" - inimigos não deviam fazer isso... - sorrio com sua frase e aperto firmemente sua cintura.
- é? - ela concorda com a cabeça enquanto me aproximo cada vez mais - então esqueça que somos inimigos, só por essa noite! - encaro seus lábios, eu queria...
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me levanto da cama quando olho a hora no celular, já eram onze da manhã e eu ainda estava com tanto sono acumulado que parece que não durmo a dias. tomo banho e visto uma roupa confortável só para ficar em casa, não tinha previsão de sair a algum lugar muito menos de ir na gh dos crias. Taylor que me desculpe, mas seu moletom ainda vai ficar comigo por um tempinho. ligo para thur e passo a manhã de call com ele, não fiz nada de interessante o resto do dia inteiro.
{...}
era agora tarde da noite, eu estava assistindo na sala até que o porteiro avisa que um homem estava aqui pedindo para falar comigo. pergunto quem é o porteiro me diz que ele estava afirmando ser meu pai, não sei o que se passou pela minha cabeça nesse momento mas deixo o homem subir, logo ele está na porta.
- oi? - falo, sem esboçar nenhuma emoção.
- não sentiu minha falta? - o homem disse com um sorriso no rosto.
- não, com certeza não. me diga o que quer e some da minha vida de novo, por favor - eu realmente não queria papo com ele, mas queria saber o que ele faz por aqui.
- pelo visto continua sendo ignorante, igual sua mãe - tento fechar a porta em sua cara, mas sou impedida pois ele empurra a porta contra mim, e entra em casa segurando meu braço.
- o que quer aqui, caralho? só fala e vai embora! - falo já perdendo a paciência e soltando meu braço dele.
- eu preciso de dinheiro - reviro os olhos.
- sai daqui - aponto pra porta sem deixa-lo terminar de falar.
- escuta. eu tô muito doente e preciso fazer uma cirurgia, sem essa cirurgia minha doença pode ficar pior, pode me tirar a vida luna! - ele fala fingindo desespero.
- não ligo - o homem arregala os olhos e continua insistindo.
- luna, pelo amor de deus garota. eu posso morrer! e você diz que "não liga"?
- que morra! - eu realmente não aguentava mais esse showzinho, sabia que era tudo mentira e que ele queria dinheiro pra bebidas e drogas.
- você é uma ingrata!
- ingrata? - pergunto irônica - ingrata por que? que porra você fez por mim? an? me responde caralho! ninguém te obrigou a ter filhos, ninguém te obrigou a ficar com a mamãe! e se você fosse ser um merda desse jeito na vida dela, por que você só não a deixou em paz? - minha voz já estava um pouco alterada, minha paciência estava se esgotando.
