Certo dia, Akutagawa foi ver uns tecidos na feira, havia uma barraca que ele gostava de ir, era bom fazer caminhadas de vez em quando.
Fyodor estava em uma barraca de frutas, frente a de tecidos, estava buscando comprar algumas maçãs, pois as daquele reino era impecáveis.
Akutagawa olhou para o lado vendo Fyodor, mas não deu atenção, nem lembrava dele.- Esse tecido é lindo, vou levar.
Dizia Aku com um corte de tecido vermelho nas mãos.
Fyodor olhou Aku sorrindo.- Boa tarde, caro príncipe
- Boa tarde, eu....não estou lembrando...
O conheço de algum lugar?Akutagawa esperou a mulher enrolar o corte de tecido em um papel e deu as moedas pagando a mesma enquanto olhava para o outro homem.
- Não conhece o maravilhoso Fyodor?
Ele fez uma pequena reverência olhando para Akutagawa com um sorriso de canto nos lábios.
- Mas me admiro poder sair de seu belo castelo
- Eu saio para tomar ar, mas você não é o amigo de Shibusawa?
Ele e meu pai não se entendem, então eu não deveria estar falando consigo, de me der licença.Akutagawa pegou sua compra e saiu dando as costas a Fyodor.
- Mas você não me conhece ainda
E eu sou uma pessoa boa, então
Deveríamos recomeçar, não acha?Ele sorriu indo até Akutagawa devagar. O mesmo estreitou as sobrancelhas e tocou a barriga ao se virar para o homem.
- Não sei quais são suas intenções, mas seja breve, não posso ficar muito tempo na rua sozinho nesse estado.
- Você está grávido?
Oh, desejo felicidade para você e sua futura família.
Espero que governem muito bem esse reino.Akutagawa assentiu acariciando sua própria barriga.
- Obrigado.
Fyodor deu um sorriso olhando ele.
- Sinto que vamos nos encontrar novamente
- É, tenha uma boa tarde.
Akutagawa foi até a carruagem entrando e já sentado olhou para o homem de cabelos escuros como os seus, pensando em suas palavras. Fyodor acenou de onde estava, dando um sorriso.
- Até mais.
A carruagem logo partiu, mas Akutagawa sabia que eles se encontrariam novamente. Ficou olhando pela janela pensativo a viagem toda de volta.
Fyodor se retirou voltando para sua moradia.Novos tempos chegaram, o bebê de Akutagawa estava quase a caminho, e todos no castelo estavam ansiosos para o grande dia, que ainda não chegara.
Dazai estava vestindo longas vestes de cor escura e sorria de forma profunda, segurando na mão de seu amor.- Vamos ser uma ótima família.
Enquanto isso, Shibusawa se perguntava porque Fyodor ainda mantinha aquele segredo, sobre a paternidade de Akutagawa.
O albino foi até a sala de Fyodor, no castelo do mesmo e aguardou que lhe desse atenção. O mesmo estava sentado com as pernas cruzadas e olhando pela janela, aquela afirmação sobre sua paternidade ainda perdurava em sua cabeça.- Meu caro, por qual motivo ainda não reivindicou sua paternidade?
Já está mais do que na hora, não crê?Perguntou Shibusawa indo até Fyodor e tocando seu ombro, tentou fazer sua cabeça para conseguir o que tanto almejava, uma guerra. Fyodor coçou o queixo olhando para Shibusawa.
- Eu penso nisso...mas...
A ocasião não me parece muito viável para tal feito.. o que me diz?Shibusawa estreitou as sobrancelhas não entendendo o porquê, afinal ele seria avô, e Mori estaria distraído demais para impedir o encontro entre pai e filho.
- Para mim parece sim viável.
Seu inimigo deve estar distraído com os preparativos para a chegada do seu neto.O albino deu ênfase no "seu", enquanto ia até a janela do castelo olhando a grama verde do lado de fora. Fyodor levantou batendo em suas vestimentas.
- Eu irei atrás do que tem minha linhagem, se ele é meu filho, deve saber disso.
Shibusawa não perderia a cena por nada, então foi atrás do homem de cabelos negros passando o grande salão.
- Irei consigo, quero ver de perto tal acontecimento.
Fyodor adentrou o castelo de Mori indo até o mesmo, a segurança estava concentrada apenas na parte traseira, não na frente.
- Precisamos conversar.
Mori se virou olhando para Fyodor estreitando uma das sombrancelhas.
- Mas é muita audácia.
Saia daqui!- Acalmaria os nervos se fosse você.
Afinal, se não me deixar falar irei direito ao "seu" precioso filho e conto tudo sem sua autorização
Prefere assim, Ougai?Ameaçou Fyodor com um sorriso de vencedor no canto dos lábios, retirando o pó que se acumulou em alguns móveis, mostrando o quão descuidados eram os servos do outro. Mori puxou ele pelo colarinho fazendo que o encarasse.
- Está me ameaçando?
Fyodor fez cara de paisagem nas mãos do rival, o encarando como se ele, o outro rei não fosse nada.
- E se estiver?
Mori apertou o colarinho dele com fogo no olhar de tanta raiva que se acumulava em seu peito naquele momento.
- Diga o que você tem a dizer, seu rato.
Antes que eu te condene a forca.Fyodor o fez soltar seu colarinho e sacudiu a própria vestimenta como em desaforo ao outro.
- Vim reivindicar o que é meu por direito.
Mori olhou para ele rindo.
- A masmorra?
É o lugar que você nunca deveria ter saído.Fyodor percebeu estar sendo ignorado e resolveu fazer o mesmo, ajeitou sua roupa e foi a procura dos aposentos que desejava encontrar.
- Já que será assim.
Mori olhou para um dos guardas para que esse fosse atrás dele.
Dazai ouviu uma batida na porta e foi até lá abrindo devagar.
- Olá?
Fyodor ignorou Dazai, ele queria falar era com outra pessoa.
Akutagawa estava lendo um livro, sentado em sua cama, escorado em uma almofada com mesmo estofado da cama, em tom beje claro, quando teve sua atenção chamada pelos dois.- O que foi, amor?
Dazai viu Fyodor invadir todo o local e segurou ele tentando lançar pra fora.
- Saia daqui, agora!
Akutagawa reconheceu o homem com quem cruzou da outra vez e interviu pedindo para Dazai o soltar.
- Não, espere.
Ele deixou algo no ar da última vez que nos encontramos, quero saber o que ele tem a dizer.Fyodor olhou para Akutagawa segurando na mão dele.
- Me pediram para manter em segredo, mas.....
Eu sou seu verdadeiro pai.
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El Príncipe de la Mafia
FanficOugai Mori pensando no futuro de sua organização, ou melhor seu reino e por gostar de crianças decide adotar um pequeno bebê como herdeiro da Máfia, esse é o nome de seu reino, já que o rei da Máfia não tem filhos. Ele se encanta por um frágil bebê...