Eu vou ser pai?

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Nota inicial: Acho que o título já diz tudo, está na hora dele saber que será pai, qual será sua reação? Será que irá gostar? Irá rejeitar?
Eu gostei muito de escrever esse capítulo, também espero que goste, e se gostar já deixa seu voto, ele ajuda a crescer as visualizações da fanfics e é muito importante pra que eu continue meu trabalho ^^

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Mori não falou, nem fez nada
Ele ficou calado, ouvindo aquele depoimento de seu filho aquele pouco desapontado pois achava que eles tinham um vínculo paternal para contar tudo, um ao outro, mas só veio a descobrir isso em um momento prelúdio da morte, por fim decidindo.

- O julgamento está cancelado.

Akutagawa sentiu que feriu os sentimentos de seu pai, mas não poderia deixar o pai de seu filho morrer, salvando os demais por consequência.

O príncipe moreno andou até seu pai, tentando um diálogo.

- pai, me perdoa....
Não queria o desapontar, por isso não contei

Mori levantou a mão vendo os executores retirarem os julgados dali, olhando para Akutagawa mais uma vez.

- decida o que fazer com eles.

Ele saiu andando em direção ao castelo, resolver as estratégias.

Akutagawa foi até eles a passos lentos, pensando no que faria durante o curto caminho, mas as respostas não vinham. Ao chegar frente aos três homens os olhou ainda incrédulo pela traição de dois deles, cuja qual um era o responsável pela sua gravidez.

- vocês podem voltar ao seu reino, e nunca mais por os pés aqui

Mori estava no salão principal do castelo, procurando novos métodos surpresas para um novo armamento, pólvora já era do conhecimento de terceiros.

Shibusawa ergueu a cabeça, pois não ia abaixar de forma alguma, virou as costas e saiu andando após ser libertado, seguido por um Atsushi que se quer olhou no rosto do moreno, ele estava mais desapontado consigo mesmo por ter seguido um pai tirano do que com qualquer um.

Dazai não sabia o porque de terem sido libertados, mas sabia que Akutagawa era o responsável por isso, pensou em agradecer, mas sabia que o príncipe deveria estar lhe odiando no momento, então apenas deu as costas abaixando a cabeça como uma despedida antes.

Akutagawa ficou olhando os três partirem e também se retirou para os seus aposentos, colocando a mão na barriga.

Mori terminou de fazer as anotações com um tinteiro e uma pena ao lado, colocando um ponto final e olhando pela janela, vendo aqueles três indo pela mata queimada graças a pólvora atirada naquela região.

Ele ainda tinha sede por vingança, queria o sangue dos três, mas, às palavras de seu filho foram mais fortes.

Alguns meses se passaram arrastando, parecia que não mudavam, que estavam sempre no mesmo mês, mas estava se aproximando cada vez mais da hora.

Akutagawa já portava uma saliente barriga e se sentia mais cansado, sempre teve a saúde frágil, quando não era adotado o motivo era exatamente esse, ninguém queria uma criança doente.
Mas começou a aparentar mais doente, o olhar caído, cansaço, dores no corpo, mal conseguia sair da cama, e seu pai já estava deveras preocupado.

Mori estava andando em círculos pelo salão do palácio, não sabia um médico a quem recorrer, Yosano sairá do reino em viagem pois fora chamada em outro. Até que veio um nome em sua cabeça.
Fukuzawa.
Isso, um velho conhecido de épocas passadas.
Ele então chamou a guarda para que fossem em busca do médico, afim dele o ajudar nessa dura tarefa.

El Príncipe de la MafiaOnde histórias criam vida. Descubra agora