NARRADORA:---
Dias atrás...
Hope estava no quarto de hóspedes, pintando a parede e ouvindo música, quando sua mãe bateu na porta.
— Entra! — gritou ela enquanto abaixava o volume.
— Uau, isso está muito legal, querida — disse Wanda, olhando em volta antes de se aproximar da cama e se sentar.
— Obrigada. Precisa de alguma coisa? — perguntou Hope, sorrindo, sem tirar o foco da parede.
— Na verdade, eu preciso te contar uma coisa... — respondeu Wanda, parecendo nervosa.
— Você está nervosa. Aconteceu alguma coisa? — Hope largou o pincel e se sentou ao lado da mãe.
— Não... quer dizer, sim, mas nada com que você deva se preocupar.
— Tá bem... então o que foi?
— Preciso esclarecer algumas coisas sobre o seu pai.
— Meu pai? O que houve?
— Querida, Charlie não é seu pai de verdade.
— O quê?! — Hope se levantou, surpresa.
— Se acalme, deixe-me explicar.
— Como assim? Quer dizer que fui enganada por vocês também? — gritou, irritada, fazendo a lâmpada estourar.
— Não é bem assim, filha — disse Wanda, aproximando-se.
— Não é bem assim?! Então me explica.
— Vou explicar se você se acalmar — respondeu Wanda, duramente, fazendo sua filha respirar fundo e soltar o ar pela boca. — Ótimo.
— Agora explica — disse Hope, curta e grossa, sentando-se novamente na cama.
— Quando eu conheci o Charlie, eu já estava grávida de você, minha filha. Eu estava de três semanas — disse Wanda, dando um pequeno sorriso.
MEMÓRIAS:
Wanda acabara de passar pela placa de Forks, que foi iluminada pelos faróis do carro naquela escuridão. Ela dirigia pela estrada a caminho de sua nova casa, onde moraria com seu irmão, que só chegaria na próxima semana devido a problemas com sua ex-namorada maluca.
No caminho até a casa escondida no meio da floresta, Wanda pensava em como cuidaria da criança e se seria uma boa mãe. Também ponderava como contaria à criança que o pai a rejeitou por acreditar que não poderia ter filhos.
Seus olhos, já vermelhos de tanto chorar, doíam, prontos para se fechar por conta do cansaço e da dor de cabeça. Sua mente estava cheia de pensamentos, mas o que não saía de sua cabeça eram as palavras que seu amor dissera — ou melhor, gritara — enquanto ela chorava.
**FLASHBACK:**
— ESSA CRIANÇA QUE ESTÁ NA SUA BARRIGA NÃO É MINHA, SUA MENTIROSA! EU NÃO POSSO TER FILHOS! — gritou ele, quebrando tudo que via pela frente.
— Por que eu te trairia, seu idiota? — perguntou ela, sentada na cama, chorando, com a mão na barriga.
— Eu é que deveria te perguntar isso — disse ele, aproximando-se de forma perigosa.
— Eu sempre fui fiel a você, até mesmo quando tive que ver meu melhor amigo ser forçado a tomar sangue humano, sabendo o que isso faria com ele.
— Vamos mesmo falar sobre o Stefan agora?
— Você não entende, né?! Eu sempre estive ao seu lado, nunca pensei em te trair. Mas quando digo que estou grávida, você me acusa de traição?
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Uma Maximoff Entre Vampiros (Em Revisão E Melhoria)
ParanormalInício:12/09/2023 Encerramento:15/08/2024 [1/2]