nome Paulo Vieira e um homem parecido com Rodolfo sorridente na foto, era doloroso de olhar. Rodolfo apertou a mão de Ana Elisa, ela se sentiu mal por não trazer nenhuma flor, eles ficaram alguns minutos em silêncio quando Rodolfo soltou sua mão. 

— Esse é meu pai amor — Ele se aproximou e tocou a foto do pai — estou com saudade meu velho, tem acontecido tanta coisa comigo, uma pelo menos muito boa. —  Os olhos dele estavam cheio de lagrimas, a saudade de seu pai doia em sua alma, o homem que havia o protegido de todo mal do mundo. 

Ana Elisa se aproximou de Rodolfo e colocou a mão nas costas dele buscando confortar seu amado, em meio as poucas lagrimas que escorriam do rosto dele, ele sorriu. 

— Minha futura esposa, nem acredito que achei o amor da minha vida pai. — Rodolfo disse cheio de emoção, ele beijou segurou a mão de Ana Elisa e beijou.  — Acho que estava na hora de vocês se conhecerem.

A filha do ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora