Pais e filhos.

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Akutagawa gelou na mesma hora e sua pele ficou branca pela revelação, que ele não conseguiu absorver bem, quase indo de encontro ao chão.

- O quê?? Estas louco??
Mori é meu pai!

Dazai foi até Akutagawa segurando ele como quisesse o proteger.

- Saia daqui!!!!!

Fyodor levantou às mãos como em rendição e terminou.

- Bom, é isso
Acredite se quiser.
Ougai... não quis expor...você sabe, seria um grande problema.

Akutagawa começou a passar mal nos braços de Dazai, sua cabeça girava e seus pensamentos estavam confusos. Ele realmente via tudo rodar.

- Eu...quero falar com meu pai...Mori...

Dazai segurou o príncipe ordenando que Fyodor saísse dali.
Fyodor saiu do local em pasfos apressados, mas plantou sua semente, agora era questão de tempo.

- Hum, eles terão o que merecem.

Mori ouviu seu chamado que foi efetuado por Dazai, indo na direção do quarto.

- Mandaram me chamar?

Akutagawa estava extremamente pálido, se sentou em sua cama pois sentia que iria cair e olhou direto para o rei a sua frente ao qual chamava de pai, o interrogando sobre a revelação do outro.

- Isso é verídico??
Você...não é meu pai?? ...você é, não é?...

Mori suspirou olhando para seus pés, sem saber o que dizer.

- ......
Talvez...

- Talvez???
Aquele homem entra aqui e joga revelações ao vento, eu estou ...chocado e você me responde talvez??

Akutagawa acabou se alterando e virou o rosto para não olhar para a cara de seu pai. Se é que fosse mesmo seu pai. Mori segurou no braço de Akutagawa suspirando.

- É verdade...sim...desculpe ...

Mori sabia que estava errado, já não sabia o que dizer.

Akutagawa parou de falar, estava sem reação e o ar lhe faltou. O homem que ele sempre chamou de pai, que sempre amou com um, não era verdadeiramente quem dizia ser. Mas como isso aconteceu?
Após alguns minutos de silêncio, onde apenas se ouvia o vento entrando pela janela, Aku se pronunciou novamente.

- Você me roubou?

- Não foi bem....assim
Eu te adotei....

Mori suspirou tocando suas próprias mãos, sabendo que estava em um beco sem saída.

- Por isso nunca falou sobre minha mãe...

Akutagawa se sentou novamente em sua cama e tocou a própria barriga.

- Você é meu pai.
Você me criou quando ele deve ter me jogado fora...você me deu amor e carinho.
As pessoas desse castelo são minha família.

O príncipe lembrou de sua infância, do quanto aprontou com com os serviçais do rei. De suas fugas para brincar com Atsushi. Aquela era sua vida, era sua família, seus amigos.

- Você tinha direito de saber, mas eu acabei por omitir e isso foi péssimo...

Mori se aproximou se ajoelhando próximo a ele, tocando na mão do mesmo.

- Desculpe... Akutagawa...mas você ainda é meu filho.

Akutagawa o olhou com os olhos marejados o fazendo se levantar para abraçar pela cintura, já que ele mesmo estava sentado.

El Príncipe de la MafiaOnde histórias criam vida. Descubra agora