"É sempre ter e nunca segurar
Você começou a sentir-se em casa
O que é meu é seu, aceite ou ignore
O que é meu é seu para fazer de si mesma"
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JAMES NÃO SE SENTIA TÃO ANGUSTIADO DESDE QUE ELE E OS MAROTOS — incluindo o rato safado o qual considerava amigo — descobriram sobre a condição peluda de Remus e se sentiram de mãos atadas mesmo com uma imensa vontade de ajudar o Lupin.
Sirius não se sentia tão ranzinza desde o dia em que ele finalmente tomou a iniciativa de chamar Remus para um encontro, mas então o garoto se desesperou e saiu correndo. Por alguns dias o Black realmente achou que Remus não o queria, o que o fez assumir uma carranca insuportável.
Ao lado de Sirus e à frente de James, em um dos vagões do expresso e em direção à Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, está Remus Lupin com a melhor feição de sonso que ele poderia assumir só para que os dois outros presentes não entrem em combustão.
E o motivo de toda esta situação é o silêncio de Calliope.
— Eu não aguento ficar calado! — James fala alto, chamando a atenção dos seus amigos — Eu mandei diversas e diversas cartas e tudo o que ganhei foram duas em respostas. Duas cartas com, no máximo, 30 palavras.
Sirius, que já estava mal humorado o suficiente com a situação do Potter, bufa alto sem dizer nada. James arregala os olhos para ele e ali Remus notou que se fazer de sonso não adiantou.
— Algo para me dizer, Almofadinhas? — pergunta James dando ênfase ao apelido.
— Cervo chato do caramba. — Sirius resmunga, sendo o suficiente para que James se levante.
Desde que Alexander Nott morreu, Calliope vêm passando por momentos difíceis. E, para a infelicidade de James e a impaciência de Sirius, a maneira que ela encontrou de lidar com isso antes da volta às aulas foi se afastar dos amigos e do namorado.
A maior parte das cartas que chegaram para eles no restante das férias tinha como remetente Olivia Harris, que mal citou a situação da melhor amiga ao longo do tempo. E os três sabiam que era a pedido da sonserina.
Tudo isso frustrou James e, por algum motivo, emburreceu Sirius.
— Qual o problema, hein, Sirius? — James questiona o amigo que já se levantou e ficou à sua frente.
— O problema é que você está fazendo aquilo de ser um maluco obsessivo. — ele lhe responde — Está com Psico-Potter.
— Ela é a minha namorada! — James exclama como se fosse óbvio — Eu estou preocupado e não tenho Psico-Potter!
— Puta merda, Pontas, todos nós estamos! A garota nunca lidou com a morte de alguém que ama antes. Essa é a forma dela e você deve respeitar isso.
O grifinório ajeita seus óculos enquanto acalma a sua respiração e tenta empurrar alguns cachos do cabelo para fora da sua visão. Ficou tão compenetrado em pensar na namorada que nem ao menos quis cortar o cabelo para o início das aulas. Sendo bastante sincero, ele mal se lembrou desse detalhe bobo.
— Sirius está certo. — Remus diz, olhando para as próprias mãos com um olhar culpado — Calliope me enviou algumas cartas extensas nesse mês, falando como estava e o que estava sentindo.
James encara Remus incrédulo.
— E você nem ao menos me contou, Aluado?
— Ela pediu. Eu nem devia estar revelando isso agora, na verdade. — o garoto suspira e os outros dois, sabendo que Remus jamais omitiria algo assim por maldade, se sentam em seus respectivos lugares novamente — Foram cartas com um teor muito vulnerável, entendam, por favor. Callie disse que se sentiu à vontade de compartilhar o momento vulnerável porque eu também compartilhei momentos vulneráveis meus com ela.
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𝗘𝗡𝗗 𝗚𝗔𝗠𝗘 ∙ james potter
FanficCalliope Nott foi criada por pais sangue-puristas, evidenciando sua longa linhagem de raízes cravadas nas artes das trevas. Entretanto, aquele não era o destino da jovem sonserina. A missão de impedir que Regulus Black se junte ao exército de Comens...