Capítulo 21

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Elisabeth

Giao ainda está dormindo e isso era preocupante, ela temia que ele dormisse por muito tempo e não conseguisse se despedir, enquanto o observa escuta o mesmo falar durante o sono e sorrir, mas logo seu sorriso some quando escuta sobre o que ele falava Giao parecia perturbado e sempre repetia que ele era um inútil, e como alguém não podia descobrir, ela estava com dúvidas até ele mesmo responder que ela não podia descobrir o seu passado, ela suspirou, alisou o cabelo dele o acalmando.

Giao não sabia, mas ela conhecia o passado dele perfeitamente, sabia de tudo, de cada fêmea e macho que ele se envolveu, de cada festa e orgia que ele promoveu, ela sabia de tudo, usou isso no começo para tentar se livrar do noivado, depois usou essa desculpa para se afastar dele, no final não deu em nada, ela viu que não importava o seu passado e sim o presente dele, o macho que ele já foi não representa o macho que ele é agora, todo mundo podia ver sua mudança e ela principalmente, mas ele aparentemente não, isso a deixava triste, porque a única a não se orgulhar de algo deveria ser ela.

Ela ainda escondia tudo que aconteceu com ela para Giao, ele sabia que seu pai não prestava, mas não sabia a extensão disso, ela nunca permitiu que ele visse seus pés sem meias ou deixa ele se aproximar deles, Giao notava, no entanto não falava nada, ele estava lhe dando espaço, mas ela tinha medo que esse espaço ficasse grande demais e separasse os dois, ambos estavam escondendo coisas, fingindo que estava tudo bem, Giao também estava se segurando ela sabia disso, ele a tratava como um tesouro em tudo, tinha medo de se exceder com ela principalmente no sexo, ele media as palavras e a força, mas não podia culpar ele de não se entregar completamente, sendo que ela também não fazia isso, se abrindo completamente, suspiro e sinto quando sou abraçada .

__ Já acordou?
__ Na verdade acho que dormi demais, que horas são?
__ 19 horas.
__ Só dormi 16 horas, não é tão ruim.
__ 19 horas de sábado.
__ O que!? EU DORMI 40 HORAS!
__ Estava ferido, é normal, como se sente?
__ Com sede, muita sede.

Ele não estava falando de água, os olhos dele estavam fixos no seu pescoço enquanto as pressas dele estavam alongadas, seus olhos tinham um brilho vermelho selvagem que ela viu poucas vezes, Giao estava desejando seu sangue, na verdade parecia que ia devora-la, ele avança sobre ela a colocando embaixo dele, seus dentes raspam no seu pescoço, ela sente que a pele foi arranhada, e depois sente ele lamber o lugar, só para depois beijar e sugar, aquilo ia deixar uma marca, ela estava esperando mais, no entanto ele se afastou dele, ofegante.

__ Pode pedir sangue para mim, preciso de um banho.

A voz dele soava rouca e muito baixa, quase como se ele preecisasse de muita força para falar, vejo ele ir para o banheiro e fechar a porta com força, também escuto a tranca, era a primeira vez que ele trancava a porta comigo com ele, vou até a porta e consigo ouvir, ele grunhindo, as vezes parecia até um animal machucado, outras vezes um muito feroz, o cheiro que vinha a deixava tonta e muito excitada, ela sabia o que estava acontecendo, Giao estava tentando se controlar, estava na sua forma mais primitiva e se não se controlar iria a possuir e depois marcar isso seria péssimo para a situação atual, onde eles eram noivos seguindo as regras da nobreza, que determina, que uma fêmea é marcada somente após o casamento e recebimento do dote da família, Giao sabia disso, mas não queria dizer que não estava sofrendo.

Ela saiu de perto da porta com dificuldade e receio, pediu o sangue que chegou minutos depois, ela lembrou de pedir uma dose extra, depois de quase uma hora Gião sai do banheiro, ele parecia abatido e não conseguiu ver seus olhos, já que ele não a olhava, ele pega uma garrafa a tomando uma após a outra, soltando um gemido, que ela não sabia se era desgosto ou prazer, ela o observa em silêncio, Giao era um macho espetacular, não era surpresa sua lista de amantes ser tão longa, seria uma surpresa se não fosse,seu corpo era forte e repleto de músculos bem definidos, em uma figura esguia de quase dois metros de altura, seu rosto era como das estátuas gregas, assim como seus cabelos encaracolado em um tom de marrom claro, e os olhos, cor de mel quase verdes que toda vez que a olhava deixava sem fôlego, tudo nele era perfeito e a seduzia, quase a levando a loucura.

Ela não estava pensando em nada no momento, a não ser seu macho, se aproximou dele o abraçando por trás, Giao arfou e ela sentiu suas costas se tencionarem, ele não usava nada além de uma toalha então foi fácil suas mãos passearem pelo seu abdômen, descendo, quando encontrou o pênis dele estava completamente duro, abriu a toalha e o agarrou, sabia exatamente o que fazer, foi treinada para isso, começou levemente cuidando da "cabeça" do seu membro, Giao rosna e finalmente fala algo.

__ Porra Elisabeth, o que está fazendo?

Ela sorriu, ele raramente xingava quando estavam juntos e ela não queria isso, então tinha que fazer algo ousado para finalmente conseguir pelo menos tirar essa barreira deles, apertou o pênis dele e o masturbou, Giao xingou novamente, e ela o mordeu nas costas, sentiu o corpo dele tencionar e seu pênis pulsando enquanto ele gozava, quando ele terminou se virou para ela, que o olhava, como disse teria que fazer algo ousado, então pegou sua mão completamente suja pelo gozo de Giao e lambeu enquanto o encarava, Giao parecia atômico com a cena dela, depois ele pisca, e agarra literalmente pelos cabelos, a fazendo o olhar.

__ O que você está fazendo sua desgraçada?

Ela sorriu novamente, era exatamente isso que ela queria, essa liberdade que ele tinha, mas depois limitou por causa do cuidado, Giao tinha que saber que ela não era uma dama da nobreza que tinha que ter modos, ela era sua fêmea, e queria ele exatamente como era, ela deseja o seu descontrole e brutalidade.

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