Ele se referia a Atsushi e Chuuya, que estavam bem em sua casinha na floresta, até que foram informados que Shibusawa havia sido capturado por um outro reino, acusado de perseguir o rei de lá com invasões contra o tratado de paz que haviam feito.
Caberia a Atsushi decidir o destino de seu pai.Atsushi estava indo até o outro reino, para decidir que rumo daria a vida de seu progenitor.
Shibusawa estava preso em uma masmorra, com as mãos amarradas, assim que viu seu filho seus olhos se encheram de esperanças.- Meu filho, veio me libertar? Sei que pode convencer a que me libertem.
- Não. Vim te condenar.
O que fez a mim está fora de perdão.Atsushi o encarou com seriedade no olhar e mágoa no coração.
- Mas eu sou seu pai!!!
Por favor, não pode me deixar morrer!!! Irão me executar amanhã...filho, por favor.Shibusawa ajoelhou frente a Atsushi implorando por um pouco de piedade, que ele sabia que o filho tinha esse jeito bondoso. Atsushi segurou o rosto dele falando extremamente sério.
- Você não pensou isso quando diversas vezes você me manipulou e me usou.
- Mas ainda sou seu pai.
Vai conviver com minha morte em suas memórias? Que você poderia ter evitado?Shibusawa tentou mais uma vez, afinal era sua vida em jogo e lançaria todas as cartas para permanecer vivo.
Atsushi apenas olhou para os guardas lhes dando uma ordem.- Mantenham ele preso.
É isso.- Mas eu serei morto!!
Shibusawa sabia que estava perdido e não tinha mais o que fazer. Ele viu trancarem a cela e olhou para as grades ficando para trás.
Atsushi se virou saindo dali, enquanto suspirava pesadamente.- Espero que tudo se resolva ...
Algum tempo depois.
Na casa de Atsushi e Chuuya um mensageiro foi entregar uma carta, batendo a porta. O príncipe albino abriu pegando a carta e lendo.
- O que será...
A carta era a notícia de que seu pai foi executado dias atrás, depois que o deixou lá para morrer. Atsushi segurou a carta começando a chorar sentindo um pouco de remorso. Chuuya se aproximou dele para saber o que aconteceu, colocando a mão no ombro do albino e já perguntando preocupado.
- Amor, o que houve?
- Ele foi executado...
Atsushi olhou para Chuuya abraçando o mesmo. O ruivo mordeu o lábio inferior sabendo que Atsushi havia visitado seu pai dias antes e agora sabia o resultado, ele apenas afagou os cabelos do outro tentando o acalmar.
- Estou aqui, amor...
Atsushi chorava feito uma criança sobre o ombro de Chuuya.
- Não acredito que eu fiz isso...
- Há...eu...
Chuuya não sabia realmente o que falar, não queria se envolver demais no assunto e talvez fazer Nakajima se sentir ainda mais culpado. Atsushi por sua vez olhou para Chuuya e suspirou.
- Irei para meu quarto, acho que você não está sabendo reagir.
- O quê? Eu não sei o que dizer realmente, não quero falar uma palavra errada e machucar você mais ainda. E mesmo assim se ofende?
Chuuya estranhou a reação do namorado, pois estava tentando poupa-lo.
- Não. Só preciso de um tempo sozinho.
O albino saiu dali indo para seu quarto.
Mais algum tempo depois.
Já fazia um bom tempo que Akutagawa e Dazai estavam juntos e com o consentimento de Mori, mas ainda faltava algo.
Dazai estava provando as vestimentas que iria usar naquela ocasião, visivelmente nervoso. Akutagawa em outro quarto era vestido para a mesma, a cor escolhida foi branco, a roupa era longa como um vestido e seria a primeira vez a ser visto com aquela cor, as pontas e mangas tinham babados e em sua cabeça portaria uma pequena coroa, assim como seu noivo.
Dazai já estava pronto e saiu primeiro, indo na direção do local da cerimônia para esperar seu noivo.
Akutagawa pegou o buquê de flores silvestres e foi sendo levado pelo pai até o quintal do castelo onde ocorreria a cerimônia. Seu sorriso já dizia tudo que não saia por palavras. Dazai sorriu esperando Akutagawa chegar. Esse logo que viu Dazai soltou um sorriso alegre, sendo levado por Mori até ele. Dazai sorriu olhando para Mori e estendeu a mão para pegar na de Akutagawa.- Obrigado por me dar a mão de "seu filho".
- Ou será que eu deveria dizer isso?
Perguntou Akutagawa rindo , enquanto levava sua mão até a de Dazai e tocou nela devagar.
Ele estava ansioso, mas não podia ficar tão nervoso por conta do bebê. Dazai sorriu se virando para o padre e então permaneceu segurando a mão de seu amado.
Mori estava em um dos cantos, admirando tudo aquilo.
O padre começou a cerimônia e o casal foi respondendo com sorrisos estampados no rosto.
Akutagawa olhava para Dazai apaixonadamente feliz por estar realizando seu casamento com a pessoa que amava. Dazai sorriu esperando chegar seu momento e então respondeu, confirmando a escolha.- Sim, eu aceito.
Akutagawa fez o fez o mesmo olhando fixamente seu amado.
- Sim, aceito.
O sacerdote assim os casou, finalizando o matrimônio com um "podem se beijar".
Dazai sorriu olhando para o padre e depois dando um beijo profundo em Akutagawa.
- Eu te amo, Ryunosuke Akutagawa.
- Eu também te amo, Osamu Dazai.
Akutagawa correspondeu ao beijo apaixonadamente, abraçando Dazai. Enquanto isso jogava o buquê para trás. Dazai sorriu segurando Akutagawa nos braços e carregando ele na direção da carruagem para sua lua de mel.
Akutagawa estava feliz, mesmo que Mori não fosse o seu pai de sangue, ele sempre o seria. Dazai estava formando uma família depois de anos aceitando ser órfão. E Mori começava uma nova vida ao lado de Fukuzawa.
É claro que Atsushi e Chuuya estavam alí, assistindo o casamento de seus amigos, e por um acaso, foi Higuchi quem pegou o buquê, olhando para Tachihara a seu lado. Hirotsu também estava alí, segurando vela no meio dos dois, mas não reclamou. Logo eles teriam outro pequeno correndo pelos corredores do castelo.Essa história não poderia ter terminado diferente, mas na verdade ela estava só começando para esses casais.
Fim.
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El Príncipe de la Mafia
FanfictionOugai Mori pensando no futuro de sua organização, ou melhor seu reino e por gostar de crianças decide adotar um pequeno bebê como herdeiro da Máfia, esse é o nome de seu reino, já que o rei da Máfia não tem filhos. Ele se encanta por um frágil bebê...