Um Amor Improvável

Capítulo 30

- Estou com saudades do Zangado, quero chegar logo em casa. - Falo ansiosa, estamos no carro indo para casa, acabamos de sair do aeroporto e estamos no carro indo para casa.

A lua-de-mel foi maravilhosa, conheci lugares ótimos, comi bem, fiz bastante amor e posso dizer que foi perfeito. Nate é um amor comigo, ele está sendo todo cuidadoso e também um tarado, claro que ainda fico envergonhada com quase tudo, mas tem sido ótimo.

- Aposto que ele vai ficar nervoso quando me ver, vai me culpar por você ter ficado longe, então vai ficar me estapeando. - Nate diz ciumento.

- Amor, o Zangado vai ficar super feliz com a nossa volta. Ele nos ama. - Liguei todos os dias para a Sra. Abry, ela me garantiu que Zangado estava ótimo, que estava comendo e bem.

- Você mima ele, aquele gato maloqueiro. - Nate diz me fazendo rir.

- Amor... - Falo dando um tapinha na perna dele.

Nate está sentado ao meu lado, Benett veio nos buscar no aeroporto, estou com saudades de casa.

- Precisamos arrumar uma gata para o maloqueiro, agora que estamos casados o Zangado vai ficar mais ciumento do que já era. - Nate fala e nego com a cabeça.

- Amor, o Zangado é um neném, ele ainda não precisa de uma companheira. - Falo e Nate nega com a cabeça.

- Ophelia, o Zangado já é um gato adulto. Ele não é mais um bebê, aquele maloqueiro. - Nate diz exasperado.

- Amor, deixa o pobrezinho quieto, aposto que ele vai amar os presentes que eu trouxe pra ele. - Comprei uns petiscos diferentes, dois ratinhos de brinquedo e um chapeuzinho, Nate garante que Zangado não vai querer ficar com o chapeuzinho, mas nunca se sabe.

Chegamos em casa e reparo na pintura, parece que foi refeita, e o jardim também está diferente, está mais bonito.

- Você mandou pintar a casa? - Pergunto espiando para fora do carro.

- Sim, coisa simples. - Nate diz e assinto.

- Ficou ótimo, o jardim está lindo. - Digo ainda olhando tudo.

- Bom. - Nate diz misterioso.

Benett para o carro na frente da porta e Nate sai do carro, ele da a volta e abre a porta do carro pra mim.

- Por qual motivo eu tenho a sensação que a reforma não foi só aqui fora? Em Nathaniel e Seu Benett? - Falo e ambos fazem uma careta.

- Eu só sigo ordens. - Benett fala com cara de paisagem.

- Amor, vamos entrando. - Nate diz e me reboca para a porta de entrada, ele abre a porta e espio para dentro, está tudo diferente e mais lindo do que já era.

- Eu fiz uma reforminha, quer dizer, o pessoal fez, eu dei algumas recomendações e achei que você ia gostar, afinal a casa é sua. Achei que era desnecessário manter a casa toda adaptada, então pedi para trocarem alguns móveis e também para mudarem as cores. - Nate fala, pega a minha mão e quando chegamos na sala vejo um quadro gigante na parede, somos eu e Nate no dia do nosso casamento.

- Nate... - Falo até me emocionando, a foto foi tirada na frente da igreja, e está tão linda.

- Sabia que você ia gostar. Agora essa casa é sua de papel passado. Eu a coloquei no seu nome. - Nate diz e fico surpresa. - Você é minha esposa e a casa sempre fica no nome da mulher, essa é a regra. - Nate diz me abraçando e o agradeço nem acreditando que tenho uma casa.

Trocamos um beijo e nisso escuto um miado estridente, é Zangado.

- Que saudades! - Falo me afastando de Nate e pegando Zangado no colo.