Capítulo 9

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            Depois do episódio da toalha vi que era a hora de tomar uma decisão brusca, definitiva, mesmo que ainda não tivesse todo o dinheiro que eu queria no meu esconderijo, já não dava mais para esperar.

Fui à agência dos correios fazer um telegrama.

Fui à agência dos correios fazer um telegrama

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E quando cheguei já comecei a tratar de resolver as coisas que precisava, tomei as providências com os meus filhos...

No dia seguinte chegou resposta do telegrama em minha casa, minha sogra curiosa queria saber a todo custo o que era, mas fui esperta, peguei o telegrama das mãos dela e entrei correndo para dentro de casa e fechei a porta.

                      Quando Pedro chegou de noite, eu mandei as crianças para casa de minha sogra, Pedro achou estranho.

Eu me deitei na cama sem roupa alguma e disse para Pedro me amar, ele não estava entendendo nada, nem era para entender.

Eu me relacionei com o Pedro como se ele fosse o homem mais bonito, mais rico, mais perfeito do mundo.

               Quando terminou ele estava radiante, até sem forças para se levantar, dizendo que queria que aquilo se repetisse por mais vezes, dormimos abraçados.

Era tarde da noite por isso nossos filhos dormiram na casa de minha sogra.

                   Assim que amanheceu, tomei um banho, arrumei rapidamente, abri a porta de casa e sai como era de costume quando ia trabalhar, voltei dei um beijo na testa do Pedro e ele me disse:

-Tenha um bom dia, meu amor!

Eu disse:

-Todos os meus dias serão bons!

Peguei meu dinheiro de tanto trabalho duro nas casas em meu esconderijo, dentro do pinguim de porcelana em cima da geladeira e saí.

Passei em frente á porta de minha sogra e estava tão cedo o meu pequeno João Batista na porta, eu olhei para ele e comecei a chorar, o abracei bem forte e disse:

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Passei em frente á porta de minha sogra e estava tão cedo o meu pequeno João Batista na porta, eu olhei para ele e comecei a chorar, o abracei bem forte e disse:

-Quando você crescer você vai entender, meu docinho!

Agora abraça a mamãe, forte!

Bem forte!

Te amo!

           Corri pela calçada, cheguei á casa de minha mãe e ela me entregou minhas malas que deixei escondidas lá e uma sacola de lanche que ela fez.

                 Ela olhou fundo nos meus olhos e me perguntou se eu tinha certeza mesmo e eu respondi que sim.

Meu pai acabou de colocar as malas dentro do carro e me abraçou, nós entramos no carro e fomos até a rodoviária.

          Seis horas depois eu estava desembarcando na rodoviária do Rio de Janeiro onde Branca e o marido dela me esperava.

As 4 paredesOnde histórias criam vida. Descubra agora