- Amor... ei... - Escuto Nate chamar e abro os olhos.
- Ela acordou, graças a Deus. - Escuto a voz da Sra. Abry
- Você desmaiou, estamos no carro indo para o hospital, fica calma. - Nate diz e olho ao redor.
- Hospital? - Pergunto me sentindo fraca.
- Sim, você já vomitou duas vezes e agora desmaiou. - Nate diz e percebo que estou deitada no banco de trás, ou melhor, estou parcialmente em cima do Nate, a Sra. Abry está no banco do passageiro da frente e Benett guia o carro.
- Isso é um exagero. - Falo achando um exagero.
- Você desmaiou! Nada aqui é exagero. - Nate diz e sinto um gosto ruim na boca.
- Nate, eu devo estar cheirando a vomito... - Eu não escovei os dentes nem nada.
- Calma, já vamos chegar ao hospital. - Nate diz e o que posso fazer!?
- Eu fiz exames tem 2 meses e estou ótima, isso deve ser virose. - Falo baixo.
- No hospital vamos saber se é virose. - Nate diz e assinto.
- E... eu nem comi o lanche. - Falo me lembrando do lanche, mas não sinto ânsia.
- Depois você come... fica calma... está tudo bem. - Nate diz e fico quieta.
Chegamos ao hospital e me sinto melhor, não me sinto fraca.
- Eu vou andando, está tudo bem. - Digo descendo do carro.
- Mulher teimosa! - Nate diz e entramos no hospital.
A Sra. Abry traz minha bolsa e Benett vem conosco.
- Boa noite. Minha esposa passou mal duas vezes e tem uns minutos desmaiou, precisamos de um médico. - Nate diz na recepção.
Rapidamente abrimos ficha e fomos para a sala de espera. Pego uma balinha de menta na minha bolsa e jogo na boca. Peguei o costume de sempre ter uma balinha de menta na bolsa, assim quando chupo Nate em momentos inesperados a balinha tira o gosto de gozo da boca.
Sim, depois de casada tive que adaptar algumas coisas, tenho até calcinha extra que levo dentro da bolsa, afinal nunca se sabe.
- Eu me sinto bem. - Falo guardando a balinha na bolsa, já ofereci para todos.
- Ophelia, você só sai desse hospital depois de ser examinada! - Nate fala sério.
- É melhor fazer algum exame. - A Sra. Abry fala concordando com Nate.
- Tudo bem, mas tenho certeza que não é nada. - Digo exasperada e continuo. - Eu me alimento bem, faço exercícios, tomo dois litros de água por dia, não fumo, não bebo, nem uso nada ilícito. Certeza que é virose e logo passa. - Falo convicta de que não é nada.
- Vamos ter certeza de que não é nada. - Nate diz ainda sério.
Sou chamada e vou com Nate para o consultório de uma médica, ela se apresenta e pergunta o motivo de eu estar ali.
- Ela passou mal duas vezes. No almoço comeu dois hambúrgueres e vomitou tudo, ficou pálida e abatida. Agora no jantar ela comeu sopa e queria mais hambúrguer, mas assim que abriu a embalagem do lanche ela saiu correndo para o banheiro e vomitou, então desmaiou. A Ophelia não costuma comer hambúrguer, ela tem uma alimentação bem saudável, se exercita todos os dias, toma água, não fuma, bebe, ou usa drogas. Ela fez um check-up recentemente e estava ótima. A sim, ela dorme bem, nunca tem dores e nada de anormal. - Nate diz e olho pra ele passada.
- Bom. Vou fazer algumas perguntas básicas. Então a senhora começou a se sentir mal hoje na hora do almoço? A senhora toma algum medicamento? - A doutora pergunta tranquila.
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Um Amor Improvável
RomanceOphelia Castro em uma situação completamente inusitada conhece, Nathaniel Reid, um homem traumatizado e marcado por acontecimentos do passado. Quando a vida deles se cruza o improvável acontece, mudando o destino dos dois para sempre.