Uma aula para o pequeno príncipe, um amiguinho para o pequeno príncipe

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                      Novo capítulo
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Higuchi sorriu e fez uma leve reverência, sentindo o ruivo a sua frente beijar sua mão.

- Ichiyo Higuchi, encantada

Akutagawa ainda estava nos braços de Kaji olhando a cena com o dedinho na boca.

Tachihara se ergueu, batendo em suas vestes.

- O que uma bela dama como você veio fazer nesse castelo pequeno, se comparado a sua beleza?

Kaji olhou o bebê com a boca suja devido ao que botou pra fora, vendo sua roupa ficar esbranquiçada.

- bebê levado

- fui contratada para tomar conta do bebê

Ela sorriu vendo o mal jeito de Kaji com o pequeno e foi até ele pegando a criança nos braços.

- então esse é Akutagawa, ele é lindo

Tachihara se aproximou, tocando a mãozinha do pequeno príncipe.

- sim, o pequeno aventureiro

Ele sorriu pelo tratamento que deu ao bebê.

Kaji olhou para Higuchi, estendendo uma sobrancelha.

- você precisa de ajuda em algo, senhorita?

Higuchi passou uma lista do que iria precisar e sorriu indo até o quarto do bebê para dar banho no pequeno.

- isso é tudo

Kaji sorriu e saio procurando para providenciar os materiais que ela precisava para dar banho no pequeno.

-ele está tão sujo assim?

Perguntava em sua cabeça, pela lista de materiais.

Era o herdeiro do rei, o que ele imaginava? É claro que o bebê tinha todas regalias, não lhe faltava nada, pelo contrário, sobrava.

Akutagawa fazia festinha para a loira, deitadinho na cama,  mordendo seu pezinho enquanto ela aguardava a volta do outro.

Kaji voltou com tudo da lista em seus braços, olhando para o pequeno ali deitado e riu.

- sapeca

Ele depositou tudo ali próximo, para que ela pudesse pegar as coisas necessárias.

Higuchi agradeceu e começou a despir o pequeno levando até a bacia onde iria lhe banhar, os recursos eram esses, mesmo para a realeza.

- obrigada, pode se retirar se preferir
Eu dou conta

Ela sentia vontade de morder aquela barriguinha, não o fez por achar que ele era muito novinho e podia machucar.

- Eu fico, caso precise de ajuda

Ele respondeu de forma calma e lenta, se escorando na janela devagar, vendo o jovenzinho.

- Ele é fofinho

Higuchi banhou, secou e colocou a roupinha no pequeno logo o erguendo nos braços e levou até Kaji novamente.

- agora está limpinho
[C]Pode tirar a cesta

Kaji o apanhou em seu colo, começando a caminhar com o bebê de forma lenta.

- Vamos brincar, bebê?

- não, ele precisa dormir.

Retrucou a loira contrariando a idéia de Kaji, que pareceu não ouvir.

Tachihara bateu na porta entrando devagar  olhando para a bela moça

- Você não vai jantar?

Higuchi assentiu, só não sabia onde deveria ir, onde os serviçais faziam as refeições alí?

- sim

Ela esperou que ele fosse na frente e foi logo atrás, deixando o bebê com o outro, ele parecia animado com o "tio" Kaji.

Tachihara se encostou, estendendo a mão como se indicasse a direção.

- É só seguir a direita e entrar na primeira porta

Kaji saiu andando com o bebê até o pátio do castelo, se sentando em um balanço com o pequeno.

O pequeno Aku estava crescendo, era chegada hora de começar a aprender, a ter aulas.

Por falta de ensinadores (professores) seus cuidadores ficaram responsáveis por isso também, porém eles não eram o mais recomendável para educar uma criança, e logo isso foi notado.

Hirotsu apareceu na sala criada para os ensinos com um cavalete e um quadro para que o pequeno pintasse.
Pintar quadros antes de aprender a escrever? Bem, era a realeza, o que isso importava?

O pequeno já a beira de seus 6 anos pegou o pincel e começou a rabiscar, seja lá o que ele pintou todos seus cuidadores bateram palmas e elogiaram, quanto mais elogios, mais credibilidade com seu chefe.

Isso se repetiu quando Tachihara começou o pequeno herdeiro a escrever, ou quando Higuchi ensinou etiqueta, mas era uma criança e ele só queria brincar.

Akutagawa deixou seus cuidadores tão cansados que caíram no sono profundo por cima de mesas, tapetes ou uns por cima dos outros. Sozinho o pequeno saiu do castelo sentindo o sol ofuscar seus olhinhos sensíveis, quase nunca o deixavam sair para tomar sol.

Mas ele foi longe demais, indo parar na divisa com o reino vizinho, por suposto inimigo.

O primeiro a ver a criança tão perto foi o também pequeno Atsushi, seus olhinhos brilharam, ele não tinha contato com outras crianças, seu pai não deixava. Mas ele não estava ali naquele momento, se aproximou e os dois garotinhos sorriram como se conversassem sem palavras, Aku atravessou a divisa de reinos e deram as mãozinhas saindo correndo pelo gramado verde, brincaram de esconde esconde e pega pega pela tarde toda, e só então seus cuidadores se deram conta.

Higuchi foi a primeira a acordar e perceber a falta do pequeno, deu um grito em desespero e começou a chorar dizendo que "seu" pequeno estava perdido e que um animal feroz o teria devorado.

Tachihara se pôs a acalmar a loira dando tapinhas em suas costas, tentando um abraço em vão.

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Mais alguns anos se passaram e Aku já estava grandinho suficiente para começar a fugir para fora do reino, ele constantemente atravessava outros reinos e era encontrado em praças, ruelas e feirinhas nas ruas.

Higuchi dava sermões nos guardiões da criança, assim o rei os batizara, mas eles não aguentavam o ritmo do pequeno, lá pelos seus 8 aninhos.

Certo dia, porém...

Shibusawa percebeu a amizade do pequeno Aku com o pequeno Atsu, resolvendo usar seu filho como isca para pegar a criança que seria vítima de sua vingança para com Mori.

O pequeno Aku emanava alegria e diversão, em mesma quantidade que esbanjava astúcia.
Era um menino muito astuto.

Sempre que brincava com o pequeno Atsu, dependendo das brincadeiras, ele vencia.
Não que o outro fosse displicente, mas certamente, Akutagawa possuía dotes nervosos mais avançados que aquele albino.

Mas eram somente crianças, e isso era divertido.

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[C]Nota: Pobre Aku, quem manda ser travesso
Shibusawa vai começar a colocar as garras de fora, o que será o plano dele?

Comenta aí, tem alguma idéia de qual seja o plano?

El Príncipe de la MafiaOnde histórias criam vida. Descubra agora